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Centrão está prestes a ter o presidente do Brasil... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2021/05/21/bolsonaro-sera-um-presidente-da-cota-do-centrao.htm?cmpid=copiaecola

Josias de Souza
 

Colunista do UOL

21/05/2021 00h36

Não é que o presidente tem o centrão do seu lado. O centrão é que está prestes a ter o presidente. É sempre melhor a pessoa se arrepender do que experimentou do que não experimentou. Exceto, é claro, queda de avião e filiação ao PP. Mas Bolsonaro já passou por tantos partidos —oito em três décadas— que cogita repetir uma velha experiência. Ensaia um retorno aos quadros do PP. Rebatizada de Progressistas, a legenda é uma espécie de locomotiva do centrão.

De passagem pelo Piauí, Estado do presidente do PP, Bolsonaro flertou com o passado. "Agradeço ao Ciro Nogueira, meu velho colega de Parlamento. Fui do partido Progressistas dele por muito tempo. Ele não está apaixonado por mim não, pessoal, mas ele tá me namorando. Ele quer que eu retorne ao partido. Quem sabe? Se ele for bom de papo, quem sabe a gente volte para lá. Não estou me fazendo de difícil não, é um grande partido."

Por mal dos pecados, Bolsonaro troca afagos com Ciro Nogueira num instante em que a Polícia Federal pede ao Supremo Tribunal Federal autorização para interrogar o dirigente partidário num inquérito sobre corrupção. Ciro é acusado de receber propina de R$ 5 milhões da empresa JBS para levar o seu PP a apoiar a reeleição de Dilma Rousseff ao Planalto em 2014. O senador nega a acusação.

O namoro de Bolsonaro com o centrão obrigou o general Augusto Heleno, ministro palaciano do Gabinete de Segurança Institucional, a executar piruetas retóricas. Na campanha de 2018, Heleno cantava em encontro partidário que, "se gritar pega centrão, não fica um, meu irmão". Agora, o general diz que já não tem a mesma opinião. "Não reconheço hoje a existência desse centrão", ele declara. 

Quer dizer: em política, nada se cria, nada se transforma, tudo se corrompe. UOL

Francamente, Fernando Henrique - Carlos Graieb

lula fhc

 

Concordo plenamente com Roberto Freire, o presidente nacional do Cidadania, quando ele diz que o encontro entre Fernando Henrique Cardoso e Lula foi um grave erro político. 

Não para Lula, é claro, que nesta semana se declarou candidato às eleições de 2022 (como se precisasse). O capital político do petista aumenta cada vez que ele recebe o aperto de mão – ou soquinho, ou cotovelada, ou seja lá o que as pessoas fazem para se cumprimentar no meio da pandemia – de alguma figura representativa.

No caso específico da foto com Fernando Henrique, ela ajuda o petista a ocupar uma faixa no centro do espectro político. Sendo a política, em certa medida, uma briga por espaço, isso atrapalha o surgimento de uma terceira candidatura, moderada, para a disputa do ano que vem. Como FHC tende a ser um dos fiadores de uma candidatura desse tipo, caso ela (oxalá!) venha de fato a surgir, já fica posta desde já uma incômoda ambiguidade. Como se o tucano dissesse: “Eu vou apoiar esta figura aqui, mas o Lula também serve”.

É muito cedo, cedíssimo, para esse tipo de acomodação. Vou repetir palavras que escrevi anteriormente, em outro espaço: o centro moderado (não o Centrão oportunista) precisa ser radical. Ele só vai ter relevância se virar posição de combate no debate público e nas redes sociais. É preciso enfrentar sistematicamente os adversários à direita e à esquerda, inclusive empurrando-os mais e mais para os extremos, se necessário. 

Se for visto como inerte, o centro já era. Se for visto como um poodle abanando o rabinho no meio da guerra, o centro já era. Se parecer que está disposto a uma acomodação quando o jogo nem começou – bem, nem vou repetir. 

