usuários percebem diferenças em terminais
Igor Cavalcante O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Sem meta e sem Levy
O governo conseguiu a proeza de abrir mão de dois pilares essenciais para evitar um colapso da economia em 2016. A presidente Dilma escolheu desfazer o compromisso de promover um corte severo nos gastos públicos para produzir um saldo positivo nas contas no ano que vem. Assim, a presidente fez, automaticamente, uma outra escolha: o líder de sua política econômica é o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e não seu ministro da Fazenda Joaquim Levy. Quando foi escolhido por Dilma, Levy foi amado e odiado pelo mesmo motivo: ele tinha credibilidade junto aos investidores e um plano austero para reequilibrar as contas públicas que contava com todas as maldades disponíveis a um governante: cortar gastos, aumentar impostos, acabar com regalias e reduzir benefícios sociais. O ex-executivo do banco Bradesco também representava uma virada radical na condução da economia que havia provocado a crise – que no começo do ano já era feia e prometia ficar monstrenga.
Governo Dilma tem aprovação de 9% e reprovação de 70%, diz Ibope
O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 4 e 7 deste mês e ouviu 2.002 pessoas, em 143 municípios.
A última pesquisa do Ibope encomendada pela CNI, divulgada em setembro, apontava que 10% dos eleitores aprovavam o governo (consideravam "ótimo" ou "bom"); 69% dos entrevistados avaliavam a administração Dilma como "ruim" ou "péssima"; e 21% consideravam a gestão "regular". O nível de confiança da pesquisa, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
'Maneira de governar' A pesquisa divulgada nesta terça também avaliou a opinião dos entrevistados sobre “a maneira de governar” da presidente: 14% aprovam; 82% desaprovam; e 4% não souberam ou não responderam.
Além disso, 18% disseram confiar na presidente, enquanto 78% afirmaram não confiar, e 3% não souberam ou não responderam.
Na comparação com o primeiro governo Dilma, 2% dos entrevistados consideram o segundo mandato dela “melhor”. Para 81%, a atual gestão é “pior” e 15% dizem ser “igual”.
Reforma do Beco da Poeira é concluída
IDH já detecta retrocesso social
O crescimento econômico não pode ser um fim em si mesmo. Felizmente, ficou para trás, com a ditadura militar, o tempo em que o regime justificava a expansão do PIB em alta velocidade enquanto persistiam mazelas sociais, argumentando que era preciso “fazer o bolo crescer, para depois dividi-lo". O conceito tem lastro na teoria econômica, mas, à época, na década de 70, a falta das liberdades democráticas permitia ao regime deixar o bolo crescer indefinidamente. Na redemocratização, com a estabilização conseguida pelo Plano Real, passou a ser possível crescer e distribuir renda sem distorções, objetivos que não são excludentes. O PIB precisa se expandir para melhorar a qualidade de vida da população. Não se pode é contrariar princípios básicos de equilíbrio fiscal e outros.
O último ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), das Nações Unidas, referente a 2014, em que o Brasil caiu uma posição, de 74º lugar para 75º, é prova cabal de que políticas criadas em nome do combate à pobreza, da erradicação da miséria e da distribuição de renda resultam no oposto se não forem bem formuladas, se obedecerem apenas ao voluntarismo dos poderosos de turno. Desde 2010, o país não caia neste ranking, de 188 nações, baseado em indicadores de Saúde, Educação e renda. O retrocesso refletiu a virtual estagnação do Brasil em 2014, quando o PIB cresceu irrisório 0,1% e a inflação, de 6,41%, voltou a se aproximar do teto da meta de 6,5%.
Macri anuncia fim de impostos de exportações agrícolas
O novo presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou nesta segunda-feira a eliminação de impostos às exportações agrícolas e uma redução no caso da soja. A medida tem como objetivo final incentivar a produção agrícola. No curto prazo, porém, busca que os produtores e exportadores liquidem o estoque retido, como uma forma de propiciar a entrada de divisas às combalidas reservas do Banco Central, que se encontram abaixo dos 25 bilhões de dólares.
Os impostos às exportações de grãos, que permitiram um sensível aumento da arrecadação, causaram em 2008 uma greve prolongada no campo que causou problemas ao governo da ex-presidente Cristina Kirchner.
"Hoje vou assinar o decreto de retenção (imposto às exportações) zero para as economias regionais", disse Macri em um ato com os produtores em Pergamino, 220 km a noroeste de Buenos Aires, em uma das zonas agrícolas mais ricas do país. Na ocasião, o ministro da Agricultura, Ricardo Buryaile, explicou que "as retenções passam a zero para trigo, milho, sorgo, exceto para a soja que passa de 35% para 30%".
