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NOVA Pesquisa Genial/Quaest: Lula tem 47% das intenções de voto; Bolsonaro, 42%

Por Levy Teles / O ESTADÃO

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa ao Palácio do Planalto com 47% das intenções de voto ante 42% do presidente Jair Bolsonaro (PL), aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 19.

 

Ainda segundo o levantamento, 6% não irão votar e 5% não sabem. O petista oscilou dois pontos porcentuais para baixo enquanto o atual mandatário oscilou um ponto para cima em comparação à amostra anterior, do dia 13 de outubro.

 

Bolsonaro teve resultados expressivos nas regiões Sudeste e Norte. Se primeira pesquisa, do dia 6 de outubro, o candidato à reeleição e Lula estavam empatados numericamente, Bolsonaro agora está oito pontos acima (47% a 39%). No Norte, o petista aparece nove pontos abaixo enquanto o incumbente aparece nove pontos acima (46% a 44%).

 

A maior vantagem, por outro lado, persiste no Nordeste. 67% dos entrevistados da região dizem que irão votar em Lula ante 25%.

 

A avaliação negativa do governo Bolsonaro se mantém numericamente superior: 39% dos brasileiros dizem que o presidente faz uma gestão ruim ante 36% dos eleitores que consideram a administração positiva. 23% acham a condução regular.

 

Dados da amostra apontam que 93% dos brasileiros já definiram o seu candidato para o segundo turno. 94% dos eleitores de Lula têm certeza do voto e 97% de quem declarou o voto em Bolsonaro não irá mais alterar.

 

A Quaest consultou 2 mil eleitores presencialmente entre os dias 16 e 18 de outubro em 120 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. O registro na Justiça Eleitoral é BR-04387/2022.

 
 

PoderData: Lula tem 52% dos votos válidos; Bolsonaro, 48%

Por Natália Santos / O ESTADÃO

 

O ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT) segue na liderança na disputa pelo Palácio do Planalto com quatro pontos porcentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo pesquisa PoderData, divulgada nesta quarta-feira, 19, o petista tem 52% dos votos válidos ante 48% do atual chefe do Executivo no cenário em que votos brancos e nulos não são considerados.

 

No cenário de votos totais e estimulado, ou seja, aquele em que uma lista de opções de nomes é apresentada para os entrevistados, Lula tem 48% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro alcança 44%. Brancos e nulos somam 5%. E 3% não souberam responder, estão indecisos.

 

Os números do atual levantamento - tanto dos votos válidos quanto dos votos totais - não sofreram mudanças em comparação com a versão anterior da pesquisa, divulgada no dia 11 de outubro. Nesse meio tempo da pesquisa, houve o primeiro debate do segundo turno que ocorreu no dia 17 na TV Bandeirantes.

 

Pesquisa PoderData entrevistou 5.000 pessoas por telefone durante os dias 16 a 18 de outubro de 2022. A margem de erro é de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos e a taxa de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no TSE sob o número BR-08917/2022.

Pesquisa Datafolha: 94% já decidiram voto para presidente e 6% admitem mudar de ideia

Por O Globo — São Paulo 

 

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira mostra que 94% dos eleitores estão totalmente decididos sobre o voto para presidente da República, disputado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). A 11 dias da eleição, apenas 6% admitem mudar de escolha.

 

No levantamento anterior, divulgado na última sexta-feira, 93% diziam estar convictos. Houve, portanto, uma oscilação de um ponto para cima, dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Já o percentual de eleitores que podem trocar de ideia permaneceu o mesmo.

 

A certeza do voto é praticamente igual entre eleitores de Lula e Bolsonaro. Considerando os simpatizantes da candidatura do petista, 94% estão certos da escolha, ante 95% na pesquisa passada. Os convictos de Bolsonaro, por sua vez, somam 95%, sendo que eram 94% no último levantamento. A certeza é menor entre os pretendem votar branco ou nulo: 79% bateram o martelo, e 21% ainda podem reconsiderar.

 

O instituto perguntou aos eleitores voláteis, que podem mudar de opinião, o que eles fariam se alterassem de fato a escolha do voto: 61% dizem que votariam nulo ou branco, 16% escolheriam Lula e 20% votariam em Bolsonaro. Outros 3% não souberam dizer. No levantamento anterior, os números eram, respectivamente, 68%, 16%, 14% e 2%. A escolha por Bolsonaro oscilou dois pontos para cima.

 

Contratado pela TV Globo e o jornal "Folha de S.Paulo", o Datafolha entrevistou entrevista 2.912 eleitores de 17 a 19 de outubro para o levantamento, que tem margem de erro estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos. O número de identificação no TSE é o BR-07340/2022.

