Pesquisa Brasmarket: Bolsonaro está 13 pontos à frente de Lula
Novo levantamento da Brasmarket, encomendado pela Associação de Supermercados do Rio de Janeiro, divulgado nessa quinta-feira (15/9), mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) na frente da disputa presidencial. De acordo com a pesquisa estimulada (quando os nomes são apresentados ao entrevistado), o presidente tem 43,5% das intenções de voto. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece em seguida, com 30,5%.
Ciro Gomes, do PDT, aparece na terceira posição, com 7,6% das intenções de voto. Simone Tebet (MDB) está em quarto, com 4,6%. Em seguida, aparecem Soraya Thronicke (União), com 0,8%; Felipe D'Ávila (Novo), 0,3%; Padre Kelmon (PTB), 0,2%; Sofia Manzano (PCB), 0,2%; Constituinte Eymael (DC) tem menos de 0,1%; Leonardo Péricles (UP) e Vera Batista (PSTU) não pontuaram. Votos brancos e nulos chegam a 6,8% e indecisos, 5,3%.
Pesquisa estimulada
- Jair Bolsonaro (PL): 43,5%
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 30,5%
- Ciro Gomes (PDT): 7,6%
- Simone Tebet (MDB): 4,6%
- Soraya Thronicke (União): 0,8%
- Felipe d'Ávila (Novo): 0,3%
- Padre Kelmon (PTB): 0,2%
- Sofia Manzano (PCB): 0,2%
- Constituinte Eymael (DC): menos de 0,1%
- Leonardo Péricles (UP) e Vera Batista (PSTU): 0,0%
- Brancos e nulos: 6,8%
- Indecisos: 5,3%
Pesquisa espontânea
- Jair Bolsonaro (PL): 40,2%
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 28,4%
- Ciro Gomes (PDT): 6,1%
- Simone Tebet (MDB): 3,3%
- Soraya Thronicke (União): 0,5%
- Felipe d'Ávila (Novo): 0,3%
- Outros: menos de 0,1%
- Brancos e nulos: 6
- Indecisos: 15,3%
O levantamento foi realizado entre 10 e 14 de setembro, com 2.400 entrevistas em 504 cidades das cinco regiões do país. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-01527/2022. Foi realizada pela Brasmarket Análise e Investigação de Mercado, a pedido da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro, ao custo de R$ 50 mil.
Das 2,4 mil entrevistas realizadas, 53% são mulheres e 47%, homens. A distribuição por faixa etária está distribuída assim: de 16 a 24 anos (14%); de 25 a 44 anos (20%); de 35 a 44 anos (21%); de 45 a 49 anos (24%); de 60 ou mais anos (21%). Já em relação ao grau de instrução, 11% dos entrevistados são analfabetos, 30% têm o ensino fundamental completo, 43% completaram o ensino médio e 16% têm o ensino superior (completo/incompleto). Por renda familiar, a distribuição ocorreu da seguinte forma: 60,1% ganham até um salário mínimo; 20,3% de um a dois mínimos; 12,8% de dois a cinco mínimos; mais de cinco mínimos representam 6,4% e 0,3 não informaram. Correio Braziliense.
Datafolha: Lula tem 45% contra 33% de Bolsonaro no 1º turno, em cenário estável
A pouco mais de duas semanas do primeiro turno da eleição presidencial de 2022, a disputa segue estável com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sustentando uma vantagem de 12 pontos sobre Jair Bolsonaro (PL).
O petista tem os mesmos 45% das intenções de voto marcados há uma semana, e o atual presidente oscilou negativamente de 34% para 33%. Em terceiro lugar, empatados tecnicamente, vêm Ciro Gomes (PDT), com 8%, e Simone Tebet (MDB), com 5%. Foi o que aferiu a nova pesquisa do Datafolha, realizada de terça (13) a quinta-feira (15).
A fotografia é especialmente ruim para Bolsonaro, que nas últimas semanas abriu todas as caixas de ferramentas à disposição para tentar aproximar-se de Lula, líder desde que voltou ao páreo pelas mãos da Justiça em 2021.
O presidente interveio na Petrobras e tem patrocinado baixas consecutivas de preço de combustíveis, elaborou o Auxílio Brasil de R$ 600 para ser pago a famílias mais pobres justamente na campanha e apelou à sua base mais radical com os atos do 7 de Setembro.
Agora, ensaia uma inconvincente ofensiva moderada após um deputado bolsonarista ter agredido verbalmente a jornalista Vera Magalhães (TV Cultura) ao fim do debate dos candidatos ao Governo de São Paulo, na terça (13). Sua rejeição, já alta, oscilou para cima e afetou o viés da oscilação.
