Quando uma vacina ficará pronta?
Com todos os olhos voltados para os testes de vacinas, é impossível não fazer a pergunta de um milhão de dólares: quando teremos vacinas? Quando terminam os testes clínicos?
O encerramento da última etapa de testes, quando o fabricante determina se tem ou não algo que merece ser oferecido ao público, a chamada fase três, é imprevisível. Vamos entender por quê.
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O objetivo dessa fase é descobrir se a vacina realmente protege contra a doença: nas etapas anteriores, determinamos que ela é segura e que estimula o sistema imune. A fase três existe para descobrir se esse estímulo serve, na prática, para alguma coisa.
Fazemos isso recrutando milhares de pessoas, que são divididas em dois grupos: um que recebe a vacina, e outro grupo que recebe um placebo, uma vacina de mentira. Nesse momento, todo mundo, voluntários e pesquisadores, está “cego”: não se sabe quem recebeu vacina e quem recebeu placebo.
Devolvemos então esses milhares de voluntários para suas vidas normais, e esperamos até que parte deles pegue a doença. É por isso que países onde o vírus circula livremente, como o Brasil, são bons campos de teste. Esses adoecimentos entre os participantes do estudo são chamados de eventos. O estudo só termina depois de ocorrer um número preestabelecido de eventos: aí quebramos o “cegamento” e vemos se o número de doentes no grupo placebo é muito maior que no grupo que recebeu a vacina de verdade. Um cálculo estatístico então nos diz se a diferença, caso exista, é suficiente para que possamos dizer que a vacina teve um efeito protetor.
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Se o fim do estudo depende de as pessoas ficarem doentes, quanto tempo isso leva? Não sabemos. Depende de quanto a doença está circulando nos locais de testes, e do quanto as pessoas estão expostas. E então esperamos, até chegar num número mínimo de eventos, que permita fazer uma comparação justa entre os dois grupos. Por isso, não tem data de entrega. Não seria possível ir acompanhando esses eventos no caminho, fazendo contagens parciais, para ter uma ideia se está funcionando? Parece uma ideia interessante, mas é perigosa. Se, em vez de esperar o número de eventos adequados, olharmos no meio do caminho, podemos nos enganar.
Imagine que queremos saber se é possível alguém usar de telepatia para adivinhar cartas do baralho. Vamos testar com cem cartas, e pedir para nosso “vidente” dizer se são pretas ou vermelhas. Por sorte, ele deve acertar cerca de 50%.
Agora imagine que, dessa sequência de cem cartas, o “telepata” acerta as 20 primeiras. E depois erra 70, acertando mais dez no meio. Na média, ele errou 70 e acertou 30. Ou seja, saiu-se pior do que o esperado pela sorte. Mas, se em vez de irmos até o fim, pararmos o teste um pouco depois da vigésima carta, teremos um “falso positivo”: nesse recorte, nosso voluntário acertou quase tudo! Por isso, é importante cumprir o desenho experimental até o fim. No caso da vacina, isso significa aguardar até o último evento — venha quando vier.
RealTime Big Data aponta empate entre Sarto e Capitão Wagner
Pesquisa do instituto RealTime Big Data/CNN Brasil aponta que os candidatos Sarto (PDT) e Capitão Wagner (Pros) estão tecnicamente empatados nas intenções de voto para a Prefeitura de Fortaleza, com 29% e 28%, respectivamente. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.
O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número de identificação CE05989/2020. Foram entrevistadas 1.050 pessoas, por telefone, entre os dias 2 e 4 de novembro.
Sarto avançou 11 pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior do instituto, feita entre 14 e 17 de outubro, e alcançou o adversário Capitão Wagner, que na pesquisa anterior aparecia isolado em primeiro lugar, e agora teve uma queda de três pontos percentuais, registrando 28%.
A margem de erro é de três pontos (para mais ou para menos) e o nível de confiança é de 95%. Isto significa que se a mesma pesquisa fosse feita 100 vezes, o resultado seria o mesmo, dentro da margem de erro, em 95.
Em segundo lugar aparece a candidata e ex-prefeita Luizianne Lins (PT), que oscilou positivamente um ponto e registrou 22%.
Em seguida estão Renato Roseno (PSOL), com 3%; Heitor Férrer (SD), também com 3%; Heitor Freire (PSL), com 2%; Célio Studart (PV), também com 2% e Anízio (PCdoB), com 1%.
Os candidatos Samuel Braga (Patriota), José Loureto (PCO) e Paula Colares (UP) não pontuaram.
