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Sair do vermelho supera perder peso entre prioridade de brasileiros para 2016

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Em meio a um cenário de incerteza política e econômica, o consumidor brasileiro pôs o pagamento de dívidas como sua maior meta para 2016. De acordo com um estudo conjunto do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 36,8% dos consumidores pretendem sair do vermelho, pagando todas as contas que estão vencidas.

Essa meta supera duas tradicionais resoluções de ano novo. Fazer exercícios físicos foi a segunda meta mais citada, com 34,3%, e perder peso, em quarto lugar, foi o plano mencionado por 27,5% dos entrevistados. Em terceiro lugar, praticamente empatado com perder peso, aparece a meta de comprar ou trocar de carro (27,6%).

Como medida para quitar os débitos, a maior parte dos entrevistados menciona a intenção de organizar as contas da casa (56,3%). Na sequência aparecem evitar o uso do cartão de crédito (36,4%), evitar compras parceladas (33,8%) e pagar a maioria das compras à vista (32,7%).

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Força do El Niño pode ter dobrado por causa da formação de nuvens, diz estudo

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Segundo os pesquisadores, nuvens chamadas cirrus (foto) funcionam como um "cobertor", aquecendo a atmosfera(Getty Images/VEJA)

As nuvens podem multiplicar os efeitos do El Niño, afirma um estudo publicado no periódico Nature Geoscience na segunda-feira (4). A influência das nuvens, que era subestimada pelos meteorologistas, é responsável por mais de metade da força do fenômeno, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Pacífico. De acordo com previsões dos cientistas, o El Niño do período entre 2015 e 2016 pode ser o mais forte desde o registrado em 1997 e 1998, que, de acordo com estimativas, levou à morte 23.000 pessoas e deixou 45 bilhões de prejuízos em todo o globo. Segundo os pesquisadores, a compreensão do conjunto de influências para a formação do fenômeno pode ajudar os cientistas a prever com maior precisão o impacto do El Niño e até evitar catástrofes naturais.

"As nuvens influenciam a variabilidade do El Niño em um fator de dois ou mais. Esse fenômeno tem um grande impacto na vida ao redor do Pacífico e nossos resultados podem ajudar a prever como será o clima no futuro", afirmou o meteorologista Thorsten Mauritsen, um dos autores da pesquisa, ao jornal The New York Times.

Para chegar a essa conclusão, a equipe de cientistas do Instituto de Meteorologia Max Planck, na Alemanha, e da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, comparou simulações meteorológicas que consideravam o papel das nuvens no El Niño com modelos que não usavam as nuvens. De acordo com os pesquisadores, durante o El Niño, uma camada de nuvens chamadas cirrus se forma na parte mais alta da atmosfera, retendo calor. Elas agem como um "cobertor", aquecendo a atmosfera. Nas áreas onde não há o El Niño há nuvens mais baixas, que ajudam a esfriar o ar sobre os oceanos e estabilizar as temperaturas.

Consequências - De acordo com as previsões dos cientistas, este El Niño poderá ser conhecido como o El Niño "do século", com o maior impacto dos últimos 20 anos. Segundo previsões do departamento de meteorologia britânico, 2016 poderá ser o ano mais quente desde a segunda metade do século XX devido aos efeitos do El Niño e das mudanças climáticas. Em dezembro do ano passado, um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), afirmou que 2015 pode ter sido o ano mais quente da história atingindo 1ºC a mais que no período pré-revolução industrial (1880-1889). VEJA

Queimadas crescem 27,5% no Brasil em 2015

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O número de queimadas no Brasil teve um aumento de 27,5% em 2015, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No ano passado, foram detectados 235.629 pontos de calor, ante 184.779 em 2014. O registro só é menor do que o recorde histórico, de 2010, em que foram detectados por satélites 249.921 focos de incêndio. Dessa forma, o registro é o segundo pior desde 1999, quando os dados começaram a ser registrados. Os Estados do Pará (44.794), Mato Grosso (32.984) e Maranhão (30.066) foram os que mais registraram queimadas no ano passado. Em relação a 2014, Bahia, Pará e Rondônia apresentaram as maiores variações, com aumento de 134%, 24,3% e 88,6%, respectivamente.

