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Podemos anuncia apoio ao palanque de Capitão Wagner no Ceará

Igor Cavalcante / DIARIONORDESTE

 

Na reta final das convenções partidárias, o pré-candidato ao Governo do Ceará, Capitão Wagner (União), recebeu o apoio de mais uma sigla, o Podemos. O presidente da legenda no Estado, Fernando Torres, comunicou a decisão ao lado do postulante ao Executivo Estadual.

 

"Seguindo nossa coerência (...) e na alternância de poder no Ceará, fechamos a coligação e marcharemos juntos com Capitão Wagner", disse Torres.

ARCO DE ALIANÇA

Momentos antes, o Republicanos também anunciou apoio a Wagner para o pleito deste ano. Até esta quinta (4), o político já conseguiu aglutinar seis partidos. Além do União Brasil, ele recebe apoio do PL, Avante, Republicanos, Podemos e Pros. 

O candidato aguarda ainda definição do PTB.

 

Após anunciar apoio a Roberto Cláudio, PSDB e Cidadania recuam e decidem por neutralidade

Igor Cavalcante / DIARIONORDESTE

 

Apesar do apoio à candidatura de Roberto Cláudio (PDT) ao Governo do Ceará, anunciado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB), a convenção do PSDB e do Cidadania aprovou, nesta quinta-feira (4), a posição de neutralidade para o pleito deste ano.

 

O colegiado decidiu que a federação dos partidos não irá fazer coligação para a disputa majoritária, nem para Governo nem para o Senado. O encontro dos tucanos ocorreu na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE).

Durante o evento, o presidente do PSDB, Chiquinho Feitosa, que também preside a Federação, expôs o questionamento ao apoio à candidatura do PDT para votação.

Dos onze membros que fazem parte do colegiado, pelo menos sete já votaram pela neutralidade.

RECUO

No último dia 1º de agosto, Tasso afirmou que a decisão foi tomada "em coerência com o nosso legado de realizações", por reconhecer no ex-prefeito de Fortaleza "a competência, a experiência administrativa e o compromisso com esses ideais".

No mesmo dia, em publicação nas redes sociais, o Cidadania comemorou o posicionamento, ressaltando que "a posição vai ao encontro do que foi defendido pelo Cidadania, unificando a federação no Ceará".

Pesquisa Genial/Quaest: Lula tem 44%; Bolsonaro, 32%; vantagem cai 5 pontos em 3 meses

O ESTADO DE SP

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 12 pontos de vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) em pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 3. O petista tem 44% das intenções de voto, ante 32% do atual chefe do Executivo.

Ambos oscilaram dentro da margem de erro — que é de 2 pontos — em relação à rodada anterior do levantamento. O ex-presidente, um ponto para baixo; o presidente, um para cima. Na série histórica, a vantagem do petista sobre Bolsonaro caiu 5 pontos porcentuais em três meses.

Ciro Gomes (PDT) segue na terceira posição e pontuou 5% nesta rodada. Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante) têm 2% cada; Pablo Marçal (PROS), 1%. Os outros candidatos ao Palácio do Planalto não pontuaram.

A pesquisa mostra uma melhora da percepção sobre o governo Bolsonaro, embora a avaliação negativa ainda supere a positiva. A fatia de eleitores que considera a gestão federal ruim caiu de 47%, patamar em que esteve nos últimos dois meses, para 43%, o menor nível desde que a pesquisa começou a ser feita, em julho de 2021. A queda ocorre de forma gradual desde fevereiro, quando o índice era de 51%. Os que consideram o governo bom são 27%.

Ainda segundo o levantamento, Bolsonaro tem a maior rejeição entre os presidentes que buscaram a reeleição desde Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1998. O tucano chegou ao mês de agosto daquele ano reprovado por 18%; Lula, por 22%; e Dilma, por 24%.

O levantamento foi encomendado pelo banco Genial. Foram consultados 2 mil eleitores entre os dias 28 e 31 de julho. O código de registro na Justiça Eleitoral é BR-02546/22.

Michelle Bolsonaro em campanha

Por Naira Trindade — Brasília

Michelle Bolsonaro abriu uma caixinha de perguntas no Instagram para responder as dúvidas dos seus três milhões de seguidores sobre “eventos relacionados à candidatura” do marido. Numas das respostas, avisou sobre a cerimônia que haverá hoje às 17h no Palácio do Planalto para a sanção do projeto de lei que cria um piso salarial profissionais de enfermagem. A proposta, aprovada pelo Congresso, será sancionada mesmo sem fonte de financiamento e terá um impacto para a rede pública e privada hospitalar de pelo menos R$ 16 bilhões.