Até me atrapalhei com a digitação algumas vezes antes de conseguir escrever esta frase direito, mas quem está certo, neste momento, é Ciro Gomes. Ele vem batendo em Lula sem piedade, sem hesitação. Nem é preciso dizer que também bate em Bolsonaro. E porque haveria de ser diferente? 

A esta altura dos acontecimentos, em maio de 2020, só há motivos racionais para querer ver Bolsonaro longe do poder. Ele é tosco, incompetente, destrutivo, autoritário, perigoso. 

Da mesma forma, só a falta de imaginação explica que alguém deseje ver o PT de volta ao Planalto. O mensalão e o petrolão corromperam o partido até a medula dos ossos. A Lava Jato meteu os pés pelas mãos no afã de prender Lula, mas não fez nada de errado na hora de coletar as provas que flagraram o partido em ampla e irrestrita gatunagem . Essas provas podem ter perdido validade no mundo jurídico, mas continuam sólidas no mundo dos julgamentos políticos. 

Além das culpas do passado, o PT também está repleto de ressentimento (injustificado). E o ressentimento é um dos piores motores da ação política. Não acredito por um instante quando Lula faz aquela cara de quem está acima de buscar revanches. Gleisi Hoffmann nem procura disfarçar. 

Francamente, Fernando Henrique. Disseram que você era um sábio. Nesse caso, em vez de fazer fotos ao lado de Lula, você deveria estar por aí em busca de um bom candidato, como aquele filósofo da Antiguidade que andava pelas ruas com uma lanterna nas mãos, dizendo estar à procura de um homem honesto.  ISTOÉ

Após perder vice de São Paulo, DEM chama Doria de ‘despreparado’ e ‘inábil politicamente’

Lauriberto Pompeu/ BRASÍLIA / O ESTADO DE SP

14 de maio de 2021 | 13h52

ACM Neto. Foto: Denise Andrade/Estadão

O presidente nacional do DEM, ACM Neto, criticou nesta sexta-feira (14) a saída do vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, do partido para se filiar ao PSDB. Em nota, ACM Neto faz duras críticas ao governador paulista João Doria (PSDB). “A postura desagregadora do governador de São Paulo amplia o seu isolamento político e reforça a percepção do seu despreparo para liderar um projeto nacional”, escreveu o presidente do DEM.

Aliados em todas as eleições presidenciais, desde 1994, o PSDB e o DEM travaram nas últimas semanas uma “guerra fria” em busca de protagonismo para a disputa de 2022. O embate passa pelo palanque em São Paulo e opõe os antigos parceiros. O presidente do DEM, ACM Neto, já havia avisado Doria que, se ele insistisse em filiar Garcia ao PSDB, as negociações entre os dois partidos para 2022 estariam encerradas.

Garcia era do DEM, mas se filiou nesta sexta-feira, 14, ao PSDB. O movimento de Doria, que quer fazer de seu vice o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, em 2022, contraria ACM Neto.

Como mostrou o Estadão, o projeto presidencial de Doria também enfrenta resistências de dirigentes tucanos. Além disso, de uns tempos para cá, o DEM tem indicado que não vai endossar a possível candidatura do governador à sucessão do presidente Jair Bolsonaro.

O DEM conta com dois nomes que podem entrar na briga pelo Palácio do Planalto: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG).

Leia a íntegra da nota do Democratas:

“A mudança do vice-governador Rodrigo Garcia para o PSDB é fruto de uma inexplicável imposição estabelecida pelo governador de São Paulo, João Doria, cuja inabilidade política tem lhe rendido altíssima rejeição e afastado os seus aliados.

A postura desagregadora do governador de São Paulo amplia o seu isolamento político, e reforça a percepção do seu despreparo para liderar um projeto nacional. O momento pede grandeza e compromisso dos homens públicos com o país. Não é hora de dividir, mas de agregar. O Democratas defende a união de forças, e que se deixem os interesses pessoais de lado.

