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Ipec indica que eleitor leva água ao chope de Lula num ritmo de conta-gotas

Josias de Souza / UOL

 

Na fachada principal, a nova pesquisa presidencial do Ipec revela um quadro de estabilidade. A vantagem de Lula sobre Bolsonaro oscilou negativamente dentro da margem de erro. Deslizou de 9 para 7 pontos em uma semana. Ainda é mais do que os 5 pontos de dianteira obtidos por Lula nas urnas do primeiro turno. A apenas 12 dias do reencontro do eleitor com as urnas, o cenário mais provável continua sendo o de derrota de Bolsonaro. Mas quem observa os dados que aparecem nos fundos da pesquisa percebe que o eleitor despeja água no chope de Lula em conta-gotas. Bolsonaro colecionou na pesquisa do Ipec um lote de dados positivos. Por exemplo: saboreou uma queda de dois pontos na sua taxa.

 

No Sudeste, há empate técnico, com Bolsonaro dois pontos à frente. O presidente reduziu em quatro pontos a ampla vantagem de Lula no Nordeste. Avançou também nas capitais, onde a dianteira de Lula caiu de dez para quatro pontos em uma semana.

 

A despeito da arruaça bolsonarista em Aparecida, Bolsonaro cresceu inexplicáveis quatro pontos até entre os católicos. Ironicamente, o capitão perdeu três pontos entre os evangélicos.

 

Os movimentos que ocorrem no quintal dos fundos da pesquisa ainda não tiram o favoritismo de Lula. Mas já consolidam Bolsonaro como um potencial futuro opositor duro de roer.

 

De resto, acendeu no painel de controle do comitê de Lula a luz vermelha da abstenção. O comparecimento dos eleitores às urnas do próximo dia 30 tornou-se vital para o favorito.

 

 

O Lula não irá ao debate do SBT, e emissora entrevistará Bolsonaro DOIS

FOLHA CONTINUAÇÃO

O segundo turno começou com a previsão de três debates na eleição presidencial. Lula afirmou que participaria de dois.

"Sei que vai ter debate, mas eu não vou fazer mais debate que o necessário. Posso fazer um ou dois debates, mas eu quero ir para a rua conversar com esse povo", afirmou após o resultado do 1º turno.

Lula esteve no domingo (16) no primeiro confronto com Bolsonaro, em evento realizado por um pool de veículos formado por Folha, TV Bandeirantes, TV Cultura e UOL.

O último confronto entre eles antes da eleição está marcado para o dia 28 de outubro, uma sexta, e será organizado pela TV Globo. A votação acontece dois dias depois, no domingo, 30 de outubro.

 
 

Lula não irá ao debate do SBT, e emissora entrevistará Bolsonaro

Paulo PassosVictoria Azevedo / FOLHA DE SP

 

SÃO PAULO

A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou ao SBT que o ex-presidente não irá participar do debate presidencial marcado para sexta-feira (21). Ele deverá participar de agendas em Minas Gerais na sexta e no sábado (22).

Sem a presença do petista, a emissora fará uma entrevista com duração de uma hora com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que confirmou sua participação.

O mesmo aconteceu com o Fernando Haddad (PT), na última sexta (14), quando seu adversário, o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) não compareceu ao evento.

O evento do SBT presidencial foi organizado em pool com CNN, Estado de S.Paulo, portal Terra, rádio Eldorado e Nova Brasil FM. No início da campanha, Lula pediu que as emissoras se unissem para organizar menos debates, o que foi feito.

O petista, porém, faltou ao evento no SBT, realizado com outras empresas, no primeiro turno. Ele foi a dois debates, um organizado por Folha, Band, TV Cultura e UOL e outro feito pela TV Globo.

Lula não irá ao debate do SBT, e emissora entrevistará Bolsonaro DOIS

FOLHA CONTINUAÇÃO

O segundo turno começou com a previsão de três debates na eleição presidencial. Lula afirmou que participaria de dois.

"Sei que vai ter debate, mas eu não vou fazer mais debate que o necessário. Posso fazer um ou dois debates, mas eu quero ir para a rua conversar com esse povo", afirmou após o resultado do 1º turno.

Lula esteve no domingo (16) no primeiro confronto com Bolsonaro, em evento realizado por um pool de veículos formado por Folha, TV Bandeirantes, TV Cultura e UOL.

O último confronto entre eles antes da eleição está marcado para o dia 28 de outubro, uma sexta, e será organizado pela TV Globo. A votação acontece dois dias depois, no domingo, 30 de outubro.

Presidente do Novo diz que partido não liberou voto em Lula no 2º turno

Por José Fucs / O ESTADÃO

 

O presidente do NovoEduardo Ribeiro, disse nesta terça-feira, 18, que, ao contrário do que afirma o empresário João Amoêdo, fundador e ex-comandante do partido, a nota divulgada pela legenda após o 1º turno das eleições, liberando o voto dos filiados no 2º turno, não prevê a opção pelo candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

“Na nota, nós nos colocamos claramente contra o PT. Reforçamos que o PT e o lulismo são contrários a tudo o que a gente sempre defendeu”, disse Ribeiro. “No Novo, tem gente que gosta do Bolsonaro e vai votar nele, tem gente que vai votar a contragosto no Bolsonaro e tem gente que não vota de jeito nenhum no Bolsonaro e prefere anular o voto. Mas ninguém vai votar no Lula.”

João Amoêdo, um dos fundadores do Novo; empresário declarou voto em Lula
João Amoêdo, um dos fundadores do Novo; empresário declarou voto em Lula Foto: Sebastiao Moreira/EFE

Ribeiro, que classificou a declaração de voto de Amoêdo em Lula como “vergonhosa” e “uma decepção muito grande”, justificou a forte reação do partido e de vários de seus líderes e mandatários contra ele. “Como a imagem do João é muito associada ao Novo, muita gente iria achar que o partido estava apoiando o Lula, se nós não nos posicionássemos ali.”

Como revelou nesta terça-feira a Coluna do Estadão, um pedido de expulsão de Amoêdo do Novo foi protocolado na Comissão de Ética Partidária na quinta-feira passada. Além da sua declaração de apoio a Lula, o pedido se baseia também no seguido desrespeito ao artigo 18 do Estatuto do partido, que trata como infidelidade “difamar a imagem ou a reputação do Novo, seus mandatários, candidatos ou dirigentes”.

Embora diga que ele próprio não tomará iniciativa para promover a expulsão de Amoêdo, Ribeiro criticou a postura adotada pelo fundador do Novo. “Ele passou os últimos dois anos e meio metendo o pau na bancada federal, me criticando, criticando a gestão do partido, falando que estava tudo errado”, disse. “Aí, na campanha eleitoral, ele não faz uma menção sequer aos nossos candidatos, ao (Luiz) Felipe (D’Avila, candidato do Novo à Presidência), a ninguém. O que ele queria, que o partido aplaudisse a declaração de voto dele no Lula? Todo mundo se sentiu traído.”

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