O poder e o despudor VEJA
Há um ano, a JBS, a maior processadora de carne do mundo, tornou-se também uma referência entre os campeões nacionais da propina. Em 11 de maio de 2017, a homologação do acordo de delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da empresa, e de cinco de seus subordinados, revelou ao país o repasse de 1 bilhão de reais a políticos e servidores públicos. Desde então, a pessoa jurídica, JBS, e as pessoas físicas, Joesley e Wesley, percorrem trajetórias distintas. A companhia, depois do sufoco, anunciou na semana passada aumento do lucro líquido, redução do endividamento e um novo acordo de renegociação com os bancos. Já os irmãos Batista perderam a imunidade criminal, permaneceram seis meses na cadeia e já figuram como réus. O caso de Joesley é ainda mais espinhoso. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou-o por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.
Aposentadoria por idade será aprovada por internet e telefone
A partir de segunda-feira (21), o INSS deixará de agendar atendimento presencial para a realização de pedidos de aposentadoria por idade. As solicitações, feitas por internet ou telefone, vão ser analisadas automaticamente.
Parada há 14 meses, obra de expansão do Frotinha da Parangaba completa 10 anos
INSS cancela contrato de informática com empresa sediada em distribuidora de bebidas
BRASÍLIA - Depois de O GLOBO revelar na manhã desta terça-feira os detalhes de um contrato de R$ 8,8 milhões firmado pelo INSS com uma empresa de informática sediada em um pequeno estoque de bebidas, em Brasília, o presidente do INSS, Francisco Lopes, divulgou nota para anunciar o cancelamento do contrato com a RSX Informática Ltda.
Governo proíbe banco público de renegociar dívidas rurais de R$ 17 bi
Adriana Fernandes e Gustavo Porto, O Estado de S.Paulo
15 Maio 2018 | 04h00
Sem dinheiro em caixa, o governo determinou que os bancos públicos não renegociem dívidas de produtores rurais, beneficiados pela aprovação no Congresso de uma lei que lhes concede descontos de até 95% no saldo devedor. Esses descontos terão de ser bancados pelo Tesouro Nacional, mas não há previsão no Orçamento para isso. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o custo total para o Tesouro poderia chegar a R$ 17 bilhões, caso todos os produtores renegociassem as dívidas.
Temer reunificou o país, só que contra sua figura
O governo de Michel Temer faz aniversário de dois anos neste sábado. Sua Presidência começou a ser esboçada antes do impeachment. Vices são como ciprestes: crescem à beira dos túmulos. Temer desabrochou em agosto de 2015. Dilma Rousseff ainda estava viva. Mas era uma viva tão pouco militante que seu vice atirou-lhe na face uma pá de cal. Fez isso ao declarar que ''a grande missão, a partir deste momento, é a da pacificação do país, da reunificação do país''.
A previdência nos Estados
O Estado de S.Paulo
11 Maio 2018 | 03h00
O fato de que há mais de dez anos uma despesa pública obrigatória aumenta a um ritmo quatro vezes maior do que o do crescimento da economia deveria ter levado os responsáveis por esses gastos a contê-los ou, no mínimo, ter-lhes servido como séria advertência para a insustentabilidade desse quadro. Nada foi nem tem sido feito, porém.
Supremo já atenua o efeito da restrição do foro
Em movimentos simultâneos, a Câmara instalou uma comissão especial sobre o fim do foro privilegiado e o ministro Dias Toffoli propôs no Supremo que seja estendida a todas as autoridades a restrição que limitou o foro de deputados e senadores a crimes cometidos durante o mandato e em função do cargo. Esse efeito cascata é tão inevitável quanto necessário. Se todos são iguais perante a lei, é preciso trazer para o mundo real os que se julgam acima da lei.
A recuperação da Petrobrás
O Estado de S.Paulo
10 Maio 2018 | 03h00
Ao alcançar seu maior valor de mercado, graças sobretudo ao desempenho econômico e financeiro que vem apresentando, a Petrobrás dá um claro exemplo de que, se gerida com competência técnica e responsabilidade, produz resultados altamente positivos para seus acionistas e para o País. Um dia depois de anunciar seu resultado financeiro do primeiro trimestre do ano, a empresa atingiu a cotação recorde de R$ 312,5 bilhões em bolsa. É uma demonstração de que sua imagem – corroída por anos de funcionamento de um amplo esquema de pilhagem que nela foi instalado pelas administrações lulopetistas – vem sendo pacientemente reconstruída, e com grande êxito, pela diretoria presidida por Pedro Parente, que a conduz desde junho de 2016, logo após o impeachment da presidente Dilma Rousseff.