Certos de que o PSDB possui lideranças e quadros nacionais que são capazes de colocar os objetivos comuns e os sonhos para o futuro do Brasil à frente de projetos pessoais, o Democratas espera preservar a longa história de parcerias construída com o partido.”

Reinventar, articular, reconstruir

Marco Aurélio Nogueira, O Estado de S.Paulo

22 de maio de 2021 | 03h00

O melhor seria passar um pano em tudo e começar de novo.

Só que é impossível. Sociedades, Estados, sistemas políticos, instituições, acumulam pó e sujeira, mas não podem ser limpos com panos e detergentes comuns. Requerem recursos e ingredientes que não se encontram no mercado. E que, hoje, nesse Brasil que está deixando de ser tão brasileiro, fazem uma falta lancinante, que machuca e faz sofrer.

Falta-nos, antes de tudo, uma ideia de sociedade futura. Como queremos viver, para além da obviedade de que queremos todos ser felizes e bem tratados, ter um Estado eficiente e instituições que se façam respeitar e regulamentem a vida? Queremos justiça e igualdade (entre gêneros, etnias, orientações sexuais e classes), mas não há pistas de como isso poderá ser alcançado. Reivindicações e desejos saltam na vida cotidiana, mas os atores políticos não sabem como agarrá-los.

Com qual economia, para começo de conversa? Uma pujante, consciente de suas possibilidades, disposta a incluir o País no sistema de intercâmbios internacionais, capaz de gerar renda e empregos, de adotar a sustentabilidade como critério estratégico, de aceitar o Estado como regulador ativo? Ou uma perdulária, sem produtividade, voltada para si, sem tecnologia incorporada? Uma economia atenta aos imperativos categóricos do planeta, a começar da agenda climática e ambiental, ou caolha, dedicada à destruição da natureza, ao desmatamento predatório, à conquista da terra como bem a ser explorado sem cautela e sem interesse coletivo?

Não temos um projeto para revitalizar a Federação, equiparar minimamente Estados e municípios, dar a cada um deles as condições necessárias para progredir. O País está manco, caminha claudicando.

Não temos um plano para recuperar os sistemas vitais, a educação, a saúde, a assistência – a proteção social. Tudo nessas áreas é imperfeito, deixa a desejar, as carências estão expostas à luz do dia, sem que saibamos como abordá-las.

Falta-nos um projeto de Estado, um padrão de governança que tenha estabilidade e produza resultados, que valorize e blinde as instituições contra aventureiros autoritários, ideólogos reacionários, redes irresponsáveis, negacionistas contumazes, oportunistas, corjas de malfeitores que só pensam nas vantagens a obter, que são ignorantes da sociedade existente. Estamos sentindo na pele as consequências do desvario que nos acometeu em 2018 e possibilitou a eleição de uma cúpula de estroinas perversos.

É assustador constatar que estamos assim apesar de possuirmos recursos técnicos, intelectuais, culturais e políticos para reinventar o Brasil. Vivemos como se dependêssemos de um milagre celestial, de uma explosão popular ou das conclusões de uma CPI no Senado. Por que nossos políticos preferem se entregar ao jogo miúdo da pequena política, a lançar granadas de baixa potência e que não atingem o alvo, optando por privilegiar seus interesses partidários, regionais, ideológicos, em vez de oferecer algo consistente à sociedade?

Quero crer que isso se deva a alguns fatores.

Primeiro, nossos políticos não têm dimensão intelectual. Não falo de formação escolar ou de diplomas, que todos os exibem a mancheias. Falo de capacidade de compreender o mundo, a sociedade em que atuam, os cidadãos que os elegem. Nesse ponto, falta-lhes o fundamental. Ética pública democrática, domínio da linguagem, generosidade cívica, comunicação. Em muitos falta também honestidade.

