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Datafolha Minas Gerais: Zema alcança 52%; Kalil tem 22%

O atual governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Romeu Zema (Novo), registrou 52% das intenções de voto, segundo pesquisa eleitoral do Instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira. O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), que conta com apoio do candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentou 22%.

 

CarlosViana (PL) tem 4% das intenções de voto, Vanessa Portugal (PSTU), 2%, Cabo Tristão (PMB), 1%, Lorene Figueiredo (PSOL), 1%, Marcus Pestana (PSDB), 1%, e Renata Regina (PCB), 1%.

 

Brancos e nulos somam 8%, enquanto 7% dos entrevistados não souberam responder. Na pesquisa anterior, Zema estava com 47% e, agora, subiu na pesquisa, com mais chances de vencer ainda no primeiro turno. O novo levantamento é o primeiro divulgado depois do começo dos horários políticos gratuitos na televisão.

 

A pesquisa Datafolha ouviu 1.212 entrevistados entre 30 de agosto e 1º setembro em 62 cidades de Minas Gerais. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-03654/2022.

 

Na simulação do segundo turno, Zema também leva vantagem confortável e tem 59% das intenções de voto contra 31% de Kalil.

O ESTADÃO

Datafolha no Rio: Castro tem 31%; Freixo, 26%

 

Dentro da margem de erro, de três pontos porcentuais para mais ou para menos, o candidato do PL chega ao mínimo de 28%, enquanto o do PSB pode ir a até 29%.

 

A pesquisa anterior, divulgada no dia 18, apontou um empate técnico entre o governador, que tinha 26%, e Freixo, 23%, com a margem de erro de três pontos para mais ou para menos. Na comparação com a primeira sondagem, Castro subiu cinco pontos porcentuais e Freixo ganhou três pontos porcentuais.

Na sequência aparecem os candidatos Rodrigo Neves (PDT), que foi de 1% para 2%. Paulo Ganime (Novo), que não foi citado na primeira pesquisa, agora tem 1%.

O ex-governador Wilson Witzel (PMB), que sofreu impeachment no ano passado, aparece na quarta posição, caindo de 4% para 3% na atual pesquisa. Witzel está inelegível, segundo o Tribunal de Justiça, pelo prazo de cinco anos. O ex-governador também está proibido de exercer qualquer função pública e tenta na Justiça recuperar seus direitos políticos.

Castro também apresentou um desempenho melhor para o segundo turno, no qual apareceu liderando pela primeira vez, de acordo com a pesquisa divulgada nesta quinta-feira. Na anterior, ele e Freixo também estavam tecnicamente empatados. Nas intenções de voto para o segundo turno, Castro foi de 38% para 44%. Freixo caiu de 39% para 37%.

Witzel lidera a rejeição entre os candidatos ao governo. O número de eleitores que disse que não votaria no ex-governador subiu de 50% para 52%. Em seguida vem Freixo, que reduziu um ponto porcentual de sua rejeição, de 26% para 25%. Castro também teve queda em sua taxa, de 21% para 18%.

Na disputa pelo Senado, Romário (PL) segue à frente com 31% das intenções, enquanto Alessandro Molon (PSB) se manteve com 12%. Clarissa Garotinho, do União Brasil, foi 4% para 8%; Cabo Daciolo (PDT), caiu de 11% para 8%.

A pesquisa do Instituto Datafolha ouviu 1.202 pessoas entre 30 de agosto e 1º de setembro, em 34 municípios do Estado do Rio. Ela foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RJ-06061/2022.

O ESTADÃO

LULA E O RISCO DA IMAGINAÇÃO

William Waack

  / O ESTADÃO

 

A mulher pobre e evangélica já tomou a primeira decisão das eleições: vai mandar Bolsonaro para o 2.º turno. É nessa pessoa que convergem três típicas categorias em que são divididos dados de pesquisas de opinião: baixa renda, eleitorado feminino, religião.

 

Os últimos levantamentos indicam que Bolsonaro está conseguindo evitar uma derrota já em 1.º turno. O retrato do momento indica que só perderia no 2.º se a eleição fosse no próximo domingo. Um 2.º turno está marcado para daqui a nove domingos.

 

Lula preserva vantagem sobre Bolsonaro entre mulheres, eleitores de baixa renda e no Nordeste. Ocorre que o presidente, mesmo sendo o mais rejeitado, empata ou até tem vantagem em colégios eleitorais de peso (Sul e Sudeste) e entre evangélicos. Enquanto a recuperação da economia o ajuda até certo ponto nas menores faixas de renda.

 

Ou seja, ainda que em desvantagem, Bolsonaro está conseguindo falar com essa mulher pobre e evangélica. Dois outros fatores prometem ajudar a chegar ao 2.º turno. O primeiro é especulativo: apesar da preferência de voto parecer bastante consolidada, um contingente estimado em até um terço dos “decididos” estaria disposto a mudar o voto.

 

Além disso, ocorreu nos últimos dias um relativo crescimento das candidaturas de Ciro Gomes e Simone Tebet. Que diminuiu consideravelmente a probabilidade de Lula liquidar a fatura no 1.º turno (algo que nunca conseguiu) e, com isso, altera de forma substancial para Lula o que vem depois.

