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Crise faz crescer inadimplência das contas de água e luz

Aumento da inadimplência foi mais intenso no Nordeste, segundo a pesquisa 

Aumento da inadimplência foi mais intenso no Nordeste, segundo a pesquisa 

O número de consumidores brasileiros com contas atrasadas registrou um crescimento nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sul em janeiro e as contas básicas, como água e luz, são o destaque, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Os especialistas responsáveis pelo levantamento estimam que com a crise econômica e a alta do desemprego, a inadimplência seguirá avançando em 2016, mesmo com o aumento da seletividade na concessão do crédito.  Das quatro regiões pesquisadas pelo SPC Brasil, a Nordeste foi a que registrou avanço mais expressivo no total de consumidores com contas em atraso na comparação com janeiro de 2015, com alta de 6,86%, seguido por Sul (4,77%), Centro-Oeste (4,59%) e Norte (3,71%). Em relação a dezembro do ano passado, todas as regiões mostraram aceleração, com elevações de 0,93% no Sul, 0,92% no Norte, 0,59% no Nordeste e 0,26% no Centro-Oeste. Segundo o SPC, o aumento do ritmo de crescimento do número de inadimplentes em janeiro é decorrente de fatores sazonais.

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Mito derretendo - CARLOS ALBERTO DI FRANCO

PT derretendo (Foto: Arquivo Google)

Os defeitos pessoais e as limitações humanas dos homens públicos, inevitáveis e recorrentes como as chuvas de verão, não matavam a política. Hoje, no entanto, assistimos ao advento da pornopolítica e ao avanço de um inclemente deserto de liderança. A vida pública, com raras e contadas exceções, transformou-se num espaço mafioso, numa avenida transitada por governantes corruptos, políticos cínicos e gangues especializadas no assalto ao dinheiro público. O projeto de poder, estrategicamente implantado por Lula, rendeu bons resultados aos seus líderes: muito poder e muito dinheiro. Não contaram, no entanto, com três fatores complicadores: a força inescapável da realidade econômica, o papel da liberdade de imprensa e a independência das instituições. A política econômica populista, que, como hoje se constata, não tinha possibilidade de se sustentar, provocou a catastrófica crise que maltrata o Brasil, reduziu a pó o capital político do PT e transformou Lula num náufrago que se agarra à miragem de sua candidatura em 2018. Não vai funcionar. Lula é um manipulador, mas tudo tem limites. Esgotou-se sua capacidade enrolar. A imagem produzida de herói do povo brasileiro desabou pela força dos fatos no despenhadeiro da decepção. As recentes notas do Instituto Lula a respeito dos imbróglios imobiliários do ex-presidente, carregadas de flagrantes incoerências, só reforçam as suspeitas contra Lula e a sua promiscuidade com empresários corruptos. A população está revoltada. Sente a mordida da traição populista: corrupção assombrosa, desemprego, inflação, saúde que definha nos corredores da morte do SUS. Recente pesquisa do Instituto Ipsos confirma a percepção. Na avaliação do presidente do Instituto, Cliff Young, a pesquisa demonstra que o PT deixou de ser considerado o partido dos pobres para se transformar na legenda dos corruptos: 71% dos entrevistados consideram o partido de Lula o mais corrupto entre todos. De tal modo que a preferência popular pelo PT, que era de 28% em 2002, ano em que Lula foi eleito presidente pela primeira vez, caiu para 6%, depois de o partido ter permanecido 13 anos no poder. O mito está derretendo.

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Recessão fez quase 100 mil lojas fecharem as portas no ano passado

 

12022016_comrcio_govSPQuase 100 mil lojas foram fechadas no ano passado em decorrência da queda nas vendas. A informação consta em levantamento produzido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que caracterizou o cenário de recessão do setor como o pior dos últimos 15 anos. Além do fechamento líquido de 95,4 mil lojas, o estudo da entidade também revelou uma retração de 13,4% nos estabelecimentos comerciais com ao menos um funcionário. As grandes lojas de varejo não estão em situação melhor. Elas registraram redução de 14,8% no volume de estabelecimentos em 2015. O levantamento da CNC se embasa em dados de dezembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Sem excessões, todos os segmentos do comércio registraram decréscimo no número de lojas, mas os ramos mais afetados foram aqueles que dependem de condições de crédito, como os de materiais de construção (-18,3%), informática e comunicação (-16,6%) e móveis e eletrodomésticos (-15%). Hipermercados, supermercados e mercearias apresentaram a maior redução no número de lojas, em termos absolutos. Foram 25,6 mil estabelecimentos fechados no ano passado. De acordo com a CNC, o setor possui um a cada três pontos comerciais país. Quanto aos Estados, Espírito Santo foi, proporcionalmente, o mais atingido pela recessão (-18,5%), seguido por Amapá (-16,6%) e Rio Grande do Sul (-16,4).

Agência CNM com informações da Agência Estado

Técnica revolucionária faz sucesso na recuperação de áreas degradadas

Uma técnica considerada revolucionária tem sido cada vez mais usada na recuperação de pastos e áreas degradadas: o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta.

Uma fazenda em Ipameri, no sudeste de Goiás, é referência da Embrapa no sistema de integração lavoura-pecuária-floresta. Trabalhando num esquema que favorece o meio-ambiente, a propriedade produz soja, milho, boi e eucalipto com uma situação de custos bastante favorável. Há nove atrás, porém, o local só tinha áreas degradadas e trabalhava no vermelho. Hoje, a área é o cenário ideal para buscar a palavra de ordem do agrônomo João K, que quer as fazendas brasileiras fazendo quatro safras por ano.