Segundo, os partidos vivem em crises que se sucedem sem interrupção e os impedem de atuar como entes coletivos, que saibam disputar o poder sem virar as costas para a sociedade e com coesão suficiente para que sejam confiáveis para o eleitorado. Ora se estapeiam em brigas internas fratricidas, ora se arrastam para obter os apanágios e as prebendas do governo de plantão, ora se entregam aos mandachuvas de sempre, incapazes de confrontá-los ou ponderar sua imprescindibilidade. Gostam de polarizações simplificadoras, da posição confortável de repetir mantras surrados, como se servissem para todo o sempre.

Terceiro, a base do que mais nos falta: capacidade de articulação nacional e democrática. O provincianismo e o tribalismo político predominam. Hoje se admite que em 2022 se vai repor a polarização que nos atazana a vida desde 2018. Fala-se em “terceira via” como se fosse mágica, mas pouco se faz por ela. Não se reconhece que o polo Lula é superior em tudo ao polo Bolsonaro e que, portanto, não se deveria bater em Lula e nos petistas, mas, sim, forçá-los ao entendimento amplo. O PT poderá voltar ao governo, por que não? Tudo terá de ser processado para que o País renasça. Por todos, incluídos Lula e o PT. Sem isso será mais do mesmo.

Lula e o PT, afinal, não são os únicos jogadores e é muito fácil atribuir a eles a responsabilidade pela não existência do que poderia reconstruir o Brasil e unificar os brasileiros. É fácil, mas é um equívoco, que somente serve para ocultar a incompetência que grassa entre os demais jogadores.


PROFESSOR TITULAR DE TEORIA POLÍTICA DA UNESP

O que ainda explica o grande apoio a Bolsonaro nas pesquisas?

Um dos mais antigos e respeitados professores de Ética e Filosofia Política da USP e ministro da Educação de Dilma por alguns meses, Renato Janine Ribeiro é um homem de esquerda clássico com afinidades antigas com o PT e o lulopetismo.
Pois até ele se assusta, em seu último artigo no Diário do Centro do Mundo, a seu jeito muito respeitoso, com o que chama de mistério do apoio resistente de mais de 30% a Jair Bolsonaro nas pesquisas. Apesar de todos os motivos para se desconfiar que ele deveria estar na lona.

