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O poder e o despudor VEJA

Há um ano, a JBS, a maior processadora de carne do mundo, tornou-se também uma referência entre os campeões nacionais da propina. Em 11 de maio de 2017, a homologação do acordo de delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da empresa, e de cinco de seus subordinados, revelou ao país o repasse de 1 bilhão de reais a políticos e servidores públicos. Desde então, a pessoa jurídica, JBS, e as pessoas físicas, Joesley e Wesley, percorrem trajetórias distintas. A companhia, depois do sufoco, anunciou na semana passada aumento do lucro líquido, redução do endividamento e um novo acordo de renegociação com os bancos. Já os irmãos Batista perderam a imunidade criminal, permaneceram seis meses na cadeia e já figuram como réus. O caso de Joesley é ainda mais espinhoso. A procuradora-­geral da República, Raquel Dodge, denunciou-o por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.

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Parada há 14 meses, obra de expansão do Frotinha da Parangaba completa 10 anos

(Foto: Mauri Melo / O POVO)
A obra de ampliação do Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira, o Frotinha da Parangaba, completou 10 anos, atravessando duas gestões municipais: a da ex-prefeita Luizianne Lins (PT) e a do atual prefeito Roberto Cláudio (PDT). Desse período, foram sete anos parados. A construção foi retomada em agosto de 2016, durou seis meses e parou novamente em março de 2017. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) não deu prazo para conclusão.

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Governo proíbe banco público de renegociar dívidas rurais de R$ 17 bi

Adriana Fernandes e Gustavo Porto, O Estado de S.Paulo

15 Maio 2018 | 04h00

Sem dinheiro em caixa, o governo determinou que os bancos públicos não renegociem dívidas de produtores rurais, beneficiados pela aprovação no Congresso de uma lei que lhes concede descontos de até 95% no saldo devedor. Esses descontos terão de ser bancados pelo Tesouro Nacional, mas não há previsão no Orçamento para isso. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o custo total para o Tesouro poderia chegar a R$ 17 bilhões, caso todos os produtores renegociassem as dívidas.

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Temer reunificou o país, só que contra sua figura

O governo de Michel Temer faz aniversário de dois anos neste sábado. Sua Presidência começou a ser esboçada antes do impeachment. Vices são como ciprestes: crescem à beira dos túmulos. Temer desabrochou em agosto de 2015. Dilma Rousseff ainda estava viva. Mas era uma viva tão pouco militante que seu vice atirou-lhe na face uma pá de cal. Fez isso ao declarar que ''a grande missão, a partir deste momento, é a da pacificação do país, da reunificação do país''.

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A previdência nos Estados

O Estado de S.Paulo

11 Maio 2018 | 03h00

O fato de que há mais de dez anos uma despesa pública obrigatória aumenta a um ritmo quatro vezes maior do que o do crescimento da economia deveria ter levado os responsáveis por esses gastos a contê-los ou, no mínimo, ter-lhes servido como séria advertência para a insustentabilidade desse quadro. Nada foi nem tem sido feito, porém.

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Supremo já atenua o efeito da restrição do foro

Em movimentos simultâneos, a Câmara instalou uma comissão especial sobre o fim do foro privilegiado e o ministro Dias Toffoli propôs no Supremo que seja estendida a todas as autoridades a restrição que limitou o foro de deputados e senadores a crimes cometidos durante o mandato e em função do cargo. Esse efeito cascata é tão inevitável quanto necessário. Se todos são iguais perante a lei, é preciso trazer para o mundo real os que se julgam acima da lei.

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A recuperação da Petrobrás

O Estado de S.Paulo

10 Maio 2018 | 03h00

Ao alcançar seu maior valor de mercado, graças sobretudo ao desempenho econômico e financeiro que vem apresentando, a Petrobrás dá um claro exemplo de que, se gerida com competência técnica e responsabilidade, produz resultados altamente positivos para seus acionistas e para o País. Um dia depois de anunciar seu resultado financeiro do primeiro trimestre do ano, a empresa atingiu a cotação recorde de R$ 312,5 bilhões em bolsa. É uma demonstração de que sua imagem – corroída por anos de funcionamento de um amplo esquema de pilhagem que nela foi instalado pelas administrações lulopetistas – vem sendo pacientemente reconstruída, e com grande êxito, pela diretoria presidida por Pedro Parente, que a conduz desde junho de 2016, logo após o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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