Fiesp formaliza apoio a impeachment de Dilma
Representantes da Fiesp distribuem balões infláveis simbolizando a campanha contra a criação de novos impostos e da volta CPMF(VEJA.com/VEJA)
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) formalizou nesta segunda-feira apoio ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Com isso, torna-se a primeira grande entidade empresarial a se manifestar favoravelmente ao processo que pode resultar no afastamento da presidente. A decisão se segue a uma pesquisa interna realizada pela Fiesp apontando que grande maioria do empresariado paulista é a favor do impeachment. "O país está à deriva, e não há atitudes para solucionar os problemas", disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, segundo comunicado da entidade. "É chegada a hora de ter a visão de onde está o problema. Na minha visão, o problema ficou todo na parte política."
Brasil fica em 75º no ranking do IDH, atrás do Sri Lanka
Luísa Martins - Brasília - O ESTADO DE SP
14 Dezembro 2015 | 06h 00
Lista das Nações Unidas tem 188 países e leva em consideração dados de expectativa de vida, tempo de escolaridade e renda
BRASÍLIA - Depois de escalar três posições entre 2009 e 2014, o Brasil desceu um degrau no ranking do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) deste ano, que será divulgado hoje pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Ultrapassado pelo Sri Lanka – ilha ao sul da Índia com cerca de 21 milhões de habitantes, que teve crescimento mais acelerado –, o País ficou em 75.º lugar, entre 188 nações e territórios reconhecidos pela ONU.
Levando em conta indicadores como expectativa de vida, tempo de escolaridade e renda, o IDH brasileiro ficou em 0,755 – um leve aumento em relação a 2013, quando registrou 0,752, mas insuficiente para evitar a queda na lista. O Brasil, porém, segue enquadrado entre os países da categoria de Alto Desenvolvimento Humano, junto com México, Uruguai, Venezuela e Cuba, que estão mais bem colocados.
Governador entrega estradas e muitos benefícios para o Centro Sul e Vale do Jaguaribe
O governador Camilo Santana inaugurou, na noite deste sábado (12), a pavimentação de 67 km de rodovias nas regiões do Jaguaribe e Centro Sul do Ceará. Os trechos contemplados são as CE-470 e CE-579, nos entroncamentos com a CE-282 (Malhada Vermelha) e com a CE-153 (Rochedo) com acesso a Palestina, e na CE-368, nos entroncamentos com a CE-275 (Jaguaribe) e com a CE-371 (Jaguaretama). As obras irão beneficiar os moradores dos municípios de Orós, Icó, Jaguaribe, Jaguaretama e distritos circunvizinhos.
Além de proporcionar mais segurança aos motoristas e passageiros que trafegam pelos trechos, as novas rodovias irão facilitar o escoamento de produção das duas regiões. "Com todas as dificuldades que tivemos no país, o Ceará manteve o ritmo de investimentos, porque temos compromisso com o povo e com o desenvolvimento do Estado e vamos trabalhar com afinco para continuar superando as dificuldades em 2016", garantiu o governador Camilo Santana.
Os trechos tiveram investimento total de R$ 40.505.099,34, sendo R$ 14.147.837,18 das CE-470 e CE-579, e R$ 26.357.262,16 da CE-368, voltados para pavimentação, movimentação de terra, drenagem, obras d'artes correntes e sinalização horizontal e vertical. O financiamento das obras foi do Tesouro do Estado e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Municípios em crise: União admite que não conseguirá repassar verba da Saúde
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A transferência dos recursos federais aos Municípios para financiamento da Saúde de dezembro, possivelmente, não será feita integralmente. A informação é do Ministério da Saúde (MS) e foi levada à reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Em resumo, a pasta não conseguirá cumprir com mais essa obrigação, além de já vir atrasando alguns repasses. No encontro ocorrido em Brasília, na segunda semana de dezembro, o secretário executivo do Ministério, Agenor Alvares, disse não haver novidades sobre os repasses de dezembro. “É certo que o repasse do dia 10 não será feito na data, os responsáveis estão trabalhando para que esse recurso saia neste mês”, esclareceu o representante do governo. Ele foi sarcástico ao dizer: “estamos em uma crise, não podemos fabricar dinheiro, temos que esperar notícias da Fazenda para afirmar qualquer coisa”. Já o ministro da Saúde, Marcelo Castro, tem informado que os recursos de Média e Alta Complexidade (MAC) dos meses de dezembro e janeiro serão parcelados. De acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), tal medida tem causado situação danosas e estressantes aos gestores, aos profissionais de saúde e aos usuários. Para a entidade, agora ainda tem mais essa, o governo não consegue garantir os repasses integrais e muito menos o cumprimento das datas estabelecidas. Diante desse cenário, a entidade alerta os Municípios para as consequências das ações do governo e alerta para um período muito difícil, de incertezas e de provável caos.
Com CNM