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O estado onde o PT prevê seu pior resultado nas eleições de 2024

Por  / O GLOBO

 

“Massacre”. É essa palavra que tem sido usada por petistas, inclusive dentro do alto comando do partido e do governo Lula, para descrever o cenário previsto para as eleições municipais para o interior de São Paulo.

 

A sigla tem hoje quatro prefeituras em todo estado e considera que sua principal missão é manter o PT no comando de, pelo menos, essas cidades, sendo elas Araraquara, Diadema, Mauá e Matão. São Paulo tem 645 prefeituras. Mesmo com a máquina na mão nesses municípios, integrantes da sigla consideram que será um desafio manter essas prefeituras. A avaliação é que a melhor estratégia é fazer alianças amplas para enfrentar a extrema direita.

 

A aliança mais ampla firmada até o momento pelo PT no interior paulista foi em torno da pré-candidata à prefeitura de Araraquara, Eliana Honain, apoiada por 12 partidos, do PSOL ao PSDB.

A leitura que tem sido feita dentro do PT é que o interior de São Paulo apresenta o cenário mais crítico do Brasil, por ter uma base orgânica ampla alinhada ao bolsonarismo, em especial, em regiões do agronegócio.

Em 2012, o sigla viveu seu auge no estado, conquistando 73 das 645 prefeituras paulistas. Foi naquele ano que Fernando Haddad se elegeu prefeito da capital. Em 2024, o PT vai apoiar a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) para a prefeitura de São Paulo.

No início do ano, a meta traçada pelo partido era conquistar entre 15 e 20 prefeituras no estado, mas, nos bastidores, o número já é considerado “alto demais” por membros da legenda.

'A pergunta sobre constrangimento poderia ser feita a ele', diz bolsonarista do

Por Rafaela Gama / O GLOBO

 

Correligionário e um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no Ceará, o deputado estadual Carmelo Neto (PL) não demonstrou incômodo em dividir o palanque com o ex-governador Ciro Gomes (PDT). No último fim de semana, em Juazeiro do Norte, os dois participaram do lançamento da candidatura do prefeito Glêdson Bezerra (Podemos), apoiado por ambos, à reeleição.

 

— A pergunta sobre constrangimento poderia ser feita a ele, eu estou no palanque onde sempre estive. Em 2020 ajudei a construir a campanha do prefeito Glêdson Bezerra em Juazeiro do Norte, onde saímos vitoriosos, derrotando o candidato do próprio Ciro — afirmou Neto, que é também é presidente estadual do PL.

 

Apresença de Ciro e de outras lideranças locais ocorreu em apoio a Bezerra, que em 2022 declarou voto em Bolsonaro devido ao “desempenho do governo federal na condução da economia em meio à pandemia e à guerra na Ucrânia”. No ano anterior, ele posou com o então presidente em foto.

Bezerra deve ter como principal adversário o deputado estadual Fernando Santana (PT), que contará com o apoio do senador Cid Gomes, irmão de Ciro e com quem ele está rompido desde as eleições de 2022. Santana também terá a seu favor o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT).

 

— Em 2022, eu e Glêdson estivemos juntos em atos de campanha do presidente Jair Bolsonaro, e agora, em 2024, estamos juntos mais uma vez. Eu sempre estive do mesmo lado. O PT é um câncer para o Ceará, que tem aumentado a violência, os impostos, sucateado nossa saúde e endividado o estado. Tenho combatido e denunciado isso há anos, e agora o Ciro decidiu lutar contra também — disse Carmelo Neto.

 

A candidatura de Bezerra não será a única alinhada ao bolsonarista a ser chancelada por Ciro Gomes, que chegou a ser ministro da Integração Nacional no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No Crato, onde esteve em palanque de lançamento da candidatura de Dr. Aloísio (União), Ciro disse que o Ceará enfrentava uma “ditadura” ao comentar sobre a disputa acirrada entre PT e PDT.

