Cortar gordura não faz perder mais peso que outras dietas, diz estudo
Da BBC
Dietas com baixa ingestão de gordura não levam a uma perda de peso maior que as outras, como aquelas com baixo consumo de carboidratos.
Essa é a conclusão de uma grande metanálise (estudo que integra os resultados de várias pesquisas sobre uma mesma questão) envolvendo mais de 68 mil adultos. O trabalho, feito nos Estados Unidos, foi publicado na revista científica "The Lancet Diabetes & Endocrinology".
Segundo os especialistas envolvidos no estudo, nenhuma dieta baseada no consumo de proporções específicas de calorias provenientes dos três grupos de alimentos – carboidratos, proteínas e gorduras – funciona a longo prazo.
Sem evidências O estudo foi liderado por Deirdre Tobias, da Escola de Medicina de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos. "Não há evidências positivas a favor de dietas com baixo consumo de gordura", disse a pesquisadora. Um grama de gordura contém mais do que o dobro das calorias contidas em um grama de carboidratos ou proteínas, explicou a médica. "Então, a lógica é: reduzir a ingestão de gordura levaria naturalmente à perda de peso. Mas nossas evidências claramente indicam que isso não acontece."
Tobias e seus colegas fizeram uma revisão sistemática de 53 estudos que compararam a eficácia de dietas com baixa ingestão de gordura a outras dietas – incluindo aquela em que não há restrições.
Supremo rejeita duas ações que tentavam barrar impeachment
O primeiro contra-ataque da base aliada do governo para tentar reverter a abertura do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff sofreu um baque imediato no Supremo Tribunal Federal (STF). Duas das três ações propostas à Corte nesta quinta-feira à tarde foram derrotadas à noite, com decisões desfavoráveis dos ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes, que negaram paralisar o andamento do processo de impedimento na Câmara.
O decano do Tribunal, Celso de Mello, extinguiu mandado de segurança protocolado pelo deputado federal Rubens Júnior (PCdoB-MA). Na peça, o parlamentar alegava que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deveria ter dado a Dilma a oportunidade de apresentar defesa ao Congresso antes de acolher o pedido de impedimento. Mas o decano entendeu que o deputado não tem legitimidade para apresentar esse tipo de recurso ao STF, por não ter o próprio direito ferido. Com a decisão, o caso será extinto.
Apesar disso, Mello destacou que eventuais “desvios” no processo de impeachment “não se mostram imunes à fiscalização judicial da Suprema Corte”.
A outra rejeição veio do ministro Gilmar Mendes, que negou pedido liminar (provisório) de deputados petistas para suspender a decisão de Cunha. Os deputados Paulo Teixeira (SP), Wadih Damous (RJ) e Paulo Pimenta (RS) acusavam o presidente da Câmara de ter agido por meio de "chantagem explícita" contra o Planalto para abrir o procedimento de impeachment. Mendes destacou que o presidente da Câmara faz análise meramente formal do recebimento do pedido de impeachment e, portanto, não houve juízo de mérito no ato de Cunha.
STF inicia julgamento sobre cumprimento de pena em regime menos gravoso
A falta de vagas em presídios para cumprimento de pena no semiaberto não autoriza a inserção do preso em regime mais gravoso, disse nesta quarta-feira (2/12) o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, ao sugerir tese de repercussão geral em julgamento de recurso extraordinário de sua relatoria.
Havendo déficit de vagas, os juízes poderão determinar a progressão antecipada de regime e determinar o cumprimento de pena em liberdade, desde que o preso seja monitorado por meio de tornozeleiras eletrônicas. Até que o julgamento seja concluído, 498 casos estão sobrestados.
A tese do ministro apresenta como opções também a prisão domiciliar e medidas restritivas de direito. Com isso, o ministro diz que o STF poderá afastar “a possibilidade de excesso de execução” e impedir a violação ao direito à individualização da pena. Ele afirma que cabe ao Estado criar vagas para receber adequadamente os presos. “A condenação não tira a dignidade e direitos da pessoa. A Constituição fala em dignidade física e moral do preso.”
COLUNA DO VIANA 03.12
Washington Góis fica no governo até dia 31/12/2016
>
Conversei com o médico e prefeito de Caucaia, Washington Góis, que cumpre o seu segundo mandato à frente da Prefeitura local. A propósito de especulações de que ele estaria de malas prontas para renunciar ao mandato, a partir de janeiro, a fim de propiciar acordos políticos - ele se expressou taxativo ao Jornal O Estado (impresso e internet, sistema antoniovianaonline-www.avol.com.br, Rádio Cidade AM 860-Política Especial (de 6h30min às 8h e de 10 às 11horas) e ainda para a rede facebook: "são notícias maldosas e mentirosas, saintes de mentes nocivas à sociedade local, meu compromisso é com o povo de Caucaia e tão somente com ele, portanto, asseguro que ficarei no cargo até o dia 31 de dezembro de 2016. E com muita garra, revigorado por muitas conquistas para o nosso município, com apoio dos governos federal e estadual e de nossa representação política na Assembleia e Câmara Federal".