Bate Lula no primeiro e no segundo turnos, em arredondados 34 a 30% e 43% a 40%, respectivamente, e larga distância de todos os outros. Ciro Gomes, o mais próximo dos dois, tem risíveis 6% na simulação de primeiro turno e vai menos pior na simulação de segundo turno: 35% a 43% contra Bolsonaro e 28% a 38% contra Lula.
O professor mais especula que assevera diante do que para ele só confunde: por que tanto apoio ainda diante do balanço desastroso de mortes da pandemia, da vacinação capenga e da economia inepta?
— Como é que um governo que governa tão mal está firme assim? E como é que ele pode até mesmo ser reeleito?
É todo dúvida sobre as causas e só arrisca uma: a falta de uma oposição vigorosa, que perdeu tempo por apostar só em Lula, fracassou com Haddad na eleição passada e não pôde se fortalecer nas ruas, durante a pandemia. Sobra um pouco de culpa para a imprensa e "seu histórico de hostilidade contra o PT".
Talvez ele fosse mais bem sucedido no seu esforço de entender a força de Bolsonaro se ele se permitisse fazer a mesma pergunta a respeito de Lula: o que explica que o ex-presidente ainda tenha também um terço do eleitorado depois de ter ido à lona por outro tipo de desastre?
Se ele juntasse essas duas nêmesis dos nossos últimos desastres em 20 anos de descaminhos, certamente elucubraria melhor sobre a estranha disposição da sociedade para com os dois.
A pergunta correta talvez fosse: por que Bolsonaro e Lula ainda têm o apoio de quase um terço do eleitorado cada um, apesar de seus desastres respectivos na vida nacional, a ponto de devastarem ambos a paisagem política de alternativas?
A resposta mais óbvia é que um explica o outro. O apoio ao primeiro traduz a rejeição ao segundo, e vice-versa. 
O terço da população talvez queira um para evitar o outro. Vice-versa. Aquele negócio: o eleitor vota no capeta para evitar o demônio e pode votar no demônio para evitar o capeta.
Muito parecidos na forma de atuação populista, nos apoios e ódios que mobilizam no confronto com as instituições, eles exercem forte afinidade ou antipatia. São como imãs catalisadores de tudo o que a sociedade ama ou odeia. 
Mais odeia, já que mobilizar o ódio tem funcionado muito melhor em política que as boas intenções.
Bons exemplos são os adversários que, por razões parecidas, atraem: o Congresso, o Judiciário e a Imprensa. São três instâncias odiadas que eles escolheram como inimigos e cujas tentativas de combate ou controle sacodem as arquibancadas.
É bem possível que, na cabeça do cidadão médio, se o Congresso, o Judiciário e a Imprensa estão contra eles, alguma virtude eles devem ter. Ao contrário, se o apóiam, algum conluio deve estar a caminho.
No caso do Judiciário e do Congresso, eles vêm arranjos e maracutaias, nesta ordem. No da imprensa, manipulação e distância da pauta que lhe interessa e em que acredita.
(Veja-se a ampla cobertura do Jornal Nacional sobre a operação policial no Jacarezinho que deixou 28 mortos. Para o cidadão médio que está menos para rede social do que para o sofá da sala depois de uma dura jornada de trabalho, as imagens de traficantes empunhando fuzis em fuga não batem no seu conceito de chacina de inocentes, que o jornalístico, como todos os outros, emulam.)
Na sua tentativa de interpretação de um lado só, o professor repete o que vem sendo muito comum de restringir o apoio de Bolsonaro à extrema direita, que, segundo diz, "conseguiu uma reverberação que nem no regime militar teve".
A seu jeito elegante, não a chama de reacionária e nem fascista, como é praxe na oposição mais radical a Bolsonaro. Mas aí, como bem lembra Ciro Gomes nesse trecho da entrevista em que arredonda sua estratégia contra o petismo, é preciso lembrar que a população que votou nos dois é quase a mesma. 
Lula, Dilma e Bolsonaro tiveram votos da maioria da população, com marca arrasadora de 70% dos votos ou mais dos principais estados, Rio, São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul.
— Ora —pergunta o pedetista—, querem dizer que a grande maioria do povo de São Paulo que consagrou Lula no passado e Bolsonaro no presente é toda fascista?
 

Como levaram para as urnas o espectro da sociedade de direita à esquerda, mais certo é dizer que ambos tinham e continuam tendo amplo apoio na maior parte do eleitorado, de difícil configuração e explicação, sem cometer erros graves.
Atribuir a Bolsonaro mais apoio no capital, como é comum nesse tipo de argumento e o professor Janine sugere, é negar o quanto de apoio Lula arrastou no meio. E se campanha hostil de imprensa fosse determinante para derrubar um candidato, Lula não teria sido eleito em 2002 e 2006 e nem Bolsonaro em 2018.
Melhor encapsular tudo, como tento, na aversão da maioria ao inimigo comum de ambos, as instituições deterioradas e militantes das quais seus respectivos mitos — Lula e Bolsonaro — lhes saem mais vítimas que cúmplices. 
Uma sociedade altamente conservadora que votou, vota ou votará nos dois pela capacidade de garantirem sobrevivência e bem estar. 
E, claro, competência para dobrar os inimigos que ela adora odiar: Congresso, Judiciário e Imprensa.

PS - Depois de enviada a coluna, na noite dessa quarta-feira (12/5), o DataFolha divulgou sua nova pesquisa com resultados bem diversos: Lula  bate Bolsonaro em 41 a 23 no primeiro turno e 55 a 32, no segundo. Em sendo certos os números, não invalidam de qualquer forma o argumento de que ambos ainda têm apoios surpreendentes, apesar de suas histórias
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