— O Ceará está sendo destruído pela incompetência, pela corrupção, pelo mandonismo. Há uma ditadura tentando ser construída, tirando os direitos das pessoas de escolherem suas candidaturas. Tudo armado para que o novo ditador do Ceará não tenha sequer contrastes, e tenho certeza que o Cariri vai se levantar — discursou Ciro.

 

No estado, Ciro também tem feito ataques direcionados ao ministro da Educação e ex-governador Camilo Santana (PT). Desde o rompimento da aliança entre o PT e o PDT no estado, Ciro critica Santana e o classifica como “traidor”.

 

Bolsonaro acena para governadores, e PL retira candidaturas nas capitais

João Pedro Pitombo / FOLHA DE SP

 

Na reta final para definição das candidaturas, com o início o prazo das convenções partidárias no último sábado (20), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) faz acenos aos governadores que o apoiaram nas eleições presidenciais de 2022 e consolida alianças nas capitais.

Dos 13 governadores que endossaram Bolsonaro no segundo turno da última eleição presidencial, ao menos 6 estarão no mesmo palanque do ex-presidente. Em cinco capitais, a tendência é de embate entre aliados dos governadores e candidatos do PL. O cenário segue indefinido em outras duas.

Dentre os que vão dividir o palanque com Bolsonaro estão Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ratinho Junior (PSD-PR), ambos potenciais candidatos à Presidência em 2026 –o ex-presidente está inelegível até 2030 após condenações pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Outros dois possíveis presidenciáveis –os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Romeu Zema (Novo-MG)– vão apoiar nomes de seus partidos nas capitais no embate com adversários do PL.

Bolsonaro marchará unido com os governadores nas cidades de São PauloCuritibaRio de Janeiro, Rio Branco, Florianópolis e Campo Grande. O PL chegou a lançar candidatura própria nestas seis capitais, mas recuou em quatro em nome de uma estratégia de pragmatismo.

A decisão passa pela busca de unidade da direita com foco na eleição presidencial de 2026 e também na busca de apoio político diante do cenário adverso que o ex-presidente enfrenta no Judiciário.

Os movimentos mais recentes aconteceram em Curitiba e Campo Grande, com a consolidação de acordos que irritaram parte da ala raiz do bolsonarismo.

Na capital de Mato Grosso do Sul, o PL desistiu da candidatura própria e anunciou apoio ao deputado federal Beto Pereira (PSDB). A aliança com os tucanos, contudo, não foi bem recebida pelos bolsonaristas –alguns deles foram adversários do atual governador Eduardo Riedel (PSDB).

A articulação foi costurada pelo diretório nacional do PL e gerou insatisfações na base. O deputado federal Marcos Pollon (PL), que defendia uma candidatura própria do partido, foi destituído do comando do diretório estadual sem uma conversa prévia. Procurado, ele preferiu não se manifestar.

A parceria com o PSDB também frustrou a senadora Teresa Cristina (PP), que foi ministra da Agricultura de Bolsonaro e se tornou uma de suas aliadas mais próximas. Ela trabalhava pelo endosso do PL à prefeita Adriane Lopes (PP).

A aliança em Curitiba também foi fechada em meio a resistências da base. O vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), candidato apoiado pelo governador, é visto com reserva pelos bolsonaristas mais radicais por ser um nome ligado às oligarquias locais.

Também há um histórico de embates entre bolsonaristas e o atual prefeito Rafael Greca (PSD), que encerra seu segundo mandato consecutivo.

Na semana passada, Greca elogiou o ex-governador de São Paulo João Doria, por se opor às "trevas do mal e da morte que desvalorizavam a vida", citando a expressão "gripezinha" e criticando as políticas contra a Covid-19 do governo Bolsonaro.

Mesmo com as tensões, a tendência é de confirmação da aliança com a indicação de um nome do PL como candidato a vice-prefeito.

Em São Paulo, onde o PL chegou a lançar a pré-candidatura do deputado federal Ricardo Salles, o partido vai selar a aliança com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), com as bênçãos de Tarcísio e Bolsonaro.

