Sem demanda externa, produção de frutas do Ceará pode ser afetada
Com o retorno das atividades econômicas na Europa ainda incerto, devido aos impactos do coronavírus no continente, a produção e exportação de frutas do Ceará, neste ano, poderão ser afetadas, caso os países compradores não confirmem os pedidos nas próximas semanas. Um dos principais itens da pauta de exportação cearense, as frutas seguem, em grande parte, para o mercado europeu.
E a preocupação do setor se dá pelo pouco tempo para se preparar para a safra deste ano, já que a plantação tem de ser iniciada já em junho para atender à demanda externa no segundo semestre.
Segundo Luiz Roberto Barcelos, presidente da Associação das Empresas Produtoras Exportadoras de Frutas e Derivados (Abrafrutas), normalmente, as negociações com os importadores europeus ocorrem nos meses de abril e maio, mas, neste ano, os clientes decidiram adiar as compras devido às incertezas. "As pessoas não estão conseguindo conversar sobre isso agora", ele diz. "Temos muitos clientes na Espanha e na Inglaterra e eles estão dizendo que vão aguardar pelo menos um mês, um mês e meio, porque, neste momento, não tem condição nenhuma de fazer a programação", acrescenta.
Por isso, Barcelos, que também é sócio e diretor de produção da Agrícola Famosa, maior produtora e exportadora de melão do Brasil, diz que ainda não dá para saber se a produção no segundo semestre será comprometida ou não, que a safra começa em meados de agosto.
O Coronavírus: Hospital de campanha no PV está 40% concluído
O titular da Secretaria Municipal de Governo de Fortaleza, Samuel Dias (PDT), informou que 40% das obras do hospital de campanha instalado no interior do estádio Presidente Vargas (PV) estão concluídas. O local, que será destinado ao tratamento de pacientes com Covid-19 no Estado, recebeu visita de vereadores da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Coronavírus na tarde desta terça-feira, 7, para acompanhamento e fiscalização dos trabalhos.
Samuel Dias esteve no local para guiar a visita dos parlamentares à unidade de média complexidade, que deve comportar 204 leitos para pacientes infectados pela doença. Ele foi um dos secretários do prefeito Roberto Cláudio diagnosticados com coronavírus, mas já cumpriu o período de quarentena e é considerado clinicamente curado. O novo hospital terá 12 enfermarias, com 17 leitos cada e contará com área separada para os médicos, para desinfecção, troca de vestimentas e só então contato com os pacientes.
O vereador Antônio Henrique (PDT), presidente da Câmara Municipal e coordenador da Frente, esteve no local e destacou o adiantamento da obra. "Acreditamos que o prazo de entrega à população (20 de abril) será cumprido, pela velocidade da obra", comentou o parlamentar.
O vereador Gardel Rolim, fisioterapeuta de formação, destacou o cuidado técnico com a estrutura, que classificou como “funcional”. Outro fator destacado pelo parlamentar foi a aquisição de novos equipamentos. “Estão sendo comprados novos equipamentos para os mais de 200 leitos que este local comportará. E que depois (com o fim da pandemia) serão destinados para frotinhas e gonzaguinhas na Capital. OPOVO
Coronavírus: Hospital de campanha no PV está 40% concluído
O titular da Secretaria Municipal de Governo de Fortaleza, Samuel Dias (PDT), informou que 40% das obras do hospital de campanha instalado no interior do estádio Presidente Vargas (PV) estão concluídas. O local, que será destinado ao tratamento de pacientes com Covid-19 no Estado, recebeu visita de vereadores da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Coronavírus na tarde desta terça-feira, 7, para acompanhamento e fiscalização dos trabalhos.
Samuel Dias esteve no local para guiar a visita dos parlamentares à unidade de média complexidade, que deve comportar 204 leitos para pacientes infectados pela doença. Ele foi um dos secretários do prefeito Roberto Cláudio diagnosticados com coronavírus, mas já cumpriu o período de quarentena e é considerado clinicamente curado. O novo hospital terá 12 enfermarias, com 17 leitos cada e contará com área separada para os médicos, para desinfecção, troca de vestimentas e só então contato com os pacientes.
O vereador Antônio Henrique (PDT), presidente da Câmara Municipal e coordenador da Frente, esteve no local e destacou o adiantamento da obra. "Acreditamos que o prazo de entrega à população (20 de abril) será cumprido, pela velocidade da obra", comentou o parlamentar.
O vereador Gardel Rolim, fisioterapeuta de formação, destacou o cuidado técnico com a estrutura, que classificou como “funcional”. Outro fator destacado pelo parlamentar foi a aquisição de novos equipamentos. “Estão sendo comprados novos equipamentos para os mais de 200 leitos que este local comportará. E que depois (com o fim da pandemia) serão destinados para frotinhas e gonzaguinhas na Capital. OPOVO
Em evento, Osmar Terra diz que não é preciso seguir cegamente a OMS
O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), principal conselheiro do presidente Jair Bolsonaro na área da saúde, deu sequência nesta terça-feira, 07, à campanha que lidera em oposição às medidas adotadas pelo Ministério da Saúde para combater o novo coronavírus. Terra se notabilizou durante a crise como um antagonista de Luiz Henrique Mandetta. Por pouco, o ministro não foi demitido por Bolsonaro na segunda, 6.
