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Jair Bolsonaro é eleito presidente e interrompe série de vitórias do PT

Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília

 

Jair Messias Bolsonaro, do PSL, foi eleito o 38º presidente da República neste domingo (28) ao derrotar em segundo turno o petista Fernando Haddad, interrompendo um ciclo de vitórias do PT que vinha desde 2002.

A vitória foi confirmada às 19h18, quando, com 94,44% das seções apuradas, Bolsonaro alcançou 55.205.640 votos (55,54% dos válidos) e não podia mais ser ultrapassado por Haddad, que naquele momento somava 44.193.523 (44,46%). Com 100% das seções apuradas, Bolsonaro recebeu 57.797.073 votos (55,13%) e Haddad, 47.039.291 (44,87%).

No discurso da vitória, Bolsonaro afirmou que o novo governo será um "defensor da Constituição, da democracia e da liberdade".

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TSE sai vencedor do combate às fake news, diz presidente da corte, Rosa Weber

Brasília - A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, afirmou neste domingo (28), após a divulgação dos resultados do segundo turno, que a Justiça Eleitoral sai vencedora deste pleito no que se refere ao combate às fake news. Rosa foi perguntada sobre o impulsionamento de mensagens pelo WhatsApp, que marcou a disputa.

"Essa pergunta me permite afirmar, com a maior serenidade, que a Justiça Eleitoral está saindo muito maior destas eleições. Em absoluto estamos saindo derrotados, saímos vencedores. Não houve um problema que não mereceu nossa atenção. Não houve uma intercorrência que não fosse encaminhada", disse a ministra, sob fortes aplausos de funcionários do tribunal que assistiam à entrevista coletiva.

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Bolsonaro recebeu ligação de Trump

Rio de Janeiro e Washington - O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) recebeu ligação do presidente dos EUA, Donald Trump, após a vitória.

"Acabou de nos ligar e nos desejou boa sorte e, obviamente, foi um contato bastante amigável", disse Bolsonaro.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, também confirmou a ligação do mandatário americano para parabenizá-lo pela eleição. (Talita Fernandes e Júlia Zaremba) FOLH de sp

Bolsonaro terá ao menos 12 governadores aliados e resistência no Nordeste

João Pedro Pitombo / folhade sp
SALVADOR

Eleito numa onda conservadora que também chegou aos estados, o futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL) terá como aliados a maioria dos governadores nos próximos quatro anos.

Dos 27 novos governadores que tomam posse em 2019, 12 apoiaram Bolsonaro no primeiro ou no segundo turno das eleições, sete declararam-se neutros e oito apoiaram Fernando Haddad (PT).

O partido de Bolsonaro, o PSL, terá três governadores a partir do próximo ano: o bombeiro militar Comandante Moisés, em Santa Catarina, o policial reformado Coronel Marcos Rocha, em Rondônia, e o empresário Antonio Denarium, em Roraima.

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Veja os governadores eleitos em 1º turno e as disputas de 2º turno

Marcelo Godoy, O Estado de S.Paulo

07 Outubro 2018 | 20h20 
Atualizado 08 Outubro 2018 | 08h49

 

Doze governadores foram eleitos no primeiro turno neste ano, uma eleição que teve o MDB e o PT como os grandes derrotados nas eleições estaduais. Ao mesmo tempo, partidos como o Novo, o PSC e o PSL conseguiram emplacar no segundo turno seus candidatos em Estados como Minas, Rio e Santa Catarina. 

Os dois partidos que formaram a chapa Dilma Rousseff e Michel Temer para a Presidência haviam eleito 12 governadores em 2014. Desta vez, só podem chegar a nove.

Mapa
Mapas interativos mostram o resultado da eleição presidencial. Clique aqui!Foto: Arte/Estadão

Os petistas sofreram derrotas importantes, a maior delas foi registrada em Minas, onde o governador Fernando Pimentel ficou de fora do segundo turno das eleições, que será disputado pelo senador Antonio Anastasia (PSDB) e pelo candidato do partido Novo, Romeu Zema. Além dela, o partido perdeu o Acre, onde se mantinha no poder havia 20 anos. Ali os eleitores elegeram Gladson Cameli, do PP. A derrota atingiu os candidatos ao Senado, como o ex-governador Jorge Viana e a ex-presidente Dilma Rousseff. 

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