 

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(Da redação) VEJA

Alheamento da realidade

“O ano de 2015 chegou ao final e a virada do calendário nos faz reavaliar expectativas e planejar novas etapas e desafios. Assim, como sempre, nos traz a necessidade de refletir sobre erros e acertos de nossas decisões e atitudes.” É inacreditável que a presidente da República tenha tido o caradurismo de, em artigo publicado na Folha de S.Paulo no primeiro dia do ano, afirmar que, “como sempre”, está disposta a refletir sobre “erros e acertos” de suas “decisões e atitudes”. Esse aparente ato de humildade, que se esgota no segundo parágrafo – “vejo que nossos erros e acertos devem ser tratados com humildade e perspectiva histórica” –, é apenas uma tentativa de dissimular o exercício de soberba que impregna todo o texto.

Dilma Rousseff rompeu a tradição dos pronunciamentos presidenciais de saudação à Nação na virada do ano. Para evitar os panelaços que acompanhavam suas falas em rede nacional de rádio e de TV, manifestou-se – o verbo comunicar seria inadequado e impreciso – por meio de redes sociais, na passagem de 2014 para 2015. Neste fim de ano, limitou-se à publicação do artigo e de uma mensagem no Twitter.

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Que surpresas 2016 nos reserva?

O ano de 2015 foi muito pior do que o esperado. Para 2016 a expectativa também é ruim. Na minha visita aos EUA, na última semana do ano, só me defrontei com perguntas sobre os desdobramentos da atual crise econômica e política. Voltando ao Brasil, deparo-me com a esperança de alguns de um 2016 melhor que as perspectivas. Parece promessa de fim de ano. Ou talvez a esperança seja mesmo a última que morre. Fico, então, pensando nas possíveis surpresas para este ano. De fato, surpresas positivas são possíveis, mas as mais negativas também. Para avaliá-las resolvi escrever esta lista de surpresas. No Brasil quase tudo poderia ser qualificado como surpresa, já que nada parece provável. Mais três anos na atual situação não parecem prováveis, assim como as diferentes rupturas políticas e mudanças econômicas não são fáceis de materializar. Qualquer cenário é de certa forma uma surpresa (por improvável), mas não surpreenderia (por ter sido cogitado, na falta de opções).

No exterior, as surpresas se dividem entre positivas e negativas, e estas últimas preocupam. A fragilidade da situação doméstica é tal que um choque externo negativo poderia levar a um aprofundamento da crise no Brasil com consequências sociais imprevisíveis. A única certeza é que um futuro choque externo levaria a culpa por toda a crise, até mesmo pela situação atual. Um choque positivo, em contraste, daria um tempo precioso para a política/economia local encontrar seu rumo.

Que surpresas poderiam acontecer?

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Sombras nas bolas de cristal

Se as bolas de cristal da economia estiverem funcionando tão mal quanto no começo do ano passado, os brasileiros têm motivos muito especiais para se preocupar. Em 2015 a recessão e a inflação foram muito piores do que indicavam as projeções dos economistas entre o réveillon e o Dia de Reis. A inflação deveria ter chegado a 6,56% e o Produto Interno Bruto (PIB), aumentado 0,5%, segundo a pesquisa Focus divulgada há um ano, em 5 de janeiro, pelo Banco Central (BC). Mas os preços devem ter subido mais de 10% e a contração econômica, segundo tudo indica, passou de 3%. A pesquisa publicada ontem apresenta perspectivas mais sombrias que as de um ano antes. A inflação projetada para 2016 chegou a 6,67% e o PIB, segundo a nova estimativa, deve encolher 2,95%. Se o erro das previsões for parecido com o do início do ano anterior, os brasileiros poderão ter saudade de 2015.

Nem o governo espera um bom desempenho econômico nos próximos meses. O cenário tomado como referência para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada no fim de dezembro, inclui uma contração econômica de 1,9% e uma inflação de 6,47%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os parlamentares encarregados da redação final acertaram esses números com os técnicos do Executivo.

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