Na rodada anterior, feita imediatamente após a ida de multidões bolsonaristas às ruas em Brasília, Rio e São Paulo, Bolsonaro havia oscilado dois pontos para cima, dentro da margem de erro. A atual estabilidade mostra que, se efeito houve dos atos do 7 de Setembro, ele já está espraiado.
Neste levantamento, encomendado pela Folha e pela TV Globo, o instituto ouviu 5.926 eleitores em 300 cidades. Ele foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-04099/2022.
Para Lula, o cenário é mais positivo, mas não tanto quanto sua campanha gostaria. Nos últimos dias, o ex-presidente passou a falar abertamente em querer vencer no primeiro turno, buscando o voto de eleitores de Ciro e de Tebet.
Os terceiros colocados seguem numa rota de estagnação, com o pedetista oscilando um ponto para cima sobre a rodada anterior e a senadora, ficando na mesma, dificultando o plano do petista. Hoje, Lula tem os mesmos 48% dos votos válidos da semana passada, que excluem brancos e nulos e são a régua final da Justiça Eleitoral, muito próximo dos 50% mais um voto necessários para fechar o jogo no primeiro turno. Mas esse número já foi de 54%, em maio.
Fonte: Datafolha presencial com 5.926 pessoas de 16 anos ou mais em 300 municípios em 13 a 15.set; a margem de erro é de 2 pontos percentuais e o registro no TSE é BR-04099/2022
Datafolha: Castro (31%) e Freixo (27%) lideram disputa ao Governo do Rio
O governador Cláudio Castro (PL) e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) se mantêm juntos na liderança das intenções de voto para o Governo do Rio de Janeiro, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Datafolha.
Castro tem 31% e Freixo atinge 27% da preferência do eleitorado. Os dois estão tecnicamente empatados, já que a margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou menos.
O levantamento, contratado pela Folha e pela TV Globo, foi realizado de terça-feira (13) a quinta (15) e entrevistou 1.202 eleitores no estado. A pesquisa está registrada no TSE sob o número RJ-00509/2022.
Castro manteve o percentual atingido na última pesquisa, realizada há duas semanas, enquanto Freixo oscilou positivamente um ponto percentual.
O governador mantinha desde abril uma tendência de alta em suas intenções de voto, num movimento alinhado à então melhoria da avaliação de sua gestão. Pela primeira vez, Castro não apresentou alta, ainda que numérica, na aprovação de seu governo.
Segundo o Datafolha, a aprovação à gestão Castro é de 28%, uma oscilação negativa, dentro da margem de erro, de três pontos percentuais em relação aos 31% de ótimo/bom apresentados no levantamento anterior.
Com o maior tempo de TV entre os candidatos, o governador tem se apresentado ao eleitorado defendendo projetos de sua gestão. Castro se desvincula do ex-governador Wilson Witzel, de quem era vice até substituí-lo após o impeachment, e ressalta que está à frente do estado há apenas dois anos.
Freixo, por sua vez, ainda não conseguiu se aproveitar da liderança do ex-presidente Lula (PT) no estado para melhorar de forma significativa seu desempenho nas pesquisas.
Na simulação de segundo turno, Castro aparece com 43%, contra 41% de Freixo, um empate técnico. A diferença que era de 7 pontos percentuais há duas semanas está agora em 2.
Com vereadores, Roberto Cláudio critica Izolda: 'usando a caneta quase vazia do restinho de poder'
O candidato ao Governo do Ceará, Roberto Cláudio (PDT), criticou, nesta quinta-feira (15), a governadora Izolda Cela (sem partido) durante discurso de tática eleitoral com vereadores, suplentes e ex-vereadores de Fortaleza, afirmando que ela estaria fazendo uso da "caneta quase vazia" de poder em benefícios de outros candidatos na disputa ao Palácio da Abolição.
"Quem quer ganhar eleição de véspera, usando a caneta quase vazia do restinho de poder, quem quer ganhar a eleição de véspera controlando as instituições toda do Governo, achando que isso vai representar ao povo algum tipo de mensagem do poder pelo poder, está se enganando, simplesmente cegando"ROBERTO CLÁUDIOCandidato ao Governo do Ceará
A declaração ocorreu durante encontro com vereadores para fortalecer a atuação da campanha em Fortaleza. Na ocasião, ele acrescentou, ainda, que não "é homem de vender otimismo falso e muito menos de emprenhar pelo ouvido com fake news e promoção de enfraquecimento alheio à candidatura".
