Nova escola de excelência educacional é inaugurada em Morrinhos, na Região Norte
Os jovens estudantes da localidade de Sítio Alegre, no município de Morrinhos, estavam em êxtase quando participaram, juntamente com o governador Camilo Santana, da inauguração da Escola Estadual de Ensino Médio (EEM) Maria José Magalhães, além da assinatura de ordem de serviço para um Centro de Educação Infantil (CEI). “Esta é minha terceira vez nesta cidade, a minha primeira como governador, e este momento está carregado de significados. A cidade de Morrinhos era o 175º lugar nos índices educacionais no Estado. Atualmente, ela desponta no 12º lugar do ranking da educação. Nós sabemos que não há mudanças realmente transformadoras se não investirmos na educação. Portanto, é com bastante alegria que venho para atender a um compromisso firmado depois de um pedido dos moradores de Sítio Alegre”, salientou o governador.
Antes matriculados na Escola de Ensino Médio Carminha Vasconcelos, também em Morrinhos, os alunos de Sítio Alegre estudavam em um prédio cedido pelo município na localidade com uma estrutura improvisada, passando a contar agora com um espaço adequado ao ensino e à aprendizagem.
Parlamento e sua História recebe mais de 4 mil estudantes
Memorial Deputado Pontes Neto> Foto: Dário Gabriel>
O projeto Parlamento e Sua História, desenvolvido pelo Memorial da Assembleia Legislativa do Ceará Deputado Pontes Neto, recebeu, em 2015, 4.397 alunos de 113 instituições de ensino. Desse total, 2.195 na parte da manhã e 2.202 estudantes à tarde. Por meio de visitas agendadas, os jovens de escolas públicas e privadas do Estado conhecem de perto a história do Parlamento cearense. O objetivo é despertar o interesse pela educação política, ampliando também a compreensão da importância dos poderes constituídos, com ênfase no Poder Legislativo. No roteiro, atividades no Auditório Murilo Aguiar e visitas ao Plenário 13 de Maio, à FM Assembleia, à Biblioteca e ao Espaço do Povo. Os estudantes recebem ainda explicações dos deputados sobre o funcionamento da Casa Legislativa, que oferecem informações sobre o processo de elaboração e tramitação de leis, das comissões técnicas e realização de audiências públicas.>
Biblioteca da AL realiza 366 empréstimos de publicações
Foto: Marcos Moura>
O livro “O que é virtual?”, de autoria Pierre Levy, e “Memorial de Maria Moura”, de Rachel de Queiroz, estão entre as publicações mais procuradas na Biblioteca César Cals de Oliveira da Assembleia Legislativa, em 2015. De acordo com a coordenadora Tereza Raupp, foram 366 empréstimos no ano passado e, no livro de freqüência, constam 1.280 assinaturas, média de 106 por mês. “Mas nem todos costumam assinar o livro”, diz a coordenadora, para quem o número de frequentadores é bem superior.>
A biblioteca trabalha com Sistema de Automação de Bibliotecas (Siabi), software para gerenciamento, o que facilita os empréstimos e as busca ao acervo. No período, foram catalogados 93 livros e recebidos 105. Já 1.575 pessoas utilizaram os computadores, “o que representa uma média mensal de 131 usuários”, informa Tereza Raupp. A pesquisa dos títulos, renovações e reservas podem ainda ser feitas pela internet no Portal do Servidor, por meio do site da AL.
Em São Paulo, modelo se mostra eficiente
São Paulo - O modelo de organizações sociais na gestão da saúde está presente em todas as regiões do país, embora não tenha chegado à maioria dos estados. Criadas em 1998 pelo governo Fernando Henrique Cardoso, as OSs entraram em prática pela primeira vez no estado de São Paulo, naquele mesmo ano. De lá para cá, outros 12 estados adotaram esse tipo de administração para tentar diminuir a burocracia do setor público. Mas a participação dessas entidades na rede de saúde varia de um estado para outro.
Este tipo de gestão consiste na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos com reconhecimento de prestação de serviços na saúde. Elas têm atuado preferencialmente em hospitais, prontos-atendimentos, prontos-socorros, maternidades e centros de especialidades. Cabe às organizações contratar funcionários, comprar insumos e equipamentos e gerenciar a rotina de atendimento.
Saude Gestões sob suspeita
RIO - Das dez organizações sociais (OSs) que administram 108 das 248 unidades de saúde da prefeitura do Rio, oito são investigadas em procedimentos no Ministério Público (MP) estadual e em ações no Tribunal de Justiça (TJ) do Rio por suspeitas de irregularidades. Há desde denúncia de não fornecerem condições adequadas aos pacientes até casos de supostos desvios de recursos públicos. A maioria das investigações teve por base 16 auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). Em alguns casos, os auditores constataram sobrepreços de até 508% na compra de medicamentos.
As auditorias do TCM foram feitas em nove OSs que tinham contrato com a prefeitura à época da inspeção. Apenas na Fiotec não foram detectados problemas. Mas foram apontadas objeções aos serviços nas demais: Instituto de Atenção Básica e Avançada de Saúde (Iabas), Viva Rio, Associação Paulista, Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam), Centro de Estudos e Pesquisas 28 (Cep 28), Gnosis, Unir e Cruz Vermelha.
Na maior parte, foram identificadas práticas semelhantes às que levaram a Justiça a decretar a prisão de oito pessoas ligadas à Biotech, na operação Ilha Fiscal, sob acusação de desvio de mais de R$ 48 milhões em contratos com a prefeitura. A Biotech, já descredenciada, administrava os hospitais Pedro II (Santa Cruz) e Ronaldo Gazolla (Acari). Diante da gravidade do quadro — e do fato de que essas OSs receberão este ano R$ 1,9 bilhão (cerca de 38,8% do orçamento destinado à saúde) — os promotores do MP recomendaram ao município, na semana passada, a suspensão de novas contratações.
Advogados confundem avanço com ‘inquisição’
Operação Lava Jato da PF239 fotos
230 / 239Presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Ricardo Lewandowski afirma que, dos cerca de 600 mil brasileiros mantidos atrás das grades, pelo menos 240 mil são presos provisórios. Repetindo: algo como 40% dos detentos do Brasil não foram condenados. Alguns deles estão atrás das grades à espera de uma sentença há mais de uma década —11 anos num caso detectado pelo CNJ no Espírito Santo; 14 anos num processo do Ceará. No Piauí, os sem-sentença somam cerca de 70% da população carcerária.>