A pesquisa identificou ainda 5% de nulos e brancos e 5% que não souberam responder.
Sarto (PDT): 29%
Capitão Wagner (PROS): 28%
Luizianne Lins (PT): 22%
Renato Roseno (PSOL): 3%
Heitor Férrer (SD): 3%
Heitor Freire (PSL): 2%
Célio Studart (PV): 2%
Anízio (PCdoB): 1%
Samuel Braga (Patriota): 0%
José Loureto (PCO): 0%
Paula Colares (UP): 0%
Nulo/branco: 5%
Não sabe: 5%
Um em cada 10 cearenses têm dificuldade de acesso à água
São 1.036.844 pessoas que ainda não têm acesso direto à água no Ceará. Este número representa 9,1% da população do Estado, estimada em 9,1 milhões de habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este estudo foi feito pelo geólogo e ex-presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Yarley Brito, que levou em conta o número de famílias com acesso a sistemas de abastecimento domiciliares, os atendidos por caminhões-pipa e o número de famílias com acesso a cisternas.
O levantamento, conforme Yarley, apontou que o número de pessoas com abastecimento domiciliar é de 7.560.287, sendo 6.034.974 pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), 600 mil pelo Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar) e 925.313 pelos Serviços Autônomos de Água e Esgoto SAAE's, este último, dado do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.
O restante consegue o chamado "abastecimento difuso". Segundo a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), 99.535 famílias são beneficiadas com cisternas. Como a média de ocupação de um imóvel no Ceará é de 3,65 por casa, 363.550 pessoas têm acesso através das tecnologias sociais. Por fim, segundo o próprio Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em outubro, 162 mil pessoas foram atendidas pela Operação Pipa, enquanto a Defesa Civil do Estado atende 17.650 famílias em Choró, Monsenhor Tabosa e Pedra Branca, que dá em torno de 64.422 cearenses.
"Este levantamento é embrionário, precisa de detalhes de cada Município que facilitaria saber a condição que cada um vive. Mas já dá uma certeza que mais de 1 milhão de pessoas não têm abastecimento nenhum. E eu acredito que é muito mais", pontua Yarley.
O geólogo reforça que estas pessoas fazem parte de uma população difusa, onde a água é cara e distante. Ou seja, acabam comprando pelos próprios caminhões-pipa, utilizando recurso hídrico sem tratamento ou recebendo algum auxílio do poder público municipal. "E isso vai gerar um custo ao Estado na Saúde. Sem água tratada, ficam sujeitos a doenças", completa.
Nesta soma está o agricultor Raimundo Rodrigues Sobrinho, de 73 anos, que há 30 anos mora no Sítio Baixa Dantas, no Crato. De carroça, ele percorre cerca de quatro quilômetros por dia até um poço para garantir água para a família. "Sempre foi essa dificuldade. Só tem água no inverno. O (caminhão) pipa vem e dá pra botar só na caixa. E para ele vir, tem que cobrar".
A realidade não é diferente do seu vizinho Airton Santos e de outras 19 famílias. "Passei cinco dias sem água para beber. O pessoal teve pena de mim e pude pegar. Aqui botaram água pelo carro-pipa semana passada, mas a gente precisa de água é todo o dia". Raimundo e Airton moram a pouco mais de 400 metros do Trecho 1 do CAC. A obra ainda não avançou até lá, apesar das águas do Rio São Francisco já percorrerem 53 quilômetros do território cearense.
Esperança
Na comunidade de Quixabinha, em Mauriti, na região do Cariri, o Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf) é vizinho da residência do agricultor e motorista José Barbosa Lima. Sem abastecimento regular pelo poço da comunidade, que chega a faltar por três dias, seu sonho é ter acesso à água da transposição. "A gente produzia até banana com o açude cheio, mas agora só planta no inverno", lamenta.
Yarley acredita que a tão sonhada segurança hídrica do Ceará precisaria de água de um rio perene "que não temos". A transposição do 'Velho Chico' seria a saída para a água chegar em regiões de maior escassez, como o Sertão dos Inhmauns, beneficiado pelo CAC nas próximas etapas. "É preciso socializar com projeto de adutoras".
A técnica da Defesa Civil do Estado, Ioneide Araújo, reforça que várias localidades e centros urbanos no entorno de canais são beneficiados por projetos que incluem obras, sistemas de adução e implantação de Estações de Tratamento de Água. "Em Palhano, nas Margens do Canal do Trabalhador, comunidades deixaram a dependência do carro-pipa. O mesmo vai ocorrer no futuro breve com o Cinturão das Águas do Ceará (CAC)".
