‘Vaquinha virtual’
Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo
15 Maio 2018 | 05h00
Começa hoje uma etapa das eleições que envolve diretamente o eleitor, ou seja, o senhor, a senhora, você. Entra em vigor oficialmente a “vaquinha virtual”, ou “crowdfunding”, pela qual a pessoa física pode participar ativamente da campanha, não só votando, mas contribuindo financeiramente para o candidato que julgar melhor para o País.
Órfãos de Cunha se juntam para assombrar 2018
O fantasma do centrão ocupa novamente o noticiário. Órfãos de Eduardo Cunha, os partidos que integram o grupo se reorganizam para assombrar a sucessão presidencial de 2018. A pretexto de assegurar a “governabilidade”, equipam-se para impor ao próximo presidente uma espécie de projeto centrão de poder. Baseia-se na ocupação predatória do Estado.
PP, DEM, PRB e Solidariedade fecham pacto para a eleição
Uma longa reunião na quarta-feira à noite selou um pacto mais do que relevante nesta fase da disputa eleitoral.
Por ele, DEM, PP, Solidariedade e PRB apoiarão um mesmo candidato à Presidência da República — Geraldo Alckmin seria a opção natural.
Os presidentes dos quatro partidos chegaram à conclusão, diante de Rodrigo Maia, em cuja residência oficial ocorreu o encontro, que juntos têm força suficiente para que seus pleitos sejam atendidos.
A indicação do candidato a vice é a mais importante delas. O grupo quer também ganhar mais corpo, com a adesão do PTB e PR.
Ao fecharem um acordo com essa feição, fica implícito que as candidaturas a presidente de Maia (pelo DEM) e Flávio Rocha (PRB) morreram e devem ser enterradas ao longo de junho. O GLOBO
Candidaturas de Dilma e Aécio sobem no telhado
O eleitorado mineiro pode ser privado de um dos mais emocionantes embates da temporada eleitoral de 2018. Considerando-se a expressão dos adversários, a briga talvez atraísse a atenção de todo país. Contudo, subiram no telhado as candidaturas de Dilma Rousseff e Aécio Neves ao Senado por Minas Gerais. PT e PSDB cogitam a sério a hipótese de excluir a dupla de suas respectivas chapas majoritárias. Já não há certeza nem mesmo quanto à possibilidade de os dois concorrerem à Câmara.
Os recuos e as intenções eleitorais de Temer
Em artigo no o POVO deste sábado (12), a jornalista Lucinthya Gomes avalia o desejo de Temer pela reeleição, apesar do alto índice de rejeição. Confira:
Passados dois anos desde que assumiu a Presidência da República, a palavra recuo ainda ronda Michel Temer (MDB). Ele, que entrou no Palácio do Planalto afirmando não ter qualquer intenção de ser candidato, mudou de ideia e, no último mês de março, comunicou interesse em reeleição. Amargando altos índices de reprovação, voltou atrás em abril. Agora, governistas dizem que o recuo da candidatura não é definitivo.