Há um temor, contudo, que parte da base endosse a candidatura de Pablo Marçal (PRTB), que tenta se colocar na disputa como um representante legítimo da direita em contraposição a Nunes.

No caso de Florianópolis, a parceria com o prefeito Topazio Neto (PSD) foi feita sem traumas. O PL deve indicar o candidato a vice com o apoio do governador Jorginho Mello.

Em outras quatro capitais, Bolsonaro e governadores aliados devem ficar em palanques distintos. Mas os caciques do PL minimizam as divergências e avaliam que pode haver alianças no segundo turno, em caso de embates com candidatos de esquerda.

"É natural, nem sempre você consegue compor com todos os aliados. Mas estar em um palanque diferente não significa estar em um lado diferente", avalia o deputado federal Altineu Cortês, líder do PL na Câmara dos Deputados.

Em Belo Horizonte, as conversas entre os partidos da base do governador Romeu Zema (Novo) devem e estender até o prazo final das convenções, em 5 de agosto. Ao todo, cinco legendas aliadas têm pré-candidatos à prefeitura.

Caso o cenário não mude, a tendência é de uma espécie de pacto de não agressão entre o deputado estadual Bruno Engler (PL), aliado de Bolsonaro, e Luisa Barreto (Novo), que era secretária na gestão Zema.

Em Goiás, os interesses locais não convergem. O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) articulou uma aliança ampla para empresário e ex-deputado Sandro Mabel (União Brasil) em Goiânia. O PL, que mira a eleição ao governo em 2026, vai concorrer com deputado estadual Fred Rodrigues.

Já em Manaus, o governador Wilson Lima (União Brasil) se esforçou para unificar as candidaturas do deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil) e o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), mas até o momento não obteve sucesso. O candidato do PL tem o respaldo de Bolsonaro e se mantém no páreo.

Cuiabá, por sua vez, promete ter uma disputa acirrada entre o deputado federal Abílio Brunini (PL) e o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), aliado do governador Mauro Mendes (União Brasil).

Duas capitais seguem com cenário indefinido: Palmas e Porto Velho. Na capital do Tocantins, a deputada estadual Janad Valcari (PL) desponta como favorita, mas o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) ainda não sinalizou quem será o seu candidato na cidade.

Em Porto Velho, quem não se definiu foi o PL, que pode ter candidato próprio ou apoiar o deputado federal Leo Moraes (Podemos) ou a ex-deputada Mariana Carvalho (União Brasil). Esta última será apoiada pelo governador de Rondônia, Marcos Rocha.

 

PDT atua para evitar visita de Lula em convenção de Evandro: “Será uma decepção grande”

Alessandra Castro / DIARIONORDESTE

 

PDT nacional tem articulado conversas com lideranças do PT em Brasília para evitar que o presidente Lula (PT) compareça ao lançamento da candidatura do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Evandro Leitão (PT), à Prefeitura de Fortaleza. Para pedetistas, o chefe do Poder Executivo Federal deve ficar de fora das disputas locais, para não causa mal-estar com seu arco de alianças no Congresso Nacional. 

 

Apesar de serem rompidas na Capital, as duas legendas são aliadas nacionalmente. Presidente interino do PDT Nacional e líder da maioria na Câmara dos Deputados, André Figueiredo disse que "será uma decepção grande" a vinda do presidente. A declaração ocorre em meio à pressão de aliados de Leitão para garantir a presença de Lula já na convenção partidária, que deve ocorrer até o dia 5 de agosto. 

 

Em contraponto a André Figueiredo, o presidente do PT Ceará, Antônio Filho, o Conin, defende a vinda de Lula dada a importância de Fortaleza na estratégia nacional do PT.  

 

A expectativa é que a convenção para oficializar o nome de Evandro Leitão ao pleito deste ano ocorra às vésperas do fim do prazo, no fim de semana do dia 3 e 4 de agosto. Já a convenção pedetista para confirmar o nome do prefeito José Sarto à reeleição deve ocorrer no próximo domingo (28). 