A Secretaria de Recursos Hídricos do Estado (SRH) reforçou que o Pinf tem como atendimento prioritário o abastecimento humano de aproximadamente 400 municípios do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O MDR reforça que está previsto na concepção do Pisf o atendimento a pequenas comunidades ao longo do canal, em uma faixa de 10 quilômetros. No Ceará, serão atendidas 30.576 habitantes em 64 comunidades rurais. DIARIONORDESTE.
TSE ainda vai debater o mérito da liberação de lives na campanha
Apesar de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter votado liminar, na última quinta (5), e decidido pela liberação das “lives” para a arrecadação de recursos nas campanhas eleitorais, a Corte ainda vai se debruçar sobre o mérito do processo.
Isso quer dizer que os ministros ainda deverão debater, em dia a ser definido, o formato dessas “lives” e como elas deverão ser implementadas no dia a dia das campanhas.
A primeira decisão do TSE diz respeito à ação apresentada por Manuela D’Ávila (PCdoB), candidata à Prefeitura de Porto Alegre, que queria o aval judicial para evento em rede social a ser realizado hoje com a apresentação do cantor Caetano Veloso.
Por maioria de votos, os ministros consideraram que não caberia à Justiça Eleitoral realizar censura prévia nem avaliar a legalidade de evento que ainda não ocorreu e que não é vedado por lei. Portanto, uma medida nova a ser fiscalizada.
A especialista em direito eleitoral, Isabel Mota, explica que o cerne da questão ainda não foi analisado pelos ministros da Corte, e que a autorização foi dada sob o entendimento inicial de que a prática não fere a legislação eleitoral.
No entanto, para a advogada, a liberação ainda precisa ser destrinchada pelos juízes, tendo em vista o formato dessas “lives”, e, principalmente, em relação à fiscalização dessa prática. “O TSE não deu liberação de forma geral. Ele entendeu que um evento nesse formato não fere a legislação (...) Vai haver controle e, identificando qualquer forma de ilícito, não está impossibilitado de a justiça tomar providência em relação a isso”, lembrou.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) havia proibido, por maioria de votos, a “live” por entender que ela se enquadrava em uma categoria virtual assemelhada a um “showmício” presencial, que agora é proibido por lei.
Showmícios
De acordo com a especialista Isabel Mota, há uma diferença entre as “lives” e o showmício. Este, conhecido tradicionalmente pelos eleitores, funcionava como uma tentativa de convencimento do voto atrelado diretamente a uma atração artística — o que hoje é vedado na legislação.
O parágrafo da lei que proíbe a prática ressalta a “realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral”.
A liberação das “lives”, no entanto, é condicionada à proibição do pedido de voto a qualquer que seja o candidato. “No momento em que as “lives” foram muito publicizadas, e considerando as restrições dos atos regulares de campanha, essa foi a forma que a campanha entendeu que seria uma forma viável de arrecadação”, diz a advogada.
Dentro do cenário da pandemia, as “lives” acabaram se tornando um forte instrumento de divulgação de propostas e de convencimento eleitoral durante as últimas semanas. Em meio às restrições de atos de rua, os impulsionamentos nas redes sociais se tornaram, também, um trunfo para as campanhas com muitos recursos financeiros. A campanha de Fortaleza, inclusive, se destaca como a mais cara do País em investimento nos impulsionamentos no Facebook e Instagram. Assim como a judicialização das “lives” de arrecadação, ainda há demanda para a regularização do uso das redes sociais com a promoção de candidaturas em tempos de eleições no País. diarionordeste
Acompanhado de embaixadores estrangeiros, Mourão sobrevoa áreas de fronteira no Amazonas
A comitiva de embaixadores e ministros, liderada pelo vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, sobrevoa nesta sexta-feira (6) áreas de fronteira do Amazonas. O grupo deixou Manaus rumo a São Gabriel da Cachoeira e vai visitar os batalhões responsáveis pela segurança nas fronteiras.
Depois, com a comitiva de embaixadores e ministros, Mourão vai conhecer um centro de atendimento à saúde indígena. O grupo deve retornar a Brasília no fim da tarde. Durante os deslocamentos, o vice-presidente, os ministros e embaixadores vão observar a situação do desmatamento e queimadas na região.
Visita exclui regiões mais afetadas
A viagem foi organizada após oito países europeus enviarem uma carta ao vice-presidente afirmando que a alta do desmatamento poderia dificultar a importação de produtos brasileiros. A tentativa do governo é dar uma resposta às críticas que o país sofre na área ambiental.
