Biblioteca da AL realiza 366 empréstimos de publicações
Foto: Marcos Moura>
O livro “O que é virtual?”, de autoria Pierre Levy, e “Memorial de Maria Moura”, de Rachel de Queiroz, estão entre as publicações mais procuradas na Biblioteca César Cals de Oliveira da Assembleia Legislativa, em 2015. De acordo com a coordenadora Tereza Raupp, foram 366 empréstimos no ano passado e, no livro de freqüência, constam 1.280 assinaturas, média de 106 por mês. “Mas nem todos costumam assinar o livro”, diz a coordenadora, para quem o número de frequentadores é bem superior.>
A biblioteca trabalha com Sistema de Automação de Bibliotecas (Siabi), software para gerenciamento, o que facilita os empréstimos e as busca ao acervo. No período, foram catalogados 93 livros e recebidos 105. Já 1.575 pessoas utilizaram os computadores, “o que representa uma média mensal de 131 usuários”, informa Tereza Raupp. A pesquisa dos títulos, renovações e reservas podem ainda ser feitas pela internet no Portal do Servidor, por meio do site da AL.
Em São Paulo, modelo se mostra eficiente
São Paulo - O modelo de organizações sociais na gestão da saúde está presente em todas as regiões do país, embora não tenha chegado à maioria dos estados. Criadas em 1998 pelo governo Fernando Henrique Cardoso, as OSs entraram em prática pela primeira vez no estado de São Paulo, naquele mesmo ano. De lá para cá, outros 12 estados adotaram esse tipo de administração para tentar diminuir a burocracia do setor público. Mas a participação dessas entidades na rede de saúde varia de um estado para outro.
Este tipo de gestão consiste na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos com reconhecimento de prestação de serviços na saúde. Elas têm atuado preferencialmente em hospitais, prontos-atendimentos, prontos-socorros, maternidades e centros de especialidades. Cabe às organizações contratar funcionários, comprar insumos e equipamentos e gerenciar a rotina de atendimento.
Saude Gestões sob suspeita
RIO - Das dez organizações sociais (OSs) que administram 108 das 248 unidades de saúde da prefeitura do Rio, oito são investigadas em procedimentos no Ministério Público (MP) estadual e em ações no Tribunal de Justiça (TJ) do Rio por suspeitas de irregularidades. Há desde denúncia de não fornecerem condições adequadas aos pacientes até casos de supostos desvios de recursos públicos. A maioria das investigações teve por base 16 auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). Em alguns casos, os auditores constataram sobrepreços de até 508% na compra de medicamentos.
As auditorias do TCM foram feitas em nove OSs que tinham contrato com a prefeitura à época da inspeção. Apenas na Fiotec não foram detectados problemas. Mas foram apontadas objeções aos serviços nas demais: Instituto de Atenção Básica e Avançada de Saúde (Iabas), Viva Rio, Associação Paulista, Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam), Centro de Estudos e Pesquisas 28 (Cep 28), Gnosis, Unir e Cruz Vermelha.
Na maior parte, foram identificadas práticas semelhantes às que levaram a Justiça a decretar a prisão de oito pessoas ligadas à Biotech, na operação Ilha Fiscal, sob acusação de desvio de mais de R$ 48 milhões em contratos com a prefeitura. A Biotech, já descredenciada, administrava os hospitais Pedro II (Santa Cruz) e Ronaldo Gazolla (Acari). Diante da gravidade do quadro — e do fato de que essas OSs receberão este ano R$ 1,9 bilhão (cerca de 38,8% do orçamento destinado à saúde) — os promotores do MP recomendaram ao município, na semana passada, a suspensão de novas contratações.
Advogados confundem avanço com ‘inquisição’
Operação Lava Jato da PF239 fotos
230 / 239Presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Ricardo Lewandowski afirma que, dos cerca de 600 mil brasileiros mantidos atrás das grades, pelo menos 240 mil são presos provisórios. Repetindo: algo como 40% dos detentos do Brasil não foram condenados. Alguns deles estão atrás das grades à espera de uma sentença há mais de uma década —11 anos num caso detectado pelo CNJ no Espírito Santo; 14 anos num processo do Ceará. No Piauí, os sem-sentença somam cerca de 70% da população carcerária.>
CGU investiga uso irregular de R$ 43, 3 milhões no Ceará
Um dos estados que foram mais favorecidos com recursos públicos e que mais causaram danos à administração Federal e que, por isso, houve necessidade de instauração de TCEs, foram o Maranhão (171), Pernambuco (160) e São Paulo (154).
Vaivém sobre CPMF eleva descrédito de Dilma - JOSIAS DE SOUZA
Escravizada pela ruína econômica que produziu, Dilma Rousseff já demonstrou que pode ser a favor de tudo e contra qualquer outra coisa. Sempre foi considerada uma personalidade opaca. Mas fazia pose de intransigente e forte. Engolfada pela crise e pela onda de impopularidade, passou a ser vista por adversários e simpatizantes como fraca e inepta. Ao insistir na recriação da CPMF, potencializa a tese segunda a qual pratica um estelionato político, defendendo algo que jurava não estar nos seus planos. Dilma se autodesmoraliza. Leva água para o moinho do descrédito.
A ex-aversão de Dilma à CPMF está exposta num par de entrevistas eternizadas na internet. “Eu não penso em recriar a CPMF porque eu acredito que não seria correto”, disse ela no ano eleitoral de 2010. “Eu sou contra a CPMF”, declarou no ano seguinte, já instalada no gabinete presidencial. “Sabe por que a população era contra a CPMF? Porque a CPMF foi feita para ser uma coisa e virou outra. Acho que a CPMF foi um engodo nesse sentido.” Costuma-se dizer que o futuro a Deus pertence. E o passado? Quem se responsabilizará pelas declarações de Dilma?