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'Tosse de fumante' pode esconder doença grave, alertam médicos

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Fumantes estão sendo advertidos a não ignorar sintomas aparentemente inofensivos, como a tosse, que poderiam estar por trás de doenças graves.
Em nova campanha, o Departamento de Saúde Pública do Reino Unido alerta sobre o desconhecimento, por muitos fumantes, dos riscos de doenças incapacitantes como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A enfermidade, que estreita as vias aéreas, pode fazer com que pessoas tenham grande dificuldade para realizar tarefas simples, como subir escadas. As estatísticas mostram que o problema atinge mais de 1 milhão de pessoas na Inglaterra - em cada 10 casos, nove são causados pelo cigarro.

Para entender melhor a gravidade do problema, é preciso considerar que a DPOC é, na verdade, um conceito "guarda-chuva", que abrange uma série de doenças pulmonares crônicas, como bronquite e enfisema.

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Reforma produz ‘eleição da incerteza’

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Mudanças feitas pelo Congresso e sancionadas pela presidente Dilma Rousseff na lei eleitoral criam ambiente de dúvidas e indefinições para a disputa

Passados pouco mais de 30 anos da redemocratização, o Brasil entra em um ano de eleições municipais com incertezas não só políticas como no campo jurídico. Além das dúvidas sobre o futuro da presidente Dilma Rousseff, alvo de um processo de impeachment – e que tende a causar reflexos nas disputas regionais –, 2016 será regido pela nova legislação, aprovada em setembro, que altera desde prazos até os custos das campanhas eleitorais a partir de agora.

O ano terá ainda o maior número de partidos políticos na disputa das urnas – atualmente, são 35 registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) –, as campanhas serão mais curtas – 45 dias, segundo a nova regra – e também tendem a ser mais modestas, pois a nova lei proíbe o financiamento de candidatos por meio de doações de empresas.

Além disso, há novas normas sobre propaganda política: as restrições de divulgação de nomes e números aumentaram e nem mesmo os tradicionais cavaletes serão permitidos.

“A primeira grande pergunta que fazemos é como serão feitas as campanhas. Haverá um aumento da fiscalização do Ministério Público Eleitoral para evitar que aqueles que querem continuar a fazer campanhas milionárias possam utilizar eventualmente o caixa 2 e outras práticas ilícitas”, advertiu André de Carvalho Ramos, procurador regional eleitoral de São Paulo.

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Olho no voto. A cidade "esquecida" que o interesse eleitoral faz enxergar

Isabel Filgueiras           O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.         
FOTO: DIEGO CAMELO/ESPECIAL PARA O POVO            
                          
Como é comum em outras áreas carentes de Fortaleza, projetos sociais ajudam a suprir carências que a política não consegue fazer superar 

No ano que vem, recomeça a temporada de passeio pelas periferias das cidades. De olho na disputa municipal, políticos saem dos gabinetes para as ruas em busca da simpatia dos votantes. Ano de campanha eleitoral costuma ser agitado na Vila Velha III, onde mora a comerciante Joane Matos, de 34 anos. Ela conta que o bairro é parada obrigatória para políticos em campanha na Capital. No entanto, apesar das inúmeras promessas, sorrisos, panfletos, picolés e bonés distribuídos, a maioria das ruas continua sem iluminação pública ou saneamento básico. “Não tem iluminação pública na rua, mas no papel vem a conta que é uma beleza. E não é barata. Engraçado que eu tenho que pagar a taxa, mas não tem o serviço”, desabafa. A mulher já não se preocupa com voto, não decora partido de ninguém. Ela teima em acreditar que a próxima eleição pode ser aquela que vai mudar tudo. Foram muitas decepções ao longo dos 15 anos em que mora na Vila Velha. Não houve vereador ou prefeito que fizesse alguma diferença para ela ou os vizinhos. O mundo lá fora evoluiu e Joane ainda usa o balde para lavar louça com água esverdeada e cheia de mosquitos da caçamba.

