Cunha aceita pedido de impeachment de Dilma Rousseff
A crise política que o governo Dilma Rousseff atravessa atingiu nesta quarta-feira seu mais alto grau até agora: o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido de impeachment contra a presidente. Cunha deu aval à representação ingressada no dia 21 de outubro pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal e que foi endossada por partidos de oposição. A decisão se dá justamente no dia em que a bancada do PT fechou questão pela continuidade das investigações contra Cunha no Conselho de Ética, que podem dar ensejo à perda do seu mandato. Pressionado pela militância, a bancada acabou por ir contra os interesses do Palácio do Planalto, que trabalhava para poupar o peemedebista do processo de cassação - ao negar a Cunha os três votos que o salvariam no colegiado, a legenda acabou por selar também o destino de Dilma.
Pouco depois do anúncio petista, o gabinete de Cunha foi palco de um verdadeiro entra e sai de deputados: o peemedebista convocou aliados e membros da oposição para informá-los de que estava decidido a anunciar uma decisão até hoje e consultar os parlamentares sobre o caminho a seguir. Instaurou-se, então, um clima de grande expectativa. Participaram das reuniões com o presidente da Casa o ex-deputado Sandro Mabel (PL-GO) e os deputados Paulinho da Força (SD-SP), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Jovair Arantes (PTB-GO), Eduardo da Fonte (PP-PE) e Mendonça Filho (DEM-PE). Além do impeachment, os parlamentares discutiram alternativas para barrar o seguimento do processo contra Cunha no Conselho de Ética. A oposição, então, se reuniu no gabinete do PSDB.
Brasil, uma vergonha lá fora e outra aqui dentro
Em seis minutos, quando você houver terminado de ler este texto, 12 brasileiros terão perdido o seu emprego: dois a cada minuto. Será difícil achar outro. Quem encontrar dificilmente será com um salário semelhante. Mas isso não é problema para a sempre “extremamente preocupada, estarrecida e muito chateada” da República Dilma Rousseff, que viajou na sexta-feira e está de volta após ter participado da Cúpula do Clima em Paris, para onde Barack Obama só foi no domingo.
Que Deus nos acuda! Nosso clima agora não é favorável – do Oiapoque ao Chuí. A sinistra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, que ficará na Europa duas semanas, na chefia da delegação brasileira nas negociações da mudança climática, informou há 15 dias que o desmatamento na Amazônia aumentou 16% de agosto de 2014 a julho último, longe da meta zero anunciada. Nunca no Brasil governo algum tomou a única atitude para pôr fim ao desmate da floresta tropical: simplesmente proibi-lo. Mas Dilma foi aquém ao cortar 72% das verbas programadas para combatê-lo. Com a Hileia em chamas, diz candidamente Isabella que a defesa do ecossistema não depende só de sua presença aqui. Enquanto isso, ardem reservas florestais no interior da Bahia.
Baderna financiada
Desde que o PT chegou ao governo federal, o poder público vem financiando “movimentos sociais” que, mais do que oferecer soluções para problemas sociais concretos, estão sempre prontos para tumultuar o cotidiano dos brasileiros e o funcionamento das instituições. Embora seus nomes e siglas expressem uma determinada finalidade social, isso é apenas uma fachada para uma contínua e multifacetária intervenção nos mais variados assuntos. Essa aparente indeterminação de causas não é, no entanto, resultado de um descuido de seus líderes ou de falta de planejamento. Ao contrário, sua incansável – e aparentemente aleatória – atividade evidencia uma precisa disposição de atuar politicamente. Entre esses “movimentos sociais” tem destaque cada vez maior o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Nascido no fim dos anos 1990 a partir das fileiras do MST, seu objetivo é “combater a máquina de produção de miséria nos centros urbanos, formar militantes e acumular forças no sentido de construir uma nova sociedade”, segundo o site da organização.
O MTST não tem personalidade jurídica e utiliza associações para receber aportes do governo federal. A Associação de Moradores do Acampamento Esperança de Um Novo Milênio, vinculada ao MTST, é a que mais recebeu dinheiro público do “Programa Minha Casa, Minha Vida – Entidades” no Estado de São Paulo. Foram mais de R$ 81 milhões, quase cinco vezes mais que a segunda colocada entre as entidades beneficiadas pelo programa federal.
Procuradoria pede afastamento do vice-prefeito por 180 dias
A Procuradoria Geral do Município de Canindé, entrou com processo no Fórum local, pedindo o afastamento do vice-prefeito Paulo Justa, do cargo por 180 dias. De acordo com a ação que tramita na 2ª Vara da Comarca, o processo é uma Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa. O pedido urgente de antecipação de tutela pede ainda a indisponibilidade dos bens do vice-prefeito, no valor de R$ 2.639.770,85 (dois milhões seiscentos e trinta e nove mil setecentos e setenta reais e oitenta e cinco centavos), valor que teria sido desviado do Instituto de Previdência do Município de Canindé – IPMC.
