Com apoio do Sebrae, produtor de flores inova no Cariri
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O agricultor familiar Vitor Alves Pinto é o que se pode chamar de um típico empreendedor de sucesso. Ele começou a sua atividade profissional como empregado numa pequena horta de hortaliças. Mas, já em 2005 decidiu sair e montar o seu próprio negócio, mas noutro setor: o de flores e plantas ornamentais. Ele foi motivado principalmente pelo fato do Cariri ter potencial para o desenvolvimento desse setor, como clima adequado, solos férteis, água e sol durante o ano todo. Tão logo montou o próprio negócio, no Sitio Mata dos Lima, zona rural de Barbalha, ele tratou de se associar à Cariri Flora – Associação de Produtores de Flores e Plantas Ornamentais do Cariri, que tem sede na cidade do Crato. Mas, como a atividade era novidade para ele, teve muitas dificuldades no início, principalmente por falta de conhecimento, tanto da produção como da gestão do negócio.
‘Ciro ataca PMDB para ser notado’, diz Padilha
O ex-ministro Eliseu Padilha desenvolveu uma tese sobre a compulsão de Ciro Gomes de atacar o PMDB e os peemedebistas. “O retrato que ele passa, quando obstinadamente agride a todos os peemedebistas, é o de quem pensa que o PMDB é grade de manicômio, na qual ele procura subir para ser notado.” Em entrevista concedida há cinco dias, Ciro disse que tem alertado Dilma Rousseff e Lula “que é um erro grosseiro, que beira a irresponsabilidade, colocar esse lado quadrilha do PMDB na linha de sucessão.” Referia-se ao vice-presidente Michel Temer e ao presidente da Câmara Eduardo Cunha. Ciro referiu-se ao próprio Padilha como “Eliseu Quadrilha”. E o ex-ministro peemedebista: “Tenho 50 anos de vida pública e, ao contrário do que ocorre com ele, hoje não respondo a nenhum Inquérito ou processo, nem tive nenhuma condenação criminal. O debate com este indivíduo está sendo travado pelo PMDB no campo judicial, onde vai se intensificar.” Padilha saiu em defesa do amigo vice-presidente da República: “Michel Temer, não tem nenhuma vinculação pessoal com ninguém que esteja sendo investigado ou acusado em qualquer das operações da Polícia e do Ministério Público Federal.” JOSIAS DE SOUZA
Regras liberam pré-campanha
Flexibilização da “pré-campanha”. O termo não aparece no texto das novas regras eleitorais, que entram em vigor já na eleição de 2016, mas é uma das mudanças que chamam a atenção na lei aprovada em setembro de 2015. A partir de agora, desde que não façam “pedido explícito de voto”, as ações de pré-candidatos para “exaltação das qualidades pessoais”, que antes podiam ser consideradas “propaganda eleitoral antecipada”, não constituem mais crime eleitoral. Sem proibição clara sobre o lançamento de páginas na Internet contendo informações sobre as ações de pré-candidatos, o site “Juntos por Fortaleza”, que destaca aspectos da gestão do prefeito Roberto Cláudio (PDT), não seria classificado como propaganda antecipada e, portanto, crime eleitoral. De acordo com a Procuradoria Regional Eleitoral do Ceará, “não é considerado errado, mesmo um site inteiro”.
Nordeste tem maior alta da inadimplência em novembro
Do G1, em São Paulo
Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o crescimento generalizado da quantidade de pessoas negativadas nas regiões analisadas reflete o difícil cenário macroeconômico visto nos últimos meses, com piora dos índices de emprego e aperto inflacionário. "O encarecimento do crédito associado à alta dos preços diminui o poder de compra do consumidor, que não consegue achar espaço no orçamento para pagar dívidas", diz o presidente.
O vale-tudo de Dilma
A presidente Dilma Rousseff arregimentou uma legião de especialistas em direito – professores, advogados e juristas – para rebater os argumentos do pedido de impeachment contra a petista. Em encontro no Palácio do Planalto, esse exército de 30 estudiosos, perfilado diante da presidente, apresentou as armas com as quais o governo pretende desmoralizar a petição apresentada pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal. “Ela precisou de 30 juristas para responder à nossa petição”, observou Reale Júnior, que considerou essa inusitada mobilização um “elogio”.
De fato, chama a atenção o esforço de Dilma para dar a impressão de que existe um consenso entre os juristas de todo o País segundo o qual o pedido de impeachment, pelos motivos alegados, é um absurdo e que seus peticionários são apenas operadores a serviço de golpistas. Nada mais falso.
O impeachment
O governo petista desconhece o princípio lógico da não contradição. Suas atitudes são contraditórias entre si. Não em poucos casos denotam completa falta de sentido. Não é, pois, de estranhar que suas políticas primem pela desorientação mais extrema. A ausência de pensamento é seu norte. Os argumentos utilizados contra o impeachment chegam a ser risíveis. Alardeiam como sendo um golpe um instituto de nossa própria Constituição.
1.º – Se o impeachment é golpe, os golpistas são os petistas, a começar pelo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, que defendeu o impeachment dos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. O mesmo vale para o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro, que até em artigo publicado na Folha de S.Paulo também defendeu o impeachment de Fernando Henrique. Não sem razão os senadores Lasier Martins e Ana Amélia Lemos demonstraram no Senado, ao divulgarem esses fatos, a sua mais total indignação.
2.º – Não faltam petistas disfarçados de intelectuais, ou vice-versa, que apresentam como pretenso argumento a suposta ingovernabilidade resultante do processo de impeachment. Só que a ingovernabilidade foi produzida pelo atual governo. Nela já vivemos. Ora, o impeachment do presidente Fernando Collor terminou por resolver um problema de ingovernabilidade, assumindo o seu vice, Itamar Franco, que realizou um governo de unidade nacional. Lá se originou o Plano Real, elaborado pela equipe de seu ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que o concretizou quando se elegeu presidente. Saiu um novo Brasil, que assentou as bases, aliás, do primeiro mandato do presidente Lula.