DECLARAÇÕES DOS LÍDERES 

No dia 20 de junho, em entrevista à Verdinha, Lula informou que deve levar em consideração quem são os adversários nas cidades para entrar na campanha petista. 

"O papel do presidente da República é um papel que exige mais cuidado e mais responsabilidade. Eu tenho que levar em conta que eu, embora pertença a um partido político, eu tenho uma base de apoio no Congresso Nacional que extrapola o meu partido político. Então, eu tenho que levar em conta se nas cidades esses partidos que me apoiam estão disputando, eu tenho que levar em conta quem são os adversários… E aí, naquele que o adversário for um adversário ideológico, um adversário dos negacionistas, você pode ter certeza de que eu vou fazer campanha", ressaltou o mandatário à época. 

"Eu vou fazer campanha para os candidatos que eu acho que vão melhorar a vida do povo. Mas com muito cuidado, porque eu também não posso ser pego de surpresa e depois ter um revés no Congresso Nacional de descontentamento", complementou. 

Dias depois, em 24 de junho, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), disse esperar que o presidente "não vá em palanque" durante a eleição pelo Paço Municipal. 

"Aí em Fortaleza, no Ceará, como um todo, temos uma realidade muito difícil, uma briga interna muito grande entre PT e PDT. Nós vamos ter o atual prefeito Sarto como candidato à reeleição, o PT provavelmente terá o seu candidato, e o que eu espero é que o presidente Lula não vá em um palanque porque significa acirrar mais os ânimos. Aí a luta deve ser local, como deve ser uma luta pela prefeitura", reforçou Lupi à época. 

Apesar das declarações, nenhum martelo foi batido, até o momento, pelo presidente Lula sobre a entrada na campanha em Fortaleza. Em paralelo, lideranças de ambos os partidos continuam tentando puxar o mandatário cada uma para o seu lado. 

 

Convenções definem xadrez eleitoral em meio a dúvidas e disputas internas

João Pedro Pitombo / FOLHA DE SP

 

temporada das convenções partidárias começa neste sábado (20), dando início ao período de duas semanas que definirão o xadrez eleitoral nas principais capitais brasileiras. Na maioria delas, o cenário ainda é de incertezas em meio a disputas internas e ajustes finais na consolidação das alianças.

Dentre as pendências estão a confirmação de candidaturas a prefeito, a definição de candidatos a vice e a decisão final de partidos como PLPT e União Brasil, disputados por terem as maiores fatias de tempo de propaganda e fundo eleitoral.

O prazo para as definições segue até 5 de agosto, último dia em que os partidos podem decidir sobre alianças e candidaturas a prefeito e vereador. O registro das candidaturas, depois, vai até o dia 15.

O PT definiu candidaturas próprias em 14 capitais. Mas ainda há um impasse em Maceió: a direção nacional do partido defende o apoio ao deputado federal Rafael Brito (MDB), candidato apoiado pelo senador Renan Calheiros e pelo ministro Renan Filho, também do MDB, mas há resistência no diretório local.

As cidades de FortalezaTeresina e Porto Alegre despontam como as principais apostas do partido do presidente Lula, que quer deixar para trás o desempenho ruim de 2020, quando não elegeu nenhum prefeito de capital.

"O partido entra na eleição em uma condição incomparavelmente melhor do que em 2020. Vamos eleger mais prefeitos e ter um desempenho melhor mesmo nas cidades em que não vencermos", afirma o senador Humberto Costa, coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT.

O PL do ex-presidente Jair Bolsonaro tem pré-candidatos em 16 capitais, mas há pressão nesta reta final para apoio a nomes de outros partidos em Fortaleza, ManausGoiânia e Porto Velho.

No Rio de Janeiro, o partido deve sacramentar a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL). Em um ato nesta quinta-feira (18) no Rio, Bolsonaro afagou ao aliado e disse que ele é alvo de perseguição.

A candidatura sofreu um abalo nos últimos dias, após a divulgação de um áudio apreendido pela Polícia Federal que mostra uma conversa dos dois sobre investigação envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O áudio foi encontrado em um computador do pré-candidato.

