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Ibope: Doria e França empatam no limite da margem de erro

Alessandra Monnerat, Caio Sartori e Luiz Fernando Toledo, O Estado de S.Paulo

23 Outubro 2018 | 18h50

Os candidatos ao governo de São Paulo João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB) estão empatados no limite da margem de erro, aponta a mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada na tarde desta terça-feira, 23. O tucano tem 53% dos votos válidos — oscilação de um ponto para cima em relação ao levantamento anterior, do dia 17 de outubro. França, por sua vez, oscilou um para baixo e aparece com 47%. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. 

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Haddad foi enfeitiçado pelo feitiço das fake news

Fernando Haddad comportou-se como um caçador de bruxas em sabatina promovida por jornais do Grupo Globo. Acusou o general Hamilton Mourão de ser “torturador.” Foi como se apontasse o dedo para o vice de Jair Bolsonaro e dissesse: “É uma bruxa”. Bolsonaro “é figura desimportante no meio militar”, declarou Haddad. “Mas o Mourão, por exemplo, ele próprio foi torturador.”

Caçadores de bruxas não precisam conferir a veracidade do que afirma. Basta ouvir dizer. Instado a esmiuçar a acusação, Haddad afirmou que o cantor e compositor “Geraldo Azevedo declarou até, em um show, que foi pessoalmente torturado pelo Mourão.” Segundo o caçador de bruxas do PT, o “fato” seria noticiado com destaque pela imprensa em qualquer parte do planeta.

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Erro de Haddad abala tática petista de culpar 'fake news' por desvantagem

RIO - Ao repetir sem checar uma acusação grave, e que se provou falsa, Fernando Haddad cometeu um erro que abala sua principal estratégia na reta final do segundo turno. Nos últimos dias, o candidato do PT à Presidência vinha creditando a vantagem de Jair Bolsonaro a uma indústria maciça de "fake news". A distância de 20 milhões de votos do capitão reformado seria, única e exclusivamente, pelas mentiras espalhadas por seus partidários. Como insistir nisso depois de propagar, ele mesmo, uma notícia falsa?

Agora, toda vez que Haddad reclamar do massacre de notícias falsas contra sua campanha, partidários do adversário do PSL já têm pronta a resposta: quem espalha "fake news" é o petista, que acusou, injustamente, o general Hamilton Mourão de ser um torturador durante a ditadura militar .

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Haddad acaba caindo numa esparrela e agora se vê na contingência de se desculpar com o vice de Bolsonaro, que não torturou artista

Uma comédia de erros, que vem de muito tempo, acaba de ter um primeiro desfecho algo patético e, ora vejam!, seus desdobramentos negativos, neste momento, acabaram caindo no colo do PT. A que me refiro.

No sábado (20), o cantor e compositor Geraldo Azevedo disse em um show, na Bahia, que foi preso e torturado durante o regime militar e que Mourão era um dos torturadores. Ele ficou 41 dias encarcerado. Ocorre que, quando isso aconteceu, em 1969, Mourão tinha 16 anos e era ainda aluno de colégio militar. O artista reconheceu o equívoco e se desculpou. A radicalização do momento, no entanto, induziu o PT a erro e levou o candidato Fernando Haddad a cair numa esparrela.

Em sabatina dos jornais “O Globo” e “Valor Econômico” e da revista “Época”, ele acusou o vice de Bolsonaro de torturador, com base na afirmação já desmentida feita pelo cantor. Aí, como diz a molecada, seu ruim.

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Prefeitos, deputados e secretário usam carro oficial para ir a evento de campanha de França

Pedro Venceslau e Matheus Lara, O Estado de S.Paulo

23 Outubro 2018 | 13h53

 

Prefeitos do interior paulista, vereadores, deputados estaduais e até um secretário do governo usaram veículos oficiais para participar de um evento da campanha de Marcio França, candidato do PSB ao Palácio dos Bandeirantes, na manhã dessa terça-feira, 23, em um hotel da capital. A legislação eleitoral veda este tipo de prática e os servidores, eleitos ou não, podem responder na Justiça por improbidade administrativa e peculato.

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