Deputado federal Domingos Neto se reúne com ministro da Saúde e pede mais recursos
O deputado federal Domingos Neto (PSD), acompanhado do líder da bancada do PSD na Câmara Federal, deputado André de Paula, da deputada estadual Patrícia Aguiar (PSD) e do ex-vice-governador Domingos Filho, se reuniu com o ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta.
Durante o encontro foram tratados assuntos de interesse do Governo do Estado, da Prefeitura de Fortaleza, dos Consórcios Públicos de Saúde e de municípios cearenses que representa na Câmara dos Deputados.
A pauta incluiu o aumento de teto da saúde, incremento de custeio de média e alta complexidade (MAC) e da assistência básica (PAB), aquisição de equipamentos hospitalares e investimentos na reforma e construção de hospitais e postos de saúde.
“Foi uma reunião bastante proveitosa, o Ministro foi bem receptivo às demandas e acredito que possamos avançar bastante na área da saúde em nosso estado”, destacou Domingos Neto. COM CN7
COLUNA PARLAMENTARES EM AÇÃO 07.05
GUILHERME LANDIM PEDE REVISÃO DE MEDIDA QUE BLOQUEOU RECURSOS DA UFCA
O deputado Guilherme Landim (PDT) pediu ao Ministério da Educação (MEC), durante o primeiro expediente da sessão plenária desta terça-feira (07/05), que reveja a decisão de bloquear os recursos para a Universidade Federal do Cariri (UFCA).
De acordo com o parlamentar, ao todo serão bloqueados 45% do orçamento anual para a universidade, o que tornará inviável a prestação dos serviços. A universidade já teve R$ 9,9 milhões bloqueados, o que corresponde ao orçamento para este ano. Além deste montante, foi aprovado o bloqueio de mais R$ 8,8 milhões.
“São R$ 18 milhões bloqueados até o segundo semestre, o que tornará o serviço da universidade impraticável. A Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2019 previu mais de 40 milhões para as despesas, e agora, só praticamente metade desse valor”, disse.
O deputado leu uma nota do MEC, que afirma que os recursos poderão ser desbloqueados caso a reforma da Previdência seja aprovada e o cenário econômico do País comece a melhorar. "Essa nota se trata de uma chantagem pública", avaliou Guilherme Landim.
Ele lembrou que a UFCA possui 234 cursos de graduação, 14 de pós-graduação e mais de 3.200 alunos matriculados nos cinco campi existentes na região do Cariri. “Não podemos tirar dinheiro da educação em um momento em que finalmente estamos dando acesso ao ensino superior às populações do interior do País”, considerou.
Guilherme frisou, ainda, que nenhum país desenvolvido alcançou esse estágio sem investimentos pesados em educação. “Pesquisa, extensão, o próprio ensino e os hospitais universitários, são áreas em que investimentos são necessários, pois são os pilares do desenvolvimento”, disse.
Em aparte, a deputada Augusta Brito (PCdoB) lembrou que a Frente em Defesa do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), formada por parlamentares da Casa, deve ampliar a discussão para além da permanência do fundo.
“Devemos lutar pela educação do nosso País, que está sendo desmontada diariamente. Falam que a repercussão dessas medidas só vão ser sentidas no segundo semestre, mas esse caso da UFCA mostra que elas já estão acontecendo”, disse.
Bolsonaro quer tornar a oposição desnecessária...
O projeto prioritário do governo de Jair Bolsonaro não é aprovar a reforma da Previdência no tranco. Também não é endireitar as universidades por meio da asfixia financeira. Tampouco é oferecer segurança aos brasileiros distribuindo armas. Nada disso. A prioridade do Planalto é tornar os partidos de oposição desnecessários no Brasil. O capitão parece determinado a demonstrar que é um presidente autossuficiente. Ele mesmo governa. Ele mesmo se opõe ao governo. No momento, Bolsonaro dedica-se a desmoralizar o que parecia ser seu maior orgulho: a companhia da ala militar do governo. O presidente terceiriza o achincalhamento de seus auxiliares fardados aos filhos e ao polemista Olavo .
Perto da virulência de Olavo e da truculência da prole de Bolsonaro, o PT é uma seda. Depois de constranger o general Hamilton Mourão, insinuando que o vice quer puxar o tapete do presidente, os membros do grupo transformam em alvo o general Carlos Alberto Santos Cruz, ministro-chefe da Secretaria de Governo. Distorcem declarações do general para acusá-lo de tramar o controle das redes sociais.
Depois de endossar no Twitter as críticas a Santos Cruz, feitas por meio de palavrões que não podem ser repetidas na frente das crianças, Bolsonaro declarou que não existem duas bandas no governo: a militar e a dos olavos. É "um time só", disse. Verdade. É o time de Jair Bolsonaro, um capitão obcecado pela prioridade de que transformar a sua tropa num pelotão de amigos 100% feito de inimigos. JOSIAS DE SOUZA
Expansão do ensino superior nos governos passados foi 'uma tragédia', afirma ministro da Educação
Patrik Camporez / O GLOBO
BRASÍLIA — O ministro daEducação , Abraham Weintraub, classificou como um desastre o modelo de investimento emeducação dos governos que antecederam o do presidente Jair Bolsonaro, em especial as políticas de incentivo ao ensino superior. Weintraub participou, na manhã desta terça-feira, de uma audiência pública na Comissão de Educação , Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal, onde apresentou as diretrizes e os programas prioritários da pasta.
Na avaliação de Weintraub, os governos passados expandiram o Ensino Superior sem antes priorizar as etapas da educação infantil e básica. — A gente aqui no Brasil quis pular etapas e colocou muitos recursos no telhado antes de ter a base da casa — disse.
O ministro criticou várias vezes o modelo de funcionamento das universidades brasileiras. Disse que defende a autonomia universitária, para em seguida afirmar que autonomia não significa soberania.
— Não podemos permitir que tenha consumo de drogas nos campi. Por que a polícia não pode entrar no campus de uma escola? É um país autônomo? Tem violência acontecendo lá dentro, não pode entrar. Tem que bater palma e ficar olhando?
Por que a deputada Tabata Amaral está certa sobre a reforma da Previdência
/ O GLOBO
É interessante a postura da deputada Tabata Amaral (PDT-SP) sobre a Previdência. Eu a conheci antes de ela ser candidata, como ativista pela educação. E ela quer, obviamente, que sobre mais recursos para a educação. Aí vem a reforma que trata de um gasto que consome muitos recursos. Fazer o que diante disso? O partido dela, PDT, é contra a reforma e já fala até em fechar questão, para que toda a bancada vote da mesma forma. Tabata se define como progressista e acha que por isso mesmo tem que ser a favor de uma mudança que pode reduzir desigualdades.
Ela não concorda com todos os pontos da reforma, tem divergências, e essa é a forma inteligente de lidar com o projeto. Não ser a favor de tudo ou ser contra tudo. Ela é a favor do aumento da idade mínima, e sendo jovem seria estranho se fosse contra. Sabe que as pessoas estão vivendo mais. Também apoia as alíquotas progressivas de contribuição dentro do setor público, que sobe quanto mais alto for o salário da pessoa, e apoia as medidas de combate aos privilégios.
Ela é contra mudanças no BPC, porque atinge os idosos em condição de miserabilidade. Também quer mais explicações sobre a aposentadoria rural. Sobre a capitalização, quer mais detalhes, e de fato falta muita informação sobre essa ideia da equipe econômica.O projeto apenas cita que pode ter esse sistema no futuro.