Terra, que é médico e ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, participou nesta terça de uma live organizada pela corretora Necton. O deputado usou o espaço para defender posições apoiadas pelo presidente, como o fim da quarentena e o uso do remédio hidroxicloroquina no tratamento de todos os pacientes que contraírem a Covid-19. As sugestões ferem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que não parece ser um problema para o deputado. “Que história é essa de que tem que seguir cegamente a orientação? Cada país tem que decidir conforme a sua realidade sanitária”, declarou.
Em meio à crise que quase custou o cargo de Mandetta, o deputado do MDB foi apontado como um dos possíveis substitutos que Bolsonaro tinha em mente para o Ministério da Saúde. Na live, Terra afirmou que considera Mandetta um “bom ministro”, mas disse estar alinhado com as visões de Bolsonaro. “Não acho [o Mandetta] ruim, mas ele tem que ter sintonia com o presidente. Ministro é um cargo de confiança do presidente. Os dois têm que acertar o discurso”, afirmou. Em seguida, Terra tratou sobre a crise econômica que irá afetar o país e disse que “quem vai matar o Brasil não é o coronavírus, mas a quarentena”.
Fundador do Twitter doa US$ 1 bilhão para luta contra coronavírus
O fundador e diretor-executivo do Twitter, Jack Dorsey, vai doar 1 bilhão de dólares em ações de sua empresa de pagamentos digitais Square para a luta contra a pandemia do novo coronavírus, anunciou nesta terça-feira.
Em mensagem publicada na rede social, Dorsey disse que a quantia representa 28% de sua fortuna. “Por que agora? As necessidades são cada vez mais urgentes e quero ver o impacto durante a minha vida. Espero que isto inspire outros a fazerem algo semelhante. A vida é muito curta, de forma que temos que fazer o que pudermos para ajudar as pessoas agora.”
“Após aplacar esta epidemia, a verba será destinada à saúde e educação de meninas, bem como a uma renda básica universal”.
istoé
Por furto de 1 cm de fio, delegada arbitra R$ 1.500 de fiança a morador de rua
Por causa do risco epidemiológico envolvendo o surto do novo coronavírus, as ordens de prisão preventivas devem ser excepcionais, ainda mais quando se tratando de crimes cometidos sem o emprego de violência ou grave ameaça.
Foi com base nesse entendimento que o juiz Rafael Rezende, da Central de Audiência de Custódia de Benfica (RJ), concedeu liberdade provisória a um morador de rua acusado de ter furtado 1 centímetro de fio de um poste. Ele foi preso em flagrante e teve multa de R$ 1.500 arbitrada pela delegada Juliana Montes, da Polícia Civil.
"Inexiste qualquer dado concreto e, portanto, apto a indicar que a soltura do custodiado poderá colocar em risco a ordem pública, conveniência da instrução criminal ou a aplicação da lei penal, sendo certo que o delito imputado não foi praticado com violência ou grave ameaça", afirma a decisão, proferida nesta terça-feira (7/4). O réu foi detido no domingo (5/4).
No auto de prisão em flagrante consta o relato de um policial que afirma ter visto durante uma ronda o acusado cortando o fio de um poste. A comunicação foi enviada à Defensoria Pública do Rio de Janeiro.
Por conta da pandemia do novo coronavírus, as audiências de custódia estão suspensas. Assim, não foi possível elucidar alguns dos detalhes sobre o suposto furto. Nem mesmo o tipo de fio que teria sido furtado é especificado nos autos.
"Surreal"
No pedido de soltura, o defensor público Eduardo Newton externou "profundo repúdio pelas tratativas estabelecidas entre os órgãos administrativos atuantes na Central de Audiência de Custódia".
"Estes autos tangenciam o surreal. Trata-se de suposto delito de furto, cuja res furtiva consiste em algo de extrema valia, raro e cujo valor deve ser incalculável, a saber: 1 cm de fio. O Direito Penal não dever(ria) se ocupar de ninharias. Quanto foi gasto da máquina pública com algo irrisório?", questiona o defensor.
À ConJur, Newton afirmou que sequer é possível explicar direito o caso, já que não houve audiência de custódia. "Eu recebi um papel. E o papel traz esse absurdo: que é 1 cm de fio e uma fiança de R$ 1.500 arbitrada. Mas veja, nem falar que é fio de cobre eu posso falar, porque não está discriminado. Esse caso é emblemático por isso. Os advogados, o MP e os juízes estão totalmente no escuro."
Ainda de acordo com ele, "o acusado ao menos teve a liberdade devolvida, mas em razão de uma distorcida visão de como pode ser prestada a tutela jurisdicional em um cenário pandêmico, jamais saberemos se ele foi vítima de tortura, se integra algum grupo de risco e tantas outras informações importantes".
O MP também se manifestou em favor da liberdade provisória.