A convenção de Ramagem será na segunda-feira (22). Dois dias antes, o prefeito Eduardo Paes (PSD) oficializa sua candidatura, mas a definição do vice deve ser postergada para evitar rupturas dentro da base. O PT fez pressão pela vaga, mas o deputado federal Pedro Paulo (PSD) segue como o nome preferido do prefeito.

Em São Paulo, as principais dúvidas são a concretização das pré-candidaturas do deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil) e do apresentador José Luiz Datena (PSDB), que enfrentam resistências internas.

O deputado ligado ao MBL não tem o respaldo da cúpula do seu próprio partido, que se divide entre o possível apoio ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) e ao ex-coach Pablo Marçal (PRTB). O partido faz sua convenção neste sábado (20), mas ainda sem definir quem vai apoiar na eleição para prefeitura.

Datena, por sua vez, tem um histórico de desistências antes da oficialização de suas candidaturas. Em sabatina à Folha e UOL, ele disse que a intenção dessa vez é ir até o fim, mas fez uma ressalva: "Desde que alguém não me encha o saco".

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) lança sua candidatura no sábado em ato com o presidente Lula (PT). Uma semana depois será a vez do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) ir a São Paulo para a convenção da deputada federal Tabata Amaral (PSB).

Em Belo Horizonte, a expectativa é que as convenções dos principais candidatos aconteçam na reta final do prazo previsto pela legislação. A capital mineira tem um cenário pulverizado e sem um favorito claro, impulsionando as negociações para unir candidaturas.

A deputada federal Duda Salabert (PDT) marcou sua convenção para o dia 29 e trabalha para ser apoiada pelos demais partidos de esquerda, que defendem o nome do deputado Rogério Correia (PT). A oficialização da candidatura petista será somente em 4 de agosto.

No campo conservador, aliados do governador Romeu Zema (Novo) se dividem entre cinco candidatos e seguem negociando.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), faz sua convenção em 5 de agosto, quando deve pôr fim ao mistério sobre a escolha do vice. A tendência é de confirmação de Victor Marques, que foi chefe de gabinete da prefeitura e se filiou ao PC do B em uma articulação feita pelo próprio Campos.

As principais apostas do PT para as capitais adotaram estratégias distintas. Em Teresina, o deputado estadual Fábio Novo será confirmado candidato neste sábado, mesmo dia em que serão realizadas as convenções do prefeito Dr. Pessoa (PRD) e do ex-prefeito Silvio Mendes (União Brasil).

No caso de Fortaleza, o deputado estadual Evandro Leitão (PT) deve oficializar sua candidatura nas vésperas do prazo final. Ele ainda tenta atrair o PSD e trabalha para levar Lula para a convenção.

A capital cearense também enfrenta indefinições quanto a uma possível união do campo conservador. O ex-deputado Capitão Wagner (União Brasil) e o deputado federal André Fernandes (PL) mantêm suas respectivas pré-candidaturas, sem indicativo de aliança.

O cenário está mais definido em Salvador, onde a disputa deve se polarizar entre os dois principais grupos políticos do estado.

O prefeito Bruno Reis, do União Brasil, faz convenção em 26 de julho, quando deve receber o apoio de 13 partidos. Seu principal adversário será o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), que entra na disputa com uma coligação de ao menos nove legendas e confirma sua candidatura em 4 de agosto.

Em Porto Alegre, o prefeito Sebastião Melo (MDB) e a deputada federal Maria do Rosário (PT) oficializam as candidaturas em 27 de julho. Mas há indefinição sobre o candidato que será apoiado pelo governador Eduardo Leite (PSDB). Os tucanos tentam convencer o ex-prefeito Nelson Marchezan Jr. a entrar na disputa.

Em Curitiba, o PT vai confirmar neste sábado o apoio ao deputado federal Luciano Ducci (PSB) após de meses de embates internos. O PL também deve sacramentar o apoio ao vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD).

 

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