 

Na noite de 2 de outubro ele já saberá o tamanho da encrenca chamada Centrão. A mulher pobre e evangélica não tem muita noção disso, mas nesse domingo ela já determinou também o tamanho das bancadas parlamentares, pelas quais tanto se empenharam os caciques dos partidos. E com quem Lula terá de negociar não só para garantir a vitória final quatro domingos adiante, mas por muitos e muitos domingos vindouros.

 

É esse cenário, e não tanto um golpe, que atormenta o comando do PT. Lula continua dizendo (como outros candidatos também) que “vontade política” e “capacidade de negociação” o fariam contrapor-se ao notável avanço do Legislativo sobre o Executivo em questões de orçamento, no qual não há espaço para cumprir promessas, e que são instrumento real de poder.

 

Lula tem mostrado enorme apego, por razões político-eleitoreiras, a um passado que é no seu conjunto apenas imaginação. O risco disso vai para quem comprar a promessa de restaurar aquilo que não foi. Para Lula, o grande risco trazido pela própria imaginação é acreditar que pode iniciar uma eventual Presidência em 2023 mandando tanto quanto mandava em 2003.

Datafolha em São Paulo: Haddad tem 35%, Tarcísio, 21%, e Rodrigo Garcia, 15%

Por Levy Teles / O ESTADÃO

 

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) se mantém na liderança na disputa pelo governo de São Paulo, mas a vantagem para os principais rivais diminuiu, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 1º.

 

Segundo o levantamento, o petista agora soma 35% das intenções de voto – no levantamento anterior, em agosto, marcava 38%. Já o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) alcançou 21% nesta rodada, cinco pontos a mais que na (16%).

Candidato à reeleição, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que tinha 11% em agosto, chegou a 15%.

O novo levantamento abrange um período maior após o início de campanha e é a primeiro divulgada depois do começo do horário eleitoral no rádio e na televisão.

O resultado segue a mesma ordem da pesquisa Ipec publicada nesta terça-feira. Neste levantamento, Haddad lidera com 32% das intenções de voto, Tarcísio tem 17%, e Garcia, 10%.

De acordo com a pesquisa divulga nesta quinta, Carol Vigliar (Unidade Popular) tem 2%, Gabriel Colombo (PCB), 1%, Antonio Jorge (Democracia Cristã), 1%, Elvis Cezar (PDT), 1%, Vinicius Poit (Novo), 1%, Edson Dorta (PCO), 1% e Altino Júnior (PSTU), 1%.

Brancos e nulos somam 12%, e 10% dos entrevistados se dizem indecisos.

Segundo turno

Datafolha também traçou cenários para um eventual segundo turno em São Paulo. Haddad tem 48% das intenções de voto, ante 38% de Rodrigo Garcia em uma simulação entre o petista e o atual governador. Se a disputa fosse entre Haddad e Tarcísio, o petista teria 51% das intenções de voto, ante 36% do ex-ministro.

Rejeição

O levantamento também aponta que Haddad é o candidato ao governo do Estado com a maior rejeição, com 36%.

O instituto entrevistou 1.808 eleitores entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro em 74 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O levantamento, contratado pelo jornal Folha de São Paulo e pela TV Globo, está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no protocolo sob o número SP-04954/2022.

Representatividade feminina, inclusão e foco na saúde: o que diz Kamila Cardoso ao eleitor

 / DIARIONORDESTE

 

 

A candidata ao Senado pelo Avante, Kamila Cardoso, defendeu nesta quarta-feira (31), propostas para a saúde, a inclusão social e a representação de mulheres na política. 

A advogada, que já foi candidata à vice-prefeita de Fortaleza, foi entrevistada pelas jornalistas Dahiana Araújo, editora de Cotidiano do Diário do Nordeste, Lorena Cardoso, editora de Cultura, e Jéssica Welma, editora de Política, que escreve esta coluna.

 

Ao falar sobre seu papel na chapa ao Governo do candidato Capitão Wagner (União), Kamila ressaltou sua atuação como mulher advogada e mãe e defendeu que os espaços das mulheres na política seja ampliado.

 

"É importante que a gente tenha mulheres na política, não importa de que lado elas estejam. Fico muito feliz quando vejo mulheres na chapa majoritária, na chapa proporcional... Quando a gente traz essa voz feminina para o debate, é isso que vai importar", ressaltou.

 

Questionada sobre qual seria sua prioridade, se eleita, ela pontuou o acesso à saúde.

"E com isso englobaria todas as pessoas com deficiência, todas as mães, todos os pacientes que estão em tratamento de câncer... Acesso à saúde. As pessoas morrem porque elas não conseguem nem ter acesso, não é pela doença, as pessoas não conseguem nem um diagnóstico de um autismo, de um câncer", disse.

Sobre a decisão de disputar o Senado, Kamila afirmou que a política é um instrumento para dar voz às causas que defende e ressaltou a atuação na inclusão social.

"Tenho um filho com deficiência, que é o Kaio, tem paralisia cerebral e é cadeirante. Somos o segundo estado com maior número de pessoas com deficiência e ainda não temos um representante político que sinta realmente na pele todas essas demandas. A inclusão vai muito além - falo sempre - de uma rampa na calçada, e olha que Fortaleza é a penúltima cidade com as piores calçadas, então você imagina, se nem a rampa que deveríamos ter nós temos, como vai ser difícil", disse.

 

Kamila Cardoso é candidata ao Senado pelo Avante

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