‘Eu já fiz a minha parte
Carla Araújo e Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo
02 Fevereiro 2018 | 00h02
BRASÍLIA - Com dificuldade em conseguir apoio para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer disse que já fez sua parte e que é preciso convencer a população para ter apoio do Congresso à proposta, principal pilar de sua agenda de ajuste fiscal. “Eu já fiz a minha parte nas reformas e na Previdência”, disse Temer em entrevista ao “Estadão/Broadcast”. “Agora é preciso convencer o povo, porque o Congresso sempre ecoa a vontade popular”, completou. Temer lembrou que tem participado de programas populares para tentar diminuir a resistência da população em torno do tema.
‘Eu já fiz a minha parte nas reformas e na Previdência’,
Carla Araújo e Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo
02 Fevereiro 2018 | 00h02
BRASÍLIA - Com dificuldade em conseguir apoio para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer disse que já fez sua parte e que é preciso convencer a população para ter apoio do Congresso à proposta, principal pilar de sua agenda de ajuste fiscal. “Eu já fiz a minha parte nas reformas e na Previdência”, disse Temer em entrevista ao “Estadão/Broadcast”. “Agora é preciso convencer o povo, porque o Congresso sempre ecoa a vontade popular”, completou. Temer lembrou que tem participado de programas populares para tentar diminuir a resistência da população em torno do tema.
‘Eu já fiz a minha parte nas reformas e na Previdência’, afirma Temer
Carla Araújo e Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo
02 Fevereiro 2018 | 00h02
BRASÍLIA - Com dificuldade em conseguir apoio para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer disse que já fez sua parte e que é preciso convencer a população para ter apoio do Congresso à proposta, principal pilar de sua agenda de ajuste fiscal. “Eu já fiz a minha parte nas reformas e na Previdência”, disse Temer em entrevista ao “Estadão/Broadcast”. “Agora é preciso convencer o povo, porque o Congresso sempre ecoa a vontade popular”, completou. Temer lembrou que tem participado de programas populares para tentar diminuir a resistência da população em torno do tema.
O presidente afirmou ainda que avaliará, junto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se o texto será colocado em pauta no dia 19 de fevereiro, mesmo sem a certeza dos 308 votos necessários para aprovação. “Nós vamos insistir muito na reforma da Previdência. Agora, de fato, é preciso ter votos. Nós temos duas, três semanas para fazer a avaliação se temos votos ou não e depois decidimos se vamos votar de qualquer maneira ou não”.
Integrantes do governo colocaram fevereiro como a única alternativa para votar a reforma. Antes, alguns aliados de Temer defendiam que a reforma fosse colocada em votação em novembro, depois das eleições, o que aumentaria, na visão deles, as chances de o texto ser aprovado, porque os parlamentares não teriam mais de votar tema tão impopular temendo a punição nas urnas.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que se a reforma não for votada em fevereiro, o governo não tem a intenção de insistir nessa pauta indefinidamente. “Tem momentos em que a batalha tem de parar, e achamos que é em fevereiro”, disse. “Se passar de fevereiro, não podemos ficar com essa pauta de forma indefinida. Mas estamos com fé de que vamos construir condições para votar a reforma em fevereiro.”
Alterações. De acordo com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, o relator da reforma, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), vai apresentar no dia 6 de fevereiro, o texto da reforma com algumas alterações, como uma última cartada para a aprovação. Em visita ao Rio de Janeiro para buscar apoio, Marun afirmou ainda acreditar que o governo conseguirá os “40 a 50” votos que precisa para atingir os 308 necessários.
Já nas contas do deputado Rogério Rosso (PSD-DF), um dos vice-líderes do governo na Câmara, há hoje no máximo 240 votos, e o governo não chegará “em nenhuma hipótese” ao número de votos necessários para aprovar a proposta. Ele afirmou ter feito um apelo ao presidente para adiar a votação e não marcar nova data. “A Previdência está cada vez mais longe de ser aprovada”, afirmou. Rosso, cuja base do eleitorado é de servidores públicos, se colocou na linha de frente para negociar com o governo propostas de interesse das categorias do funcionalismo na reforma. O deputado disse que os servidores querem discutir no texto a regra de transição, pensão por morte e tratamento especial para profissionais que atuam em atividade de risco, como policiais.