Michelle Bolsonaro em campanha
A primeira-dama Michelle Bolsonaro em solenidade Isac Nóbrega/Agência O Globo
 

Michelle Bolsonaro abriu uma caixinha de perguntas no Instagram para responder as dúvidas dos seus três milhões de seguidores sobre “eventos relacionados à candidatura” do marido.

Numas das respostas, avisou sobre a cerimônia que haverá hoje às 17h no Palácio do Planalto para a sanção do projeto de lei que cria um piso salarial profissionais de enfermagem.

A proposta, aprovada pelo Congresso, será sancionada mesmo sem fonte de financiamento e terá um impacto para a rede pública e privada hospitalar de pelo menos R$ 16 bilhões.

Ivo diz que apoio de Cid a Roberto Cláudio 'não existe', em meio a atritos da família Gomes no Ceará

Por Lucas Mathias — Rio de Janeiro O GLOBO

 

O prefeito de Sobral (CE), Ivo Gomes, usou suas redes sociais nesta quarta-feira para questionar a atitude do próprio partido, o PDT. A sigla tenta associar a imagem do senador Cid Gomes, seu irmão, à candidatura do também pedetista Roberto Cláudio ao governo do Ceará, embora o congressista tenha se posicionado de forma contrária à decisão. A manifestação representa mais um capítulo de atritos na família Gomes, que envolve também o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes.

 

O PDT entrou na Justiça para tentar impedir a divulgação do resultado de uma pergunta da pesquisa Real Time Big Data, que relaciona as candidaturas para governador aos principais nomes da disputa presidencial. Na ação, a sigla argumenta que outros nomes do cenário local poderiam ter influência ainda mais importante no pleito que os presidenciáveis, e cita o senador Cid Gomes, classificado como “a mais expressiva liderança política dentro do Estado do Ceará”. Para o PDT, a pesquisa também deveria levar em conta o apoio do congressista entre as opções, dada sua influência entre os eleitores cearenses.

 

Nas redes, Ivo questionou a ação judicial: “Engraçado, pra não dizer outra coisa, o meu partido. Ignora e alija Cid do processo de escolha do candidato. Agora quer enganar os entrevistados de pesquisa exigindo na Justiça a menção de um apoio do mesmo Cid a RC [Roberto Cláudio], apoio esse que simplesmente não existe”, escreveu Ivo. Os atritos entre os irmãos Gomes começaram no mês passado, com divergências em relação à escolha do candidato pedetista ao governo do Ceará. Com dificuldades para formar alianças e impulsionar sua candidatura presidencial, Ciro Gomes mergulhou na campanha estadual em um esforço para evitar uma derrota em seu principal reduto eleitoral.

 

Mas enquanto Ciro atuou pela candidatura do aliado Roberto Cláudio (PDT), Cid e Ivo, seus irmãos, não apoiaram a iniciativa. Cláudio foi escolhido candidato após uma disputa interna no partido com a atual governadora Izolda Cela (PDT), apoiada pelo ex-governador Camilo Santana (PT), aliado próximo a Cid. Camilo renunciou ao governo em abril para concorrer ao Senado, deixando a vice no cargo.

 

No discurso no lançamento de Roberto Cláudio ao governo local, Ciro criticou a “prepotência de lideranças” que teriam abandonado seu grupo “por uma ninharia ou um carguinho de ministro” — uma indireta a Camilo, a quem já havia acusado anteriormente de ter um acordo com Lula para um futuro governo. Ciro também criticou a atual gestão estadual, afirmando que a população “está passando um péssimo bocado (com) desemprego, carestia e violência”.

 

A fala do pedetista, que implodiu de vez a relação com Camilo, ocorreu três dias depois de o irmão, Cid, ter se encontrado com o ex-governador petista em Sobral, em um esforço para apaziguar os ânimos e evitar ataques entre ex-aliados na campanha. Por ora, quem lidera as pesquisas ao governo é Capitão Wagner (União), apoiado por Bolsonaro. Aliados de Ciro, por sua vez, acusam Izolda e Camilo de uso da máquina estadual para atrair o apoio de prefeitos e deputados e tentar esvaziar a candidatura de Cláudio, cujo nome foi vetado pelo PT à época das discussões para manutenção da aliança com o PDT.

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