Na última sexta-feira (27), o juiz Antônio Josimar Almeida Alves, que responde provisoriamente pela 2ª Vara, pois o juiz titular, Paulo Sérgio do Reis está de férias, resolveu ouvir primeiro o vice-prefeito, solicitando do gestor uma manifestação por escrito no prazo de 15 dias. No despacho, o juiz manda notificar também o Ministério Público do Ceará (MP-CE). PORTAL CANINDÉ NOTICIAS
COLUNA DO VIANA
Deputados efetivos voltam e caem Santana e Nizo Costa>
Isso mesmo. Ainda no meio da semana passada, a deputada Laís Nunes (PROS), que há seis meses se encontrava de licença maternidade, retornou a Assembleia e obviamente, retomou as suas atividades legislativas. O suplente que ocupou a suga durante o período foi o médico e ex-prefeito de Juazeiro do Norte, Manoel Santana (PT), que já viajou ao Cariri para voltar a clinicar e fazer política. A outra novidade acontecerá a partir desta terça-feira, primeiro de dezembro de 2015, com a volta do deputado Tomaz Holanda (PPS), que passou os últimos quatro meses tratando de consolidar seu nome como um dos prováveis futuros candidatos à Prefeitura de Quixeramobim. Integrante da coligação PPS/PTN/PSDC, o suplente Nizo Costa (PSDC), ocupou muito bem os quatro meses que ficou no Legislativo. Foi muito presente às Comissões Técnicas, viajou ao interior discutindo a questão do Transporte Alternativo e foi a vários órgãos do Governo Estadual reivindicar benefícios para os municípios de sua região, o centro-sul do Estado. Nizo foi o primeiro filho de Cariús a assumir vaga na Assembleia. Mas, a partir de amanhã, com o retorno das sessões plenárias, o deputado Tomaz Holanda (foto, ao lado deste jornalista), retomará seu trabalho “na Casa do Povo”. Em contato com nossa coluna aqui no O Estado, o deputado Tomaz Holanda revelou que fará ainda esta semana, pronunciamento a respeito da situação que testemunhou em vários municípios, com o crescente problema da falta de água. “Também iremos discorrer sobre o momento político”, enfatizou.
PERFIL PARLAMENTAR - Agenor Neto
Agenor Gomes de Araújo Neto nasceu na cidade de Iguatu, em 17 de fevereiro de 1966. É filho do médico e político, José Ilo Alves Dantas e Gláucia Mendonça Araújo Alves. É casado com Hercília Gomes Araújo, com quem teve três filhos: José Ilo Neto, Agenor Araújo Filho e Víctor Araújo Alves.
Agenor Neto fez os primeiros estudos em sua terra natal, concluindo o curso superior na Capital do Estado onde cursou a Universidade de Fortaleza – UNIFOR, vindo a graduar-se em engenharia civil, em 1989, passando de início, a trabalhar ao lado do pai, tornando-se logo um empresário competente na área da construção civil. Iniciou a carreira política em 1992, candidatando-se ao cargo de prefeito de Iguatu. Em 2000, já com a vida empresarial definida, e, conhecendo detalhadamente os problemas de Iguatu, disputou novamente a Prefeitura de Iguatu pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). As suas ideias aos poucos foram sendo assimiladas pela população, faltando pouco para atingir o seu objetivo. Conseguiu ao final da sua campanha um percentual de 47% dos votos válidos.
No ano de 2002, candidatou-se ao cargo de deputado estadual, sendo eleito com 43.826 votos.
Em 2004, afastou-se da Assembléia Legislativa para concorrer novamente ao cargo de prefeito de Iguatu, sendo eleito com a maior votação da história política do município, obtendo 25.526 votos. Em 2008 disputou a reeleição, e foi reconduzido ao cargo, derrotando a sua principal adversária com uma maioria de mais de 12 mil votos. Em oito anos de mandato, Agenor Neto instaurou profundas mudanças no município de Iguatu. Construiu inúmeras obras, dando prioridade sempre aos mais necessitados. No setor da saúde, construiu e reformou unidades básicas de saúde, ampliou e melhorou o sistema de Atenção Básica na zona urbana e rural do município. Em 2010, a sua administração alcançou um dois maiores feitos na área da saúde: a diminuição na taxa da mortalidade infantil para 8,6 por mil nascidos vivos.
Agenor Neto criou programas no âmbito da Assistência Social, como o Agente do Bem e o Natal de Luz, com a distribuição de brinquedos para todas as crianças do município na faixa de idade de 0 a 12 anos. Na Educação, estruturou a rede educacional e criou o Programa Agente da Educação, programa de reforço escolar reconhecido pela UNESCO.
A eficiência da sua gestão lhe rendeu reconhecimento internacional; dois Selos UNICEF e o prêmio Prefeito Amigo da Criança. Também recebeu várias honrarias no âmbito nacional. Ao entregar o mandato ao seu sucessor, em 31 de dezembro de 2012, gozava de uma imensa aprovação popular, com 92% de aprovação, índice constatado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística – IBOPE.
Em 2014, percebendo, mais uma vez a sua imensa responsabilidade com a defesa dos direitos das pessoas mais necessitadas, resolveu candidatar-se novamente a uma vaga no legislativo estadual, obtendo uma votação expressiva de 78.868 mil votos, ficando na sétima posição entre os 46 deputados eleitos no Ceará. Comissões: Trabalho, Administração e Serviço Público (Presidente); Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Vice-Presidente); Desenvolvimento Regional, Recursos Hídricos, Minas e Pesca (Membro); Defesa do Consumidor (Suplente) Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semi-árido (Suplente); Agropecuária (Suplente); e Educação (Suplente).
Comissões
Trabalho, Administração e Serviço Publico (Presidente) Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Vice-Presidente) Desenvolvimento Regional, Recursos Hídricos, Minas e Pesca (Membro) Defesa do Consumidor (Suplente) Educação (Suplente) AGÊNCIA DE NOTICIAS DA AL