O roteiro proposto pelo Governo Federal foi criticado por ambientalistas, uma vez que inclui apenas visitas ao Norte do estado, embora as áreas que mais sofram com queimadas e desmatamentos ficarem na região Sul. Apesar da proposta da viagem, segundo Mourão, seja apresentar a “Amazônia real” aos estrangeiros, a programação deixou de fora as regiões mais afetadas pelo fogo.
No primeiro dia de visitas, na quarta-feira (4), a comitiva sobrevoou parte da região norte. Membro do grupo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, chegou a admitir que havia áreas de queimada na região, mas minimizou o problema citando uma "fogueirinha". Para ele, se o bioma estivesse realmente em chamas, "a fumaça chegaria a Londres ou Paris.
Neste ano, o Amazonas já registra o maior número de queimadas da história, com mais de 16 mil focos.
Já no segundo dia de visita ao Amazonas, nesta quinta-feira (5), a comitiva visitou o ponto turístico do encontro dos rios Negro e Solimões, além da superintendência regional da Polícia Federal em Manaus e áreas rurais com iniciativas de agricultura sustentável na região metropolitana.
O diretor geral da Policia Federal, Rolando de Souza, explicou a metodologia de rastreamento da madeira que é extraída da floresta. Segundo Souza, 50% da madeira exportada para a Europa e Estados Unidos são de extração ilegal. Ele apresentou amostras de madeiras identificadas, origem e destino, e os países compradores do produto.
Foi apresentado o sistema de rastreamento, que conta com uma técnica capaz de reconhecer o DNA da madeira e até identificar de onde ela veio. Dessa maneira, a polícia consegue identificar a extração ilegal. O superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Alexandre Saraiva, afirmou que os países importadores são corresponsáveis no combate ao desmatamento ilegal.
Hamilton Mourão concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (5), em Manaus. — Foto: Carolina Diniz/G1 AM
Além do vice-presidente, acompanham a viagem os ministros Tereza Cristina (Agricultura), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Eduardo Pazuello (Saúde), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho.
Risco de TSE cassar Bolsonaro e Mourão é nulo... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2020/11/06/risco-de-cassacao-de-bolsonaro-e-mourao-e-nulo. JOSIAS DE SOUZA
A hipótese de a Justiça Eleitoral cassar a chapa Jair Bolsonaro - Hamilton Mourão é inexistente. Está em jogo no processo liberado para julgamento no Tribunal Superior Eleitoral pelo ministro Luís Felipe Salomão o uso de mensagens de WhatsApp como anabolizante eleitoral. Isso constitui crime. A lei não ampara robôs que disparam material a favor de um candidato ou contra o seu rival. O pagamento do truque eletrônico, feito por baixo da mesa, sem registro dos patronos na prestação de contas, é tipificado como abuso do poder econômico. No limite, isso pode levar à cassação de mandatos.
Há indícios de que a campanha de Bolsonaro encostou sua estratégia na mágica do WhatsApp. A questão é comprovar que esse expediente teve influência tão grande a ponto de ser decisivo no sucesso eleitoral de Bolsonaro em 2018. É improvável que isso seja demonstrado cabalmente. Ainda que fosse comprovado, a chance de cassação dos mandatos do presidente e do vice seria nula. O poder do TSE para punir transgressões do gênero morreu em 2017, quando o tribunal arquivou o pedido de cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.
Naquele processo, reuniram-se provas testemunhais e documentais que tornaram irrefutável a conclusão de que dinheiro sujo da Odebrecht irrigara a caixa registradora do comitê petista. Mas a maioria dos ministros do TSE decidiu, por incompreensíveis razões processuais, que as provas deveriam ser enterradas. Relator do processo, o ministro Hermann Benjamin pronunciou na sessão do TSE a frase-símbolo do julgamento. Ele disse: "Eu, como juiz, recuso o papel de coveiro de prova viva. Posso até participar do velório. Mas não carrego o caixão."
Foi como se o TSE cometesse suicídio. Para impor eventual punição à chapa encabeçada por Bolsonaro, o TSE teria de ressuscitar seus poderes punitivos. E não parece haver essa disposição. Bolsonaro já nem se dá ao trabalho de negar a eventual transgressão de que é acusado. Quando ainda tratava do tema, limitava-se a alegar que o adversário petista Fernando Haddad também foi beneficiado por disparos massivos no WhatssApp. Nessa matéria, não é que o crime não compensa. É que quando compensa ele muda de nome. Chama-se esperteza eleitoral.