Nesta quinta, inclusive, foi ao ar uma nova campanha de Roberto Cláudio no rádio e na TV, em que ele cita "compra milionária" de apoios pelo Governo do Ceará, por meio da Superintendência de Obras Públicas (SOP). O conteúdo da propaganda gerou reações da mandatária e de adversários do pedetista no pleito. Izolda disse que foi atacada "covardemente" com "mentiras com objetivos eleitoreiros".
"Lamento que se use de medidas ardilosas e mentiras com objetivos eleitoreiros. Isso é muito feio! Moralmente feio", escreveu a gestora nas redes sociais.
O ex-prefeito de Fortaleza, inclusive, comentou o assunto quando questionado em coletiva de imprensa no encontro com vereadores. Na ocasião, no entanto, ele foi mais moderado do que no discurso interno com aliados.
"Não é nada animador, não gostaria de estar tratando desse fato, mas esse é um fato jurídico grave que na verdade sinaliza para uma prática política muito antiga que o Ceará havia vencido. Não cabe a mim esclarecer um fato jurídico, mas sim aqueles que são citados nesse fato jurídico", respondeu.
PESQUISAS
Ainda durante a fala para os parlamentares de Fortaleza nesta quinta, ele minimizou pesquisas de intenção de voto. No último levantamento do instituto Ipec Inteligência, divulgado pela TV Verdes Mares, Roberto Cláudio aparece com 21% das intenções de voto, empatado tecnicamente com Elmano de Freitas, que tem 22%. "Em nenhum momento, desde que eu virei candidato, a nossa candidatura parou de crescer", disse aos vereadores.
NOTA
Em nota, a campanha do PDT admite a fala do candidato aos apoiadores, mas afirmou que o ex-prefeito não citou a governadora Izolda Cela durante o ato.
Datafolha: Zema tem 53% no 1º turno em Minas, contra 25% de Kalil
O governador Romeu Zema (Novo) mantém vantagem de 28 pontos percentuais sobre o segundo colocado na disputa eleitoral em Minas Gerais, segundo o Datafolha.
Pesquisa do instituto feita entre terça-feira (13) e esta quinta-feira (15) mostra que Zema tem 53% das intenções de voto para o governo, ante 25% de Alexandre Kalil (PSD).
No levantamento anterior, feito entre 30 de agosto e 1º de setembro, o placar estava em 52% a 22%. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Com o resultado, Zema permanece em condições de vencer a eleição já em primeiro turno, no próximo dia 2.
O terceiro colocado na disputa é o senador Carlos Viana, do PL, que antes tinha 4% e agora aparece com 5%. Marcaram 1% Vanessa Portugal (PSTU), Renata Regina (PCB), Marcus Pestana (PSDB) e Cabo Tristão (PMB). Indecisos são 7% e brancos e nulos outros 7%.
O líder, Zema, foi próximo do governo Jair Bolsonaro ao longo do mandato, mas não firmou aliança nesta eleição com o partido do presidente, o PL, que lançou Viana.
Kalil tem apoio do ex-presidente Lula (PT), que lidera a disputa eleitoral nacional. Tenta colocar sua campanha à do petista, com o mote: "Do lado do Lula, do lado do povo de Minas Gerais".
Também busca explorar a rejeição a Bolsonaro, ligando-o ao atual governador.
O candidato do Novo, porém, tem boa performance entre os eleitores de Lula no estado. Nesse segmento do eleitorado mineiro, Zema tem 39% das intenções de voto, ante 44% do principal adversário.
O Datafolha também fez uma simulação de segundo turno, em que Zema bate Kalil com 60% a 33%. Há duas semanas, o governador vencia com 59%, ante 31%.
Zema tem centrado ataques a seu antecessor, o petista Fernando Pimentel, candidato à Câmara na chapa do PSD.
O atual governo tem avaliação positiva de 56% do eleitorado —era de 54% na pesquisa feita há duas semanas.
Kalil renunciou à Prefeitura de Belo Horizonte em março deste ano e permanece com dificuldades para avançar no eleitorado do interior. Ele é conhecido por 75% dos mineiros, ante 94% de Zema.
Ao se considerar apenas as intenções de voto fora da região metropolitana, Zema amplia sua vantagem —59% ante 18% do candidato do PSD. Kalil é o candidato mais rejeição na disputa —30%.
O Datafolha ouviu 1.212 eleitores em 62 municípios mineiros. O levantamento foi contratado pela Folha e pela TV Globo e está registrado na Justiça Eleitoral sob o número MG-03417/2022.