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A ilha que quer ser a 'mais ecológica do mundo'

El Hierro é a menor das Ilhas Canárias, na Espanha, um local onde europeus já acreditaram se tratar do fim do mundo. O clima da ilha é propício para a geração de energia eólica. Mas em El Hierro o sistema uniu vento e água. "Quando temos vento suficiente, produzimos energia e distribuímos. Usamos o excedente para bombear água de um reservatório mais baixo para um mais alto", disse Juan Gil, engenheiro da empresa Gorona del Viento. "Quando para de ventar, permitimos que essa água passe por turbinas e geramos mais eletricidade para a população". Em breve, El Hierro será abastecida 100% por esse sistema, na tentativa de se tornar a ilha mais verde do mundo. O clima fez da ilha um paraíso de apaixonados por aventura, como praticantes de parapente, que chegam de todo o mundo. Mas se há abundância de vento, o mesmo não ocorre com água. Não há rios ou lagos naturais na ilha e, para encontrar água, moradores tiveram que olhar para baixo: mais de metade da água da ilha vem de poços profundos. O restante, de três usinas de dessalinização. O sistema de energia único da ilha pode ser caro para alguns e impraticável para outros. Mas El Hierro pode se tornar exemplo para um mundo mais sustentável.151207134517 hierro 640x360 bbc nocreditPORTAL G1 NATUREZA

El Niño trará "impactos enormes" em 2016, alertam cientistas

O mais forte ciclo do fenômeno climático El Niño registrado até o momento deverá aumentar os riscos de fome e doenças para milhões de pessoas em 2016, alertam organizações humanitárias. Segundo previsões, o El Niño deverá exacerbar secas em algumas áreas e acentuar inundações em outras.

Algumas das áreas mais afetadas estão no continente africano, onde a escassez de comida poderá atingir seu pico em fevereiro. Partes do Caribe e das Américas Central e do Sul também deverão ser atingidas nos próximos seis meses. Especialistas descrevem o El Niño como um fenômeno climático que envolve o aquecimento incomum das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Suas causas ainda não são bem conhecidas. Após analisar imagens de satélite, a Nasa (agência espacial americana) afirma que o El Niño de 2015-2016 poderá ser comparado ao que muitos chamaram de "fenômeno monstruoso" de 18 anos atrás.
"Sem dúvida são muito parecidos. Os fenômenos (El Niño) de 1982-1983 e 1997-1998 foram os de maior impacto no século passado, e parece que agora vemos uma repetição", disse William Patzert, especialista em clima do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL, na sigla em inglês) e um dos mais importantes estudiosos do El Niño dos EUA.
O pesquisador afirmou ainda que é "quase fato que os impactos serão enormes".

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O pontificado laico e a República

Com sua intervenção sobre os ritos a serem obedecidos no processo de tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Supremo Tribunal Federal atravessou o Rubicão, passando por cima do voto do relator, Edson Fachin, e fez ouvidos moucos à veemência com que o ministro Dias Toffoli sustentava não passar dos limites, que o Poder Judiciário deveria reservar-se diante dos atos emanados do Poder que representa a soberania popular – dois ministros a que não se podem atribuir posições adversas ao governo e a seus dirigentes. Finda a votação, um País perplexo pôde constatar que mais um passo tinha sido dado em direção a um governo de juízes – às favas os escrúpulos com as obras de Habermas e de Dworkin, referências cultuadas entre magistrados –, categoria agora elevada ao status de um pontificado laico, com a confirmação de que não há mais limites para a patológica judicialização da política reinante entre nós.

É verdade que trazemos inscrito no código genético do nosso processo de modernização a intervenção do juiz em matéria crucial em sociedades capitalistas, qual seja a regulação pela Justiça do Trabalho do valor da mercadoria força de trabalho, quando, nos idos do regime da Carta de 1946, um magistrado arbitrava o quantum do salário “justo” por cima das partes envolvidas nos conflitos salariais e, no caso de desobediência, sujeitava a sanções os sindicatos e seus dirigentes. Convertia-se, então, um fato mercantil em jurídico. No remoto ano de 1976, em Liberalismo e Sindicato no Brasil (Paz e Terra, Rio de Janeiro, primeira edição), o autor deste artigo se empenhou na análise dessa esdrúxula transfiguração.

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