O deputado Beto Mansur (PRB-SP), também vice-líder do governo na Câmara, porém, rebateu as declarações de Rosso. Disse que o governo manterá a apreciação da proposta em fevereiro. “Temer não vai recuar de jeito nenhum.” / COLABORARAM DAIENE CARDOSO, IGOR GADELHA E DENISE LUNA
Sem reforma, país corre risco de repetir hiperinflação ou calote
RIO - Ao avaliar as consequências de se deixar de aprovar a reforma da Previdência, o economista José Márcio Camargo, da PUC-Rio, recorre a um atlas particular de Estados que viveram apuros fiscais extremos na história recente: Grécia, Portugal, Venezuela e Rio.
— Não precisamos sequer ir à Grécia. É muito mais simples vir ao Rio. O que está ocorrendo aqui é o que vai acontecer, sem dúvida (com o país, sem a reforma) — disse o especialista da PUC-Rio, no evento “E agora, Brasil?”. — No caso de Portugal, as aposentadorias foram cortadas em 30%, porque não fizeram o que tinha que ser feito.
Regras atuais da Previdência privilegiam parcela mais rica da população
RIO - A análise detalhada dos números da Previdência, mais do que expor o déficit, revela um lado controverso do modelo atual: gasta-se mais para cobrir o rombo das aposentadorias do que com saúde e educação. Na prática, o governo precisa abrir mão de investimentos direcionados à população de baixa renda — quem mais se beneficia de hospitais públicos e escolas gratuitas — para pagar aposentadorias da parcela mais rica da sociedade.
Temer tirou o país do buraco em que o PT o jogou, mas 70% o rejeitam. É a soma de direita xucra, esquerda sagaz e ‘globismo’
Por: Reinaldo Azevedo
Publicada: 31/01/2018 - 16:51
Escrevi há tempos que o presidente Michel Temer tinha tudo para entrar para a história como o mais injustiçado da República. Por enquanto, a escrita está se cumprindo. Segundo o Datafolha, 70% o consideram ruim ou péssimo — já houve pico de 73%; apenas 4% o veem como ótimo ou bom; o fundo do poço já foi de 2%; para 22%, o governo é regular.
Perigo real e imediato
O Estado de S.Paulo
31 Janeiro 2018 | 03h10
Consciente de que ainda não tem os votos necessários para fazer passar no Congresso a reforma da Previdência mesmo em sua versão mais desidratada, a despeito da inquestionável necessidade de aprová-la, o governo decidiu subir o tom de suas advertências sobre os riscos reais que o País corre no curtíssimo prazo se tudo ficar como está. E faz muito bem, pois deve ficar muito claro para todos de quem será a responsabilidade caso o sistema entre em colapso, como inevitavelmente acontecerá em breve sem a reforma, tornando-se impossível honrar o pagamento de parte dos benefícios previdenciários.
A restrição do carro oficial
O Estado de S.Paulo
30 Janeiro 2018 | 03h04
Está em estudo na Casa Civil da Presidência da República uma proposta de decreto, elaborada pelo Ministério do Planejamento, que restringe fortemente o uso de carros oficiais na esfera do Poder Executivo federal, segundo informa o jornal Valor Econômico. Com a finalidade de economizar recursos, a medida limita o uso desses veículos a 39 autoridades: o presidente da República, o vice-presidente da República, os ministros de Estado, os três comandantes das Forças Armadas e os ex-presidentes da República. Atualmente, 528 autoridades podem usar os “veículos de transporte institucional”.
A evolução da dívida
O Estado de S.Paulo
28 Janeiro 2018 | 03h00
O objetivo de manter a dívida bruta do governo geral abaixo de 75% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, contido no Plano Anual de Financiamento 2018 (PAF) da dívida federal divulgado na quinta-feira passada, é parte da estratégia da Secretaria do Tesouro Nacional de preservar um perfil saudável para o endividamento federal e a credibilidade de suas informações e de sua atuação.
Execução da pena deve esperar STF, diz Torquato
Carla Araújo, O Estado de S.Paulo
26 Janeiro 2018 | 05h00
BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou nesta quinta-feira, 25, que é preciso ter “muita prudência” antes de uma eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque o Supremo Tribunal Federal (STF) pode rever a possibilidade de execução da pena após condenação em segunda instância.