As armas de Bolsonaro para conter crise das meninas venezuelanas

Por Vera Magalhães / O GLOBO

 

 

 

Depois da segunda onda de desgaste provocada pelas falas de Jair Bolsonaro a respeito de meninas refugiadas venezuelanas no entorno de Brasília, que em pelo menos três ocasiões o presidente usou para falar em prostituição infantil e relacionar ao que poderia acontecer no Brasil em caso de vitória de Lula, a campanha do PL foi eficiente em buscar temas para mudar o assunto nas redes sociais e partir para o contra-ataque.

 

As armas encontradas não são de todo novas na campanha: a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que tem sido constantemente acionada para reverter gafes e declarações explosivas do marido, e a demonização do Tribunal Superior Eleitoral, um dos "inimigos de sempre", ao lado dos institutos de pesquisa e da imprensa. A reação foi coordenada, em muitas frentes e evocando os dois supertrunfos simultaneamente.

 

A abertura de uma investigação para apurar a existência de um possível "ecossistema de desinformação", como classificou o corregedor do TSE, ministro Benedito Gonçalves, e sua decisão de desmonetizar vídeos com acusações a Lula veiculados por canais, bem como a notificação a empresas de comunicação, a partir de representação da campanha do PT, levaram a que a acusação de que a corte promove censura a conteúdos jornalísticos, preocupação manifestada também por entidades de defesa da liberdade de imprensa, ganhasse corpo nas redes bolsonaristas.

 

O tema serviu para desviar o foco do desgaste causado pela descoberta de que Bolsonaro já havia mencionado as meninas venezuelanas em outras circunstâncias, inclusive sendo mais direto quanto às insinuações de que elas estariam se arrumando para se prostituir.

 

A primeira-dama, que já havia sido acionada para gravar um vídeo ao lado de Bolsonaro pedindo desculpas pelo episódio -- vídeo em que ele cai em contradição ao dizer que a ex-ministra Damares Alves havia investigado o caso em 2020 e constatado que não havia exploração sexual das meninas, quando ele mesmo insistiu em dizer isso, inclusive na última-sexta-feira.

 

Agora, Michelle participou de um culto-comício nesta quarta-feira em que falou em defesa da filha Laura, de 12 anos, que foi tragada pela polêmica ao ser mencionada a título de comparação com as meninas venezuelanas em tuítes nas redes sociais. Michelle se indignou e chorou no culto. Anteriormente, a primeira-dama anunciou que vai à Justiça em defesa da filha.

 

As duas linhas narrativas tiveram êxito em tirar o foco do tema que vinha desgastando Bolsonaro desde sábado. O culto em que Michelle foi a protagonista também teve o condão de neutralizar a Carta aos Evangélicos e o ato organizado pela campanha do PT com lideranças ligadas a denominações evangélicas.

Thomas Traumann: Datafolha aponta para uma reta final de incertezas

Por Thomas Traumann / O GLOBO

 

O novo Datafolha mostra que a eleição presidencial chega na reta final sob a nuvem da incerteza. Faltando 11 dias para o segundo turno, a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) é de quatro pontos percentuais, no limite da margem do empate técnico pela primeira vez na campanha. Na comparação com a semana passada, Lula manteve estabilidade com 49% contra 45% de Bolsonaro, que oscilou um ponto para cima.

 

O estreitamento da disputa é surpreendente por ocorrer num período de notícias ruins para Bolsonaro. Desde o último Datafolha, bolsonaristas fizeram badernas na basílica de Aparecida (SP), o PT intensificou a propaganda negativa na TV e o presidente disse em uma entrevista que havia “pintado um clima” com venezuelanas de 14 anos que ele sugeriu serem prostitutas, sendo obrigado depois a pedir desculpas. No primeiro debate do segundo turno, no domingo na TV Bandeirantes, Bolsonaro foi especialmente mal ao justificar sua gestão na pandemia de Covid. Nada disso, no entanto, afetou o seu desempenho no Datafolha. 

 

O resultado da pesquisa está alinhado ao de outros levantamentos divulgados nesta semana. No Ipec, a distância nos votos totais variou de 9 para 7 pontos percentuais. No Ipespe/Abrapel, a vantagem foi e 8 para 7 e, na Genial/Quaest, de 8 para 5 pontos percentuais. Embora as pesquisas não sejam metodologicamente comparáveis, elas retratam a mesma curva de aproximação dos dois candidatos. 

 

A campanha mais preocupada com as pesquisas é a de Lula. O ex-presidente cancelou uma viagem que faria a Manaus com a senadora Simone Tebet (MDB) para concentrar sua última semana em São Paulo e Minas Gerais. Nesta quarta-feira, Lula lançou uma carta de compromissos com os eleitores evangélicos, segmento fortemente bolsonarista.  

 

A boa notícia para o campo lulista é que Bolsonaro continua sendo o mais rejeitado. Metade dos entrevistados do Datafolha dizem que não votariam pela reeleição, ante 46% dos que recusam Lula.

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