Guedes diz que não insistirá no cargo caso sua agenda não seja aceita
BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira que, se o presidente da República, partidos e parlamentares não aceitarem a agenda que está propondo, "não tem apego ao cargo" e poderia deixar o posto. No entanto, disse que não tem irresponsabilidade para sair após a primeira derrota. Ele foi questionado, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta quarta-feira se, caso a reforma da Previdência não alcançar a meta de economizar R$ 1 trilhão em dez anos, deixaria o cargo.
— Se o presidente apoiar as coisas que eu acho que podem resolver para o Brasil, eu estarei aqui. Agora, se, ou o presidente, ou a Câmara ou ninguém quer aquilo, eu vou obstaculizar o trabalho dos senhores? De forma alguma. Eu voltarei para onde sempre estive. Tenho uma vida fora daqui. Venho para ajudar, acho que tenho algumas ideias interessantes. Aí o presidente não quer, o Congresso não quer. Vocês acham que vou brigar para ficar aqui? Eu estou aqui para servi-los. Se ninguém quiser o serviço, vai ser um prazer ter tentado. Mas não tenho apego ao cargo, desejo de ficar a qualquer custo, como também não tenho inconsequência e irresponsabilidade de sair na primeira derrota — disse Guedes.
COLUNA PARLAMENTARES EM AÇÃO 27.03
WALTER CAVALCANTE CONVIDA DEPUTADOS PARA REUNIÃO EM DEFESA DO DNOCS
O deputado Walter Cavalcante (MDB) convidou, os parlamentares cearenses para a reunião que acontecerá na Assembleia Legislativa de Pernambuco, na próxima segunda-feira (01/04), em defesa do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs).
Conforme explicou Walter Cavalcante, os 46 deputados da Casa assinaram pela formação da frente parlamentar em defesa do Dnocs e enviaram cartas para todos os deputados nordestinos. “Nosso objetivo é expandir essa frente para todos os parlamentos nordestinos e evitar que um órgão tão importante para nós seja extinto”, declarou.
OSMAR BAQUIT DEFENDE LIBERAÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS EM ESTÁDIOS
O deputado Osmar Baquit (PDT) se posicionou favorável, à comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em estádios e arenas desportivas do Ceará. Para o parlamentar, o problema da violência gerado na sociedade e que se estende ao futebol não é exclusivo da bebida alcoólica.
“Vemos em São Paulo casos de torcedores marginais matando uns aos outros com paus e cassetetes, enquanto na Bolívia tivemos um caso de torcedores corintianos presos por utilizarem sinalizadores dentro de um estádio, em episódios que não tiveram relação nenhuma com consumo de bebida, por exemplo”, apontou Baquit.
De acordo com ele, se o problema for o consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos, que se suspenda a venda de bebidas em barracas de praia e outros locais similares.
Interferência do Executivo na Câmara motiva reações de vereadores
Um assessor da Prefeitura de Fortaleza, que trabalha auxiliando o líder do Governo, vereador Ésio Feitosa (PPL), na Câmara Municipal de Fortaleza, foi o tema principal das discussões de parlamentares, ontem, no Plenário da Casa. De acordo com vereadores da oposição e da base aliada, o funcionário tem atuado de forma a constranger algumas atividades do Legislativo.
O assessor Felipe Pontes teria chamado o vereador Márcio Martins (Pros) de "mentiroso" durante audiência pública, na semana passada, segundo relato do parlamentar. Já Eron Moreira (PP) afirmou que em reunião da Comissão de Saúde, ontem, Pontes teria mandado ele votar contra requerimento que solicitava audiência pública para discutir a administração de equipamentos públicos por Organizações Sociais (OS).
Política Nacional de Resíduos Sólidos, nove anos depois
Política Nacional de Resíduos Sólidos, algumas ideias para chegar ao sucesso
A Constituição garante o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Considerado bem de uso comum, e essencial à qualidade de vida, ‘o meio ambiente deve ser preservado para as presentes e futuras gerações’, diz a Lei Maior. Para tanto, em 2010 o Governo Lula aprovou a Lei 12.305/10 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS. Aprovada com pompa e circunstância, e promessa de importantes novidades, ela não funcionou. O problema persiste passados nove anos. Pelo texto, todos os lixões deveriam ser fechados até 2014. Isso não aconteceu. A maioria das cidades ainda mantém depósitos de lixo sem qualquer tratamento. Se continuarmos nesta balada, só cumpriremos o objetivo de reduzir os impactos do lixo em 2060. Mas o prazo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) vai só até 2030. Hora de rever a Lei?