 
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“Nós fazemos a safra de verão, que é com soja. Colhemos a soja e fazemos uma safrinha de milho consorciada com capim. Colhemos o milho e colocamos uma safrinha de boi. Tiramos o boi e fazemos uma safra de palhada para o plantio direto e gerar matéria orgânica no solo. Então, são quatro safras dependentes apenas de chuva, sem irrigação”, diz o agrônomo.

O eucalipto também começou a entrar no sistema nos últimos anos e pode render outras safras de madeira.

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Defesa de Temer trata o TSE como lavanderia

No escândalo do petrolão, indicam as delações da Operação Lava Jato, o PT descobriu uma forma legal de ser desonesto. Transformou a Justiça Eleitoral em lavanderia das verbas sujas que migraram dos cofres da Petrobras para a caixa registradora da legenda. Ao defender-se no processo que pode levar à cassação da chapa encabeçada por Dilma Rousseff na eleição passada, o vice-presidente Michel Temer como que avalizou a conversão de pixulecos em doações eleitorais.“Doação recebida e declarada de pessoa jurídica com capacidade contributiva, independentemente do que diga um delator, não é caixa dois. Até porque, como visto, o partido-autor [PSDB] foi agraciado com vultosas quantias das mesmas empresas, logo, não há mau uso da autoridade governamental pelos representados [Dilma e Temer].''O que os advogados de Temer disseram, com outras palavras, foi mais ou menos o seguinte: 1) se a doação financeira foi registrada na Justiça Eleitoral, não importa que o dinheiro tenha sido roubado dos cofres da Petrobras. 2) ao sorver verbas das mesmas fontes que irrigaram a caixa do comitê de Dilma, o PSDB de Aécio enlameou-se. Logo, estão todos na mesma poça.Pelo menos três delatores do petrolão —o doleiro Alberto Youssef; o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa; e o executivo da empresa Toyo Setal, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto— contaram à força-tarefa da Lava Jato que parte da verba pilhada da Petrobras foi repassada ao PT disfarçada de doação oficial.Outro delator, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, estimou em até US$ 200 milhões o montante de propinas destinadas ao PT apenas na diretoria que era comandata por Renato Duque, preposto de José Dirceu.Coordenador do cartel que assaltou a estatal, o empreiteiro-companheiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, contou à Procuradoria que um pedaço do butim foi convertido num superpixuleco de R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma. “Não respeito delator”, reage a presidente. “Foi tudo declarado à Jutiça Eleitoral”, repete o PT, como um disco arranhado. “Independentemente do que diga um delator, não é caixa dois”, ecoa agora a defesa de Temer. Prevalecendo essa linha de argumentação, o TSE teria de fazer hoje o que sempre fez no passado em relação às prestações de contas de campanhas presidenciais: assumir o papel de bobo. A defesa de Temer alega que as contas da campanha já foram aprovadas. Verdade. Mas ainda não estava claro que o PT despejara nos escaninhos do tribunal propinas disfarçadas de doações. Se forem aceitas, ficará entendido que o TSE lava mais branco. JOSIAS DE SOUZA

 

Aliança de Lula e Dilma vira abraço de afogados

 

Pela enésima vez, Dilma foi a São Paulo para conversar com Lula. Pela primeira vez, não buscava conselhos. À frente de um governo caótico, ela continua precisando de ajuda. Mas Lula, crivado de investigações, não tem nada a lhe oferecer. Mal consegue reunir argumentos para fazer sua própria defesa. Dilma e Lula, que não se viam desde 4 de janeiro, trocaram um abraço de afogados. No início, o casamento político de Lula e Dilma era a união do poder com a lealdade. Hoje, o poder está impotente e a lealdade, cansada. O relacionamento esfriou. O criador responsabiliza a criatura pelo desmantelamento da economia. E a afilhada culpa o padrinho pelos escândalos que lhe caíram no colo. Por mal dos pecados, ambos têm razão. Quem ouve a troca de críticas fica com a impressão de que Lula e Dilma estão unidos por grilhões de barbante, que não resistem a um pontapé. Engano. A dupla está condenada a fingir, a cada novo encontro, a celebração de um amor enterrado.

Daquele matrimônio firmado por interesse restou apenas o patrimônio. Os advogados de Lula buscam saídas para o inferno imobiliário em que se meteu o ex-presidente. Os defensores de Dilma preparam o texto em que refutarão no TSE a acusação de que a campanha de madame foi irrigada com verbas sujas do petrolão.

Está combinado que, se for provocada por repórteres, Dilma fará a defesa protocolar de Lula. Dirá que ilação não é prova, que são inadmissíveis os vazamentos seletivos… Não cogita ir muito além desse blá, blá, blá. Caberá ao PT pegar em armas. A Lula, prover a munição. Horas antes de conversar com Dilma, o sábio da tribo do PT reunira-se com o conselho do Instituto Lula. Lero vai, lero vem, a socióloga Maria Victória Benevides entoou uma pregação muito parecida com um desagravo. Lula atalhou a prosa. Disse que seus problemas ele mesmo enfrenta. Afora os devotos do PT e os satélites da legenda, não parece haver muita gente disposta a acudir Lula. Em relação a Dilma, nem o PT exibe a mesma disposição para ajudar. Os especialistas ensinam que a primeira coisa a fazer com os afogados é forçá-los a respirar lentamente. Porém, não havendo ninguém por perto, recomenda-se aos afogados que respirem o mais depressa que puderem. JOSIAS DE SOUZA

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