Arregaçar as mangas - O prefeito Washington Góis (foto), revelou à nossa reportagem que acabou de realizar uma importante reunião com o seu secretariado: "venho conversando com todos, em grupo e ou isoladamente e tenho solicitado redobrado empenho para concluirmos todas as obras em andamento e aquele que não estiver disposto a arregaçar as mangas pode deixar o cargo que temos braços para substituir tais peças, que esperamos não seja necessário fazê-lo, mas se for, não tergiversaremos".
Eleições 2016 - Sobre este item, muito comentado em Caucaia e já em todo o Brasil, disse que vai chegar o momento exato para fazê-lo, ou seja, de se posicionar sobre candidaturas e, que "um dos primeiros a saber vai ser o seu amplo espaço jornalístico, pois, trata o tema e os políticos com respeito e dentro das regras das vigentes antes, durante e depois das campanhas". De nossa parte, muito obrigado ao prefeito WG e ficaremos aguardando outras declarações e entrevistas "ao vivo" na Cidade AM 860. Fiquem atentos, fiquem ligados e vocês vão ficar sabendo.
Pedido de impeachment é lido no plenário da Câmara
O pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff foi lido na tarde desta quinta-feira em plenário da Câmara pelo 1º secretário, deputado Beto Mansur (PRB-SP). A leitura do pedido e da aceitação da denúncia é um trâmite obrigatório e marcará o início da tramitação do processo que pode levar à deposição da petista. A formalização também abre prazo para a presidente Dilma se manifestar em até dez sessões contabilizadas pelo plenário.
O pedido de impeachment foi elaborado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e pela criminalista Janaina Paschoal e acatado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na tarde desta quarta-feira. No documento, eles alegam que a presidente Dilma Rousseff deve perder o cargo por ter cometido crimes de responsabilidade.
A tese considerada crucial por Cunha, porém, foi o fato de o governo federal ter editado decretos para abrir créditos sem autorização do Congresso Nacional. Isso já foi motivo para a rejeição das contas do governo e, na avaliação do peemedebista, configura crime de responsabilidade. Pela Lei 1079, de 1950, é crime de responsabilidade "infringir, patentemente, e de qualquer modo, dispositivo da lei orçamentária" e "ordenar ou autorizar a abertura de crédito em desacordo com os limites estabelecidos pelo Senado Federal, sem fundamento na lei orçamentária ou na de crédito adicional ou com inobservância de prescrição legal".
O próximo passo agora é criar uma comissão composta por representantes de todas as bancadas da Câmara para emitir um parecer favorável ou contrário à continuidade da ação. O colegiado, que deve ser formalizado na segunda-feira, é composto por 65 deputados. Pela proporção da Casa, o grupo será formado na maioria por deputados aliados do governo. Depois de eleger o presidente e o relator, a comissão tem que se posicionar em cinco sessões. Em seguida, o parecer será incluído na pauta de votação do plenário da Câmara em 48 horas. VEJA
Capitão Wagner e Vitor Valim lideram pesquisa da disputa pela Prefeitura de Fortaleza
Confira os números
Se as eleições para prefeito da cidade de Fortaleza fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem o sr. votaria?
Capitão Wagner - 17,0% Vitor Valim - 13,5% Roberto Cláudio - 13,0% Heitor Ferrer - 12,6% Moroni Torgan - 11,6% Luizianne Lins - 10,9% Renato Roseno - 4,2% Carlos Matos - 0,6% Não sabe - 7,0% Nenhum - 7,5%
A pesquisa também ouviu os eleitores sobre um eventual segundo turno na disputa a Prefeitura de Fortaleza, em dois cenários. Confira os números:
01 - Em um eventual segundo turno entre Roberto Cláudio e Capitão Wagner, em quem o sr. votaria para prefeito da cidade de Fortaleza?
Capitão Wagner - 51,1% Roberto Cláudio - 26% Não sabe - 11,1% Nenhum - 11,9%
02 - Em eventual segundo turno entre Roberto Cláudio e Vitor Valim, em quem o sr. votaria para prefeito de Fortaleza
Vitor Valim - 49,8% Roberto Cláudio - 27,2% Não sabe - 11,0% Nenhum - 12,0%
O universo desta pesquisa abrange os eleitores do município de Fortaleza maiores de 16 anos. Para a realização desta pesquisa foi utilizada uma amostra de 703 eleitores, sendo esta estratificada segundo sexo, faixa etária, grau de escolaridade e posição geográfica. O trabalho de levantamento dos dados foi feito através de entrevistas pessoais durante os dias 21 a 24 de novembro de 2015, sendo acompanhadas 19,9% das entrevistas. A Paraná Pesquisas encontra-se registrada no Conselho Regional de Estatística da 3ª e 6ª Região sob o nº 3122/15 e é filiada à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - ABEP desde 2003. Tal amostra representativa do município de Fortaleza atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de 4,0% para os resultados gerais. CEARÁ NEWS 7