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Com apoio de FHC, PSDB fecha posição pelo impeachment da presidente Dilma

Integrantes da cúpula do PSDB fecharam na noite desta quinta-feira posição a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Até aqui, algumas das principais lideranças da legenda vinham demonstrando falta de sintonia em torno do tema. O encontro realizado em Brasília contou com a participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, dos seis governadores da legenda e lideranças do partido da Câmara e do Senado.

"São suficientes pelo seguinte: o impeachment, como foi dito pelo vice-presidente Michel Temer em seu livro a respeito do assunto, e outros juristas e os que subscrevem o pedido também, é um processo jurídico-político. Obviamente, você desrespeitar reiteradamente a Lei de Responsabilidade Fiscal, tendo em vista benefícios eleitorais, é uma razão consistente", afirmou Fernando Henrique.

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A grande obra de Dilma

Depois de garantir o pior desempenho da economia desde 1990, quando o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 4,35%, a presidente Dilma Rousseff adiciona mais uma grande marca a seu currículo, produzindo a maior inflação em 12 anos. Em novembro de 2002, a taxa acumulada em 12 meses chegou a 11,02%, como consequência de uma campanha eleitoral conturbada, muita especulação, fuga de capitais e enorme pressão sobre o câmbio. No mês seguinte, a alta de preços arrefeceu e o número final foi de 9,30%. Apesar de tudo, naquele ano a produção cresceu 2,66%. O contraste em relação ao ritmo da atividade é inegável. Quando sair o balanço econômico de 2015, ninguém se surpreenderá se o PIB tiver diminuído 3,50% ou até mais. O desastre geral já aconteceu. Nos 12 meses terminados em novembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou 10,48%, e o resultado final do ano, tudo indica, permanecerá em dois dígitos. Basta uma taxa de 0,40% em dezembro para se alcançar 10% em 2015.

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Dilma inventa um vírus, um ovo que pica, uma doença, um caos…

Vivemos em tempos de múltiplas barbáries — inclusive a do discurso. No sábado, em Recife, a presidente Dilma lançou, com 13 anos de atraso — refiro-me ao período em que o PT está no poder — um programa de combate ao Aedes aegypti, o mosquito que transmite os vírus da dengue e da chikungunya e o Zika vírus, que, tudo indica, está ligado ao surto de casos de microcefalia que se espalha especialmente pelo Nordeste, particularmente grave em Recife.

Não existe coisa fácil com Dilma Rousseff. Se alguém pedir que ela declame “Batatinha quando nasce”, fiquem certos de que a operação vai se perder em algum abismo da sintaxe. Não duvidem de que ela é capaz de se perder nos desvãos do ritmo, o que lhe dará tempo de fazer uma pausa para refletir em voz alta: “Mas o que é a batatinha?”.

Foi assim que ela já nos premiou com o lirismo da mandioca, que nunca mais será a mesma depois daquela reflexão.

Muito bem! No sábado, ela resolveu dar uma aula de Zika vírus. O vídeo segue abaixo. O trecho que transcrevo depois dele está entre 8min42s e 8min56s.

 

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Leiam o que disse a presidente: “Porque o mosquito transmite essa doença porque ele coloca um ovo. Esse ovo tem o vírus que vai transmitir a doença”

Entenderam? Dilma inventou o ovo que pica!!! Dilma inventou o ovo que voa! Alguém passou a esta senhora um briefing informando que o mosquito, macho ou fêmea, se alimenta de néctar. Mas a fêmea tem uma dieta adicional: sangue, necessário à maturação dos ovos.

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O ministro que melhor convém

As notícias dos últimos dias focaram-se no recebimento da denúncia por crime de responsabilidade pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, com a consequente deflagração do processo de impeachment (da presidente da República), bem como nas estratégias e ações arquitetadas pelo Planalto para tentar barrar o processo.

Como parte do plano estratégico, segundo declarou à imprensa o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, seria intentado mandado de segurança (no STF) visando a anular o recebimento da denúncia por Cunha, sob o argumento de “abuso de poder”, visto que sua decisão fora, supostamente, motivada por revanchismo.

A ação, encampada pelos deputados petistas Paulo Teixeira (SP), Paulo Pimenta (RS) e Wadih Damous (RJ), acabou proposta às 16 horas de quinta-feira 3/12, sendo registrada como MS 33921 e distribuída à relatoria do ministro Gilmar Mendes pouco menos de 20 minutos depois.

Vale esclarecer que, conforme previsto pelo artigo 548 do Código de Processo Civil (CPC), combinado com o artigo 66 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal (RISTF), a referida ação foi regularmente distribuída por sorteio eletrônico aleatório.

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Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão elege nova diretoria

CAQRMEN DUMAR

Carmen Lúcia Dummar foi eleita, na manhã de ontem, presidente do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado do Ceará (Sindatel). Ela é a responsável pela coordenação da rádio Tempo FM e já preside a Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acert).

A eleição contou com a presença de representantes de 64 empresas associadas e da vice-presidente da Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert), Mônica Pereira. Lídio José Fernandes Ferreira foi eleito o vice-presidente do sindicato.

A presidência estava vaga desde outubro por causa do falecimento do então presidente, Edilmar Norões. Pelo estatuto do Sindatel, deveria assumir o vice, Jaime Machado da Ponte Filho. Porém, alegando motivos empresariais, ele abdicou do cargo. OPOVO

Governo faz besteira ao judicializar a questão em vez correr em busca dos votos

Edson Fachin, ministro do STF, concedeu uma liminar contra parte do rito do impeachment sem anular decisão nenhuma tomada pela Câmara. Até o dia 16, quando o STF vai julgar os pleitos do PCdoB expressos numa Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), está tudo congelado.

Nesta terça, o partido pediu também que o Supremo concedesse liminar contra o voto secreto para a eleição da comissão especial e contra a formação da chapa alternativa. Conseguiu a suspensão temporária apenas da primeira decisão.

A liminar é uma vitória do governo? Será que o Planalto acerta em fazer a aposta no tapetão? Sinceramente, acho que não. E explico por quê.

Como todos sabemos, não é a primeira vez que o Supremo é acionado depois que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu início à tramitação da denúncia.

 

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Tenho pra mim que o governo comete um erro brutal ao patrocinar essas investidas no Supremo, transformando a questão do impeachment numa guerra judicial — no caso, a única guerra razoável é pelo voto.

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