Considerações finais dos candidatos ao Governo do Ceará
General Theophilo (PSDB)
"Eu queria me dirigir a você cearense, nesse momento que nós estamos encerrando praticamente o debate, estamos na reta final da eleição do dia 7, primeiro fazer uma pequena recomendação. Não venda seu voto, seu voto não tem valor. É um crime vender o voto, é um crime comprar o voto. Mas se você vender seu voto, você mais tarde quando estiver na fila do hospital, tiver com seu filho sem educação, aquele dinheiro que foi usado pra comprar seu voto tá faltando ao estado para fazer o atendimento necessário que a população precisa. Essa é uma recomendação que eu gostaria de fazer. E depois, eu queira colocar muito claramente o nosso Ceará. Então, se você vive nesse Ceará da propaganda, nesse Ceará que nós temos tantos quilômetros de rodovias asfaltadas, que é o hub da aviação, que a segurança é a melhor e, se não é a melhor, a segurança é culpa do Governo Federal, que o investimento foi muito grande, que o gasto em segurança é o maior do Nordeste, que a educação é a melhor do pais, esse é o Ceará da propaganda que nós estamos vendo diariamente agora você cearense, se você vive no Ceará real se você tem de baixar o vidro, você tem de sair com o celular do ladrão, se você está nos corredores dos hospitais, se o seu parente está precisando de um stent no coração e só vai receber daqui a a três meses, você que tem o seu filho sem emprego, parado dentro de casa, se falta água no interior e você está vivendo da operação pipa, se sua comunidade precisa desse carro-pipa para água chegar até você, você vive no Ceará real. E esse Ceará real é o Ceará que está na hora de mudar. Chega desse Ceará e se você quer mudar, o momento é esse vote 45. Vote general"
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Coligação de Haddad aciona TSE contra campanha de Bolsonaro por abuso de poder econômico
Rafael Moraes Moura/BRASÍLIA / O ESTADO DE SP
02 Outubro 2018 | 22h03
BRASÍLIA – A Coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT/ PC do B/PROS) acionou nesta terça-feira (2) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que seja aberta uma investigação por abuso de poder econômico contra a campanha do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. O caso gira em torno da empresa de ar condicionado Komeco, localizada na cidade de Palhoça, na região da Grande Florianópolis (SC).
Ao pedir a instauração de uma ação de investigação judicial eleitoral, a coligação de Fernando Haddad (PT) pretende que, ao final da apuração, a Corte Eleitoral declare Bolsonaro inelegível por oito anos.
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Haddad não vê culpado pela rejeição no espelho
A taxa de rejeição atribuída a Fernando Haddad pelo Ibope deu um salto de 11 pontos percentuais. Agora, 38% do eleitorado declara que jamais votaria no petista. Por quê?, perguntou-se a Haddad. E ele: “Temos sofrido muito ataque do PSDB, mas isso não está favorecendo o PSDB, está favorecendo o fascismo. Alimentar o ódio é alimentar o fascismo. Quanto mais a gente alimentar o ódio, mais o fascismo vai crescer. Parte expressiva da elite brasileira abandonou a social-democracia para o fascismo.”
Quer dizer: para Haddad, a culpa pelo crescimento do índice de aversão à sua candidatura é de Geraldo Alckmin. Nessa versão, os ataques do candidato tucano ao petismo aguçam o ódio que serve de nutriente para a candidatura de Jair Bolsonaro. Em português mais direto: em campanha, Haddad revela-se capaz de quase tudo, menos de pronunciar meia dúzia de palavras que se pareçam com uma autocrítica.