Epitáfio da Pátria Educadora
Não fossem suas consequências trágicas, negando às novas gerações a formação de que necessitam para emancipar-se intelectual e profissionalmente, a Base Nacional Comum Curricular (BNC) seria mais uma contribuição do governo Dilma Rousseff e do lulopetismo para o anedotário nacional. Os problemas começaram na escolha das 116 pessoas que redigiram o documento – classificadas como especialistas pelo Ministério da Educação (MEC). O órgão deve ter lá suas razões para não revelar seus nomes. Também não informou os critérios usados na escolha desses pedagogos anônimos nem as instruções que lhes foram transmitidas. Só agora, após a divulgação da BNC, é que alguns nomes estão vindo a público.
Déficit crescente do INSS não sensibiliza o PT
O desequilíbrio recorde do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) de R$ 14,8 bilhões em novembro - o maior desde 1997 - e de R$ 88,8 bilhões no acumulado do ano não bastou para convencer o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) de que a reforma do modelo previdenciário mencionada pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, já virá tarde - se vier. Será um “suicídio político”, criticou Farias, explicando: “Vai colocar contra o governo a CUT, o MST e a base aliada, que tanto defende a presidente”. Se o senador traduziu o pensamento dominante no PT, a ideia de reforma está seriamente ameaçada, por mais que seja necessária.
O déficit do INSS já não se limita aos segurados rurais, responsáveis por quase R$ 85,5 bilhões em 2015, em valores corrigidos pelo IPCA. Entre janeiro e novembro, o déficit da Previdência Urbana foi de R$ 5,8 bilhões, ao contrário do que ocorria até há pouco tempo, quando os trabalhadores urbanos ativos contribuíam mais do que os segurados urbanos recebiam em benefícios. Em 2015, as contribuições do setor urbano foram R$ 18,4 bilhões inferiores às de 2014.
O que falta é bom senso
A reunião emergencial dos governadores estaduais, ontem em Brasília, foi útil para confirmar o óbvio, ululante nos portões das unidades públicas de saúde : o Estado brasileiro quebrou. Governadores de Rio, Minas e Rio Grande do Sul, por exemplo, constataram que já começam 2016 devendo R$ 2 para cada R$ 1 de receita líquida prevista no ano. Nesses três estados concentra-se um terço da economia. Com 12 meses de mandato, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG) e José Ivo Sartori (PMDB-RS) governam sem caixa e com o mais alto nível de endividamento dos últimos cinco anos.
Temem chegar à temporada das eleições municipais sem dinheiro para salários do funcionalismo, aspirinas nos pronto-socorros e giz nas salas de aula. Como Dilma Rousseff, cada um criou a narrativa do próprio atoleiro: a culpa da crise deve ser atribuída aos outros.
A violência de sempre
Como ocorre em toda data festiva, o balanço da violência criminal no feriado prolongado do Natal de 2015 voltou a registrar roubos, assaltos, invasões de residências, sequestros, homicídios e latrocínios praticados por condenados que cumprem pena em estabelecimentos penais e foram beneficiados pela figura jurídica do indulto condicional ou saída autorizada para visitar a família. Ao todo, quase 10 mil presos receberam esse benefício em todo o Estado.
O indulto condicional, cuja concessão depende de autorização de juízes criminais, está previsto na Lei de Execução Penal (LEP) como prêmio para os presos de bom comportamento e que já tenham cumprido 1/6 da pena, quando primários, ou 1/4, se forem reincidentes. Apesar de os penalistas classificarem a saída temporária como uma medida “socioeducativa”, que – em tese – permitiria a ressocialização dos apenados, nem sempre os juízes criminais conseguem distinguir quem está apto a receber o benefício e quem, por sua folha corrida e por seu perfil psicológico, não tem condições de retornar ao convívio social – mesmo provisoriamente.
Como ocorre em toda data festiva, o balanço da violência criminal no feriado prolongado do Natal de 2015 voltou a registrar roubos, assaltos, invasões de residências, sequestros, homicídios e latrocínios praticados por condenados que cumprem pena em estab
Mais uma vez o corrupto governo do Partido dos Trabalhadores mostra sua capacidade de zombar da cidadania, no seu soberbo desprezo pelos princípios da decência na administração da coisa pública. Temos no País duas nítidas situações no que respeita a corrupção: de um lado, a Polícia Federal, o Ministério Público, a Justiça Federal e os tribunais superiores (STJ e STF) num duro combate que vem resgatando a honra do povo brasileiro; de outro, a presidente da República, o Ministério da Justiça, a CGU e a AGU, que de todas as maneiras vêm legalizando a corrupção, numa tentativa desesperada de manter o esquema de propinas que é a base fundamental do projeto hegemônico do PT.
Assim é que o governo (?) continua lutando dia e noite para legalizar definitivamente a corrupção. Para tanto emite medidas provisórias (MPs), decretos e portarias visando a permitir que a administração pública volte a contratar as 29 empreiteiras envolvidas nos delitos já detectados na Petrobrás, na Eletrobrás, no Dnit e demais antros do “organograma” governamental, devidamente aparelhados.
Por que chove granizo no Interior do Ceará
Eduarda Talicy .
“Primeiro, foi um vento forte, depois começaram a cair muitas pedras de gelo. Eram grandes e fazia muito barulho”. É o que conta a pedagoga Edneuda Santos sobre a chuva de granizos que ocorreu na última sexta-feira, 25, em Barbalha, no Cariri. O fenômeno se deu por volta das 16h30min e durou cerca de uma hora.
O mesmo havia ocorrido no dia anterior, em Ubajara, na Serra da Ibiapaba. De acordo o meteorologista Raul Fritz, da Fundação Cearense Meteorologia (Funceme), o fenômeno no Estado se deu a partir das chamadas “nuvens cumulonimbus”.
Elas são caracterizadas por grande extensão vertical e topos muito frios, podendo formar granizos. As nuvens foram trazidas pelo sistema conhecido como “Vórtice Ciclônico de Altos Níveis”. Outro motivo é a altitude dos municípios, que facilita que o granizo chegue com impacto ao solo. Segundo ele, não há como prever novas ocorrências. OPOVO