A indústria das indústrias
30 de abril de 2019 | 03h00
A Máquina que Mudou o Mundo é o título de livro escrito por James P. Womack, Daniel T. Jones e Daniel Roos, provavelmente o mais difundido entre aqueles que apreciam a história da indústria automobilística. É conhecido, também, Iacocca, uma Autobiografia, escrito por Lee Iacocca em parceria com Willian Novak, cuja leitura se recomenda a jovens engenheiros. Relata os anos em que Iacocca trabalhou para Henry Ford II e as experiências vividas no interior da grande empresa, onde se projetou como executivo e criador do automóvel Mustang, em 1964.
A indústria das indústrias, como a denominou Peter Drucker, surgiu no início do século 20, quando Henry Ford evoluiu da oficina artesanal para a produção em massa, introduzindo a linha de montagem e a intercambialidade de componentes e peças, para permitir que se substituíssem e se ajustassem facilmente entre si. Com a criatividade que fez dele um dos pais da 2.ª Revolução Industrial, Henry Ford projetou máquinas-ferramentas e treinou milhares de empregados na operação dos novos equipamentos. Na década de 1920, da fábrica instalada em Detroit saíam anualmente 2 milhões de veículos exatamente iguais cujos preços haviam sido reduzidos graças a inovações no processo de fabricação.
Soluções exigem sintonia entre os três Poderes
Situação é tratada como 'trágica' e 'show de horror' por gestores públicos, que prometem mobilização para solucioná-la
Não existe uma bala de prata para resolver o problema das obras de infraestrutura que estão paralisadas no Brasil. A solução passa por um conjunto de ações e esforços que envolvem diversos órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A boa notícia é que os atores envolvidos na questão se mostram interessados e se comprometeram a buscar alternativas para a retomada das obras.
O secretário especial da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do governo federal, Adalberto Santos de Vasconcelos, que participou do seminário "Paralisação e Retomada de Obras de Infraestrutura no Brasil", disse que esta é a hora exata para colocar o tema na agenda do Executivo.
Invencionice tributária
Numa decisão que fragiliza ainda mais os depauperados cofres públicos, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por 6 votos a 4, ampliar os incentivos fiscais para a Zona Franca de Manaus (ZFM).
Na interpretação criativa da corte, empresas que comprarem insumos produzidos na região, já isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), terão mesmo assim o direito a crédito tributário —uma compensação financeira a cargo do governo— nas etapas subsequentes da cadeia produtiva.
Se o entendimento se mostra no mínimo controverso, o custo para o conjunto dos contribuintes é certo e estimado pela Receita Federal em R$ 16 bilhões anuais.
Fusão entre o DEM e o PSDB não deve prosperar
A fusão entre o DEM e o PSDB, propagada na convenção estadual dos democratas em São Paulo, no domingo (28), não deve prosperar.
SONHO 2
Anunciada como “discussão inicial” pelo vereador Milton Leite, recém eleito secretário-geral do partido, ela foi tratada como pura fantasia por lideranças nacionais da legenda.
EMBALO
“Não existe”, afirmou um dos principais dirigentes à coluna. A ideia de setores dos democratas paulistanos é fundir a legenda com o PSDB e apoiar a candidatura de João Doria à Presidência da República.
Raquel pede ao STF que João Rodrigues volte a cumprir sua pena
Redação / o estado de sp
29 de abril de 2019 | 18h30
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal que restabeleça o cumprimento da pena, em regime semiaberto, do deputado federal João Rodrigues (PSD). Ela requer a derrubada de liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça para suspender a execução da punição ao parlamentar.
Rodrigues foi sentenciado a 5 anos e 3 meses de prisão por crimes contra a Lei de Licitações cometidos quando ele ocupava o cargo de prefeito interino da Pinhalzinho, em Santa Catarina. Ele cumpria pena desde fevereiro de 2018, no regime semiaberto, trabalhando de dia na Câmara e dormindo à noite no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, após decisão da Primeira Turma do Supremo.
Amil anuncia descredenciamento de hospitais em SP e no Rio
30 de abril de 2019 | 00h16
SÃO PAULO – A operadora de planos de saúde Amil anunciou que descredenciará 10 hospitais, na região metropolitana de São Paulo e na cidade do Rio de Janeiro, a partir do dia 21 de junho. Todas as unidades afetadas integram a Rede D'Or São Luiz, o maior grupo hospitalar do País, após um desentendimento em relação à forma de pagamento por serviços e exames. Outros sete hospitais terão "ajustes", com mudanças na aceitação de alguns planos.
Segundo reportagem do jornal O Globo, a Amil teria pressionado hospitais para mudar a sua forma de remuneração ao plano de saúde. A empresa pretendia, segundo o jornal, que os contratos migrassem da chamada remuneração por serviço – quando o hospital recebe por cada procedimento prestado – para uma remuneração por pacotes de serviços, em que o plano de saúde pagaria por um conjunto de procedimentos recomendados a determinadas doenças e quadros de saúde. A rede não teria aceito as condições da nova modalidade.