Reforma da Previdência: entenda como é o regime de capitalização, que Bolsonaro quer adotar no Brasil
POR DANIELLE NOGUEIRA / MARCELLO CORRÊA / O GLOBO
RIO — O economista Paulo Guedes, que assumirá o ministério da Economia do presidente eleito Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira que gostaria de ver aprovada ao menos parte da reforma da Previdência enviada ao Congresso pelo governo Michel Temer. Esta seria uma estratégia para reequilibrar o sistema atual mais rapidamente, já que o déficit da Previdência (incluindo o INSS e o regime dos servidorse públicos) não para de crescer e chegou a R$ 269 bilhões em 2017. Mas Guedes acrescentou que o governo quer criar um novo regime, inspirado na experiência chilena, baseado na repartição.
Bolsonaro define 15 ministérios; Ensino Superior vai para Ciência e Tecnologia
General Heleno diz que há 'inversão' na discussão sobre direitos humanos
Carolina Ercolin, Haisem Abaki e Paulo Beraldo, O Estado de S.Paulo
31 Outubro 2018 | 09h22
Apontado como futuro ministro da Defesa no governo de Jair Bolsonaro (PSL), o general Augusto Heleno afirmou na manhã desta quarta-feira, 31, que a transição já começou, que o País está deixando a desejar no combate à criminalidade e que há certa inversão na discussão sobre direitos humanos hoje no Brasil. As declarações foram dadas em entrevista exclusiva à Rádio Eldorado.
O general comentou que, no Brasil, não há progresso na redução da criminalidade nem na contenção do crime organizado. Em sua opinião, é fundamental respeitar os direitos humanos na resolução desses problemas, mas diz que há "inversão de valores nessa história". "Direitos humanos são basicamente para humanos direitos. Essa percepção muitas vezes não tem acontecido. Estamos deixando a desejar nesse combate à criminalidade", disse.
Ele ressaltou, no entanto, que o assunto dos direitos humanos é de "alta relevância" e disse que a necessidade de existir um ministério é discutível. "Se mudar a estrutura, não vai mudar sua importância", pontuou. Segundo Heleno, é preciso mudar a visão estratégica do problema da segurança. Questionado sobre a manutenção da intervenção federal no Rio, Heleno disse que a decisão cabe ao futuro presidente. "É um assunto a ser discutido. Vai ser objetivo de conversa entre o novo governador (Wilson Witzel, do PSC) e o presidente".
Antes prevista para o fim de outubro, entrega da Aguanambi não tem data
Antes prevista para ser entregue até hoje, a conclusão das obras na avenida Aguanambi não tem novo prazo definido. Apesar das quatro pistas de circulação geral liberadas, o trânsito no local ainda é afetado pelas intervenções que continuam nas calçadas e na estrutura do corredor exclusivo de ônibus. Em nota, a Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf) afirma que tudo segue dentro do calendário estimado, não acarretando em nenhum prejuízo.
Desde janeiro, a finalização das obras já havia sido adiada três vezes: abril, julho e outubro. Apesar de o contrato com a Construtora Ferreira Guedes se encerrar em dezembro, a Seinf não deu novo prazo de entrega. "As intervenções deverão ser entregues à medida que as obras forem avançando", diz a nota.
"Ele não foi eleito por milagre", diz Fernanda Montenegro sobre Bolsonaro... - Veja mais em https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2018/10/30/ele-nao-esta-la-por-um-milagre-diz-fernanda-montenegro-sobre-bolsonaro.htm?cmpid=copiaecola
Depois de manter-se discreta durante a campanha de Jair Bolsonaro (PSL), Fernanda Montenegro falou pela primeira vez sobre o próximo presidente do Brasil, eleito em segundo turno no último domingo (28).
"Eu não posso falar sobre o futuro. Eu posso falar sobre o presente. Ele não está lá por um milagre. Os brasileiros votaram mais nele do que no outro candidato. A pergunta é: corresponderá este homem a este voto de credibilidade que a maioria deu a ele?", analisou a atriz de 89 anos ao UOL nesta terça (30), durante entrevista sobre os 20 anos do filme "Central do Brasil".
Bolsonaro cria um novo programa, o Bolsa Mídia
Jair Bolsonaro diz ser “totalmente favorável à liberdade de imprensa”. Mas esclarece: “Temos a questão da propaganda oficial do governo, que é uma outra coisa.” Informa que veículo de comunicação que se comportar de “maneira indigna”, como a Folha, “não terá recurso do governo federal.”
Faltou esclarecer: 1) Quanto em dinheiro do contribuinte o presidente eleito se dispõe a entregar aos jornais, revistas, portais ou emissoras de rádio e TV que falarem bem dele? 2) Quem não falar mal do capitão também fará jus a um naco do Bolsa Mídia?
Bolsonaro deveria incluir no seu programa de erradicação da imprensa que imprensa a recriação de um velho órgão do Estado Novo. Chamava-se DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda. Chefiando-o, o jornalista Lourival Fontes (1899-1967), grande maquiador de imagens, criou para Getúlio Vargas o título de “pai dos pobres”
Governo gastou R$ 20 bi em 2017 para manter empresas estatais
Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo
29 Outubro 2018 | 18h16
BRASÍLIA - Sem conseguir arrecadar recursos para bancar investimentos e até despesas operacionais, as estatais federais geraram um custo de R$ 20,175 bilhões ao Tesouro Nacional no ano passado, segundo boletim nesta segunda-feira, 29, divulgado pelo órgão.
O documento é um dos que serão entregues à equipe do presidente eleito Jair Bolsonaropara balizar o processo de transição. A maior parte dessas despesas ocupa espaço dentro do teto, e um corte nesses gastos poderia abrir caminho a repasses a outras áreas prioritárias.
Íntegra: discurso de Jair Bolsonaro após vitória eleitoral
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Nunca estive sozinho. Sempre senti a presença de Deus e a força do povo brasileiro.
Orações de homens, mulheres, crianças, famílias inteiras que, diante da ameaça de seguirmos por um caminho que não é o que os brasileiros desejam e merecem, colocaram o Brasil, nosso amado Brasil, acima de tudo.
Faço de vocês minhas testemunhas de que esse governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. Isso é uma promessa não de um partido. Não é a palavra vã de um homem. É um juramento a Deus.
1 em cada 4 brasileiras não tem acesso adequado a água tratada e coleta de esgoto, aponta estudo
Uma em cada quatro mulheres brasileiras não tem acesso adequado a água tratada, coleta e tratamento de esgoto, segundo estudo do Instituto Trata Brasil com a BRK Ambiental. Além disso, a universalização dos serviços de água e esgoto tiraria imediatamente 635 mil mulheres da pobreza, a maior parte delas negra e pobre.
“O saneamento e a vida da mulher brasileira” faz parte da campanha “Outubro Rosa”, de atenção à saúde da mulher, e se baseia em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dos ministérios da Saúde, da Educação e das Cidades. O estudo tem o apoio do Pacto Global e da ONU Mulheres.