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PT tem pior desempenho desde 1989, diz diretor do Datafolha; assista

Com 45% dos votos válidos, o PT atinge o seu pior desempenho em pesquisas de véspera de segundo turno desde 1989, apontou o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino.

Desde 2002, há uma queda constante na intenção de voto nos candidatos petistas nesta etapa da corrida. Ficou em 61% em 2002 e 2006, foi para 57% em 2010 e 52% em 2014.

“Se Fernando Haddad (PT) não conseguir mais votos do que tem hoje até amanhã, o PT pode voltar aos 47% que obteve em 1989”, disse Paulino.

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Bolsonaro pede cassação de registro de Haddad por turnê de Roger Waters

Rafael Moraes Moura, O Estado de S.Paulo

26 Outubro 2018 | 23h35

 

A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) pediu nesta sexta-feira, 26, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seja aberta uma investigação para cassar o registro do petista Fernando Haddad – ou até mesmo o diploma, caso o adversário seja eleito –, por conta de um suposto abuso de poder econômico com a realização da turnê do cantor  Roger Waters, ex-integrante e um dos fundadores da banda Pink Floyd. O objetivo da ação é também declarar Haddad e sua candidata a vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), inelegíveis por um período de oito anos.

A campanha de Bolsonaro alega que, em turnê pelo País, Roger Waters pôs em prática “ostensiva e poderosa propaganda eleitoral negativa” contra Bolsonaro, beneficiando diretamente o adversário petista. O pedido de abertura da ação será analisado pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi.

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A escolha - ISTOÉ

É chegada a hora da travessia do Rubicão dos brasileiros. Aquele momento em que, ultrapassada a eleição desse domingo, 28 — talvez a mais sangrenta, radical e imprevisível dos últimos tempos —, uma nova folha da história democrática será aberta. A referência ao Rubicão, que levou o imperador Júlio César à decisão mais arriscada de sua trajetória, quando cruzou o rio do mesmo nome para desbravar novos territórios, não é gratuita. Tomada por empréstimo, a expressão cabe na atual circunstância nativa por restar, também aos eleitores, uma das mais difíceis, senão inesperada, escolha sobre o seu futuro e desígnios. Será uma opção irrevogável e consequente.

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Vaza vídeo de Luciana Gimenez anunciando Bolsonaro como novo presidente

luciana gimenez 2

 

Um vídeo vazados nas redes sociais deu o que falar na noite dessa quinta-feira (25), provocando um enorme alvoroço entre os internautas. No vídeo em questão, Luciana Gimenez anuncia a eleição de Jair Bolsonaro como novo presidente da República durante o ‘Superpop’, da RedeTV!.

 

“Olá, boa noite. Tudo bem com vocês? E ontem, o Brasil elegeu Jair Bolsonaro como o novo presidente da República, o 38º a ocupar o cargo. Parabéns, Bolsonaro. Que você consiga governar o Brasil, unificando o país para uma democracia cada vez mais forte e uma nação cada vez mais justa”, afirmou a apresentadora no vídeo.

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O feitiço contra o feiticeiro

O PT foi o grande precursor das fake news, valendo-se de notícias falsas contra seus adversários para se favorecer eleitoralmente nas campanhas de 2010 e 2014. Embora continue a usar a arma em 2018, o partido interpreta o papel de vítima

Ary Filgueira / ISTOÉ

Ilustração: Gerson Nascimento

A denúncia de que um grupo de empresários teria se unido para montar um esquema de distribuição de fake news pelo whatsapp em favor do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, esquentou a reta final da campanha. Os partidários da campanha de Fernando Haddad, do PT, que aparece em grande desvantagem nas pesquisas, enxergaram na acusação uma janela para questionar judicialmente e tentar a impugnar a candidatura do capitão reformado do Exército.

O próprio whatsapp adiantou-se e excluiu contas ligadas ao candidato do PSL, inclusive de seu filho, Flávio Bolsonaro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitou investigar o caso. Nada irá evoluir agora. Talvez só no próximo ano, servindo de sombra para um provável futuro governo Bolsonaro. Mas essa é outra história. O problema é que há uma certa dose de hipocrisia na indignação petista.

Em eleições anteriores, e mesmo nesta, o partido fazia o uso indevido das redes sociais. Até se deparar com Bolsonaro como adversário, o PT era quem se valia do whatsapp e de outros canais na internet para difamar sem qualquer pudor ou freio moral e espalhar mentiras deslavadas sobre os concorrentes. Ou seja, o partido acostumado a acusar os outros do que ele mesmo faz foi precursor das fake news.

Em 2014, o PT usou irregularmente as ferramentas da internet para se beneficiar na eleição. Naquele ano, Dilma Rousseff disputava a reeleição e estava tecnicamente empatada com o senador Aécio Neves (MG), candidato do PSDB, nas pesquisas de intenção de voto. Dilma então contou com a ajuda de nada menos que 509 robôs que replicaram links dos sites de campanha principalmente com ataques a Aécio. A maioria das mensagens em massa era repassada pelo Facebook e Twitter. O serviço patrocinado contribuiu decisivamente para que ela se sagrasse vitoriosa.

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