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Lula repartiu BR Distribuidora entre Collor e PT, afirma Janot

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que a BR Distribuidora foi "reservada", a partir de 2009, ao senador Fernando Collor (PTB-AL) pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva "em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional". Como Lula era do PT, outra parte da subsidiária da Petrobras foi destinada à sigla.

Os trechos integram a denúncia protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Vander Loubet (PT-MS). Lula não é alvo da acusação. As informações foram divulgadas na edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo. Segundo Janot, foi criada na BR Distribuidora, ao menos entre 2010 e 2014, "uma organização criminosa preordenada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro".

Foi Collor quem nomeou, segundo o procurador-geral, os responsáveis pela diretoria de Rede de Postos de Serviços da BR, Luiz Claudio Caseira Sanches, e pela diretoria de Operações e Logística, José Zonis. Ambas "serviram de base para o pagamento de propina ao parlamentar", afirma Janot na acusação.

 

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Tribunal mantém bloqueio de bens de Rose, a amiga de Lula

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A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) negou recurso da ex-chefe regional da Presidência da República em São Paulo Rosemary Nóvoa Noronha – amiga do ex-presidente Lula – que buscava cassar liminar que decretou a indisponibilidade de seus bens. Outros cinco investigados por tráfico de influência na Operação Porto Seguro também tiveram recursos negados pelo Tribunal. Todos são réus em ação civil pública por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal (MPF).

Rose foi nomeada em 2003 para a chefia do Gabinete da Presidência, por indicação do petista. Em fevereiro de 2014, a Justiça Federal abriu ação criminal contra ela e outros 17 alvos da Porto Seguro, investigação sobre suposto esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos públicos federais. A Procuradoria atribui a Rose os crimes de quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva. As informações foram divulgadas pela Procuradoria Regional da República em São Paulo.

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Lula indicou WTorre para obra de prédio alugado pela Petrobrás, diz Cerveró

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O ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, um dos delatores da Operação Lava Jato, afirmou à Procuradoria-Geral da República que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ‘indicou’ a empreiteira WTorre Engenharia para a construção de um edifício na rua do Senado, centro do Rio que, a partir de 2013, foi alugado pela estatal. O Centro Empresarial Senado Petrobrás abriga 10 mil funcionários da área administrativa. A obra – de 115 mil metros quadrados de área construída e 95 mil metros de área bruta locável – foi orçada em R$ 1,2 bilhão. As declarações estão em um resumo entregue por Cerveró à Procuradoria, antes de o ex-diretor fechar acordo de delação premiada. Na delação, Cerveró citou o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque, preso na Lava Jato desde fevereiro de 2015, por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.

“Sabe que a indicação de Walter Torre foi feita pelo Presidente Lula, porque Renato Duque comentou na reunião da Diretoria onde foi apresentado o projeto”, relatou o delator, em referência ao dono da WTorre.

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Cerveró diz que arrecadava propina para Delcídio e Renan

O ex-diretor internacional da Petrobras, condenado na Operação Lava Jato, revelou à Polícia Federal e ao Ministério Público em acordo de delação premiada que era o responsável por arrecadar propina na estatal BR Distribuidora para Renan Calheiros (PMDB-AL), atual presidente do Senado, e Delcídio do Amaral (PT-MS), o ex-líder do governo Dilma Rousseff. A informação consta no depoimento que Cerveró prestou, em dezembro do ano passado. Delcídio está preso desde o fim de novembro por tentar comprar o silêncio e facilitar uma fuga de Cerveró. O petista foi flagrado em gravações de conversas feitas pelo filho do delator, o ator Bernardo Cerveró, e disse à Polícia Federal que agiu por uma "questão humanitária". Cerveró foi diretor da área internacional da Petrobras, envolvida na compra da refinaria-sucata de Pasadena, nos Estados Unidos, e diretor Financeiro e de Serviços na BR Distribuidora. Ele disse que Delcídio do Amaral, além de ter influência direta na presidência da BR Distribuidora, era considerado "um dos responsáveis por sua indicação" para a subsidiária da Petrobras.

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Após delatar esquema na era FHC, Cerveró cita Lula

Ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, em delação premiada, ligou sua nomeação para um cargo público em 2008, no governo Lula, ao empréstimo do Banco Schahin ao fazendeiro José Carlos Bumlai, em 2004; anos depois, sob o comando de Cerveró, a Petrobras contratou a Schahin Engenharia por US$ 1,6 bilhão para a operação de um navio-sonda; delator afirma que Lula "decidiu indicar" seu nome para o novo cargo "como reconhecimento da ajuda do declarante", por ele "ter viabilizado a contratação da Schahin como operadora da sonda"; disse ainda que a atuação também rendeu"um sentimento de gratidão do PT"; Nestor Cerveró também declarou que a aquisição do conglomerado de energia argentino PeCom (Pérez Companc) pela Petrobras envolveu propina de US$ 100 milhões ao governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) BRASIL 247.

Falta de transparência origina mais de 3 mil recomendações a municípios

Procuradores querem Cunha fora do cargo, e logo

Transparência é lei

O Ministério Público Federal emitiu recomendações a 3 298 municípios que têm descumprido a Lei de Acesso à Informação e a da transparência.

Entre as unidades da federação com pior avaliação está o Piauí que somou 220 recomendações, atingindo 98 por cento dos municípios do estado, e Alagoas, chegando a 86% dos municípios, com 87 recomendações.

 

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Os problemas identificados vão desde a ausência de portais da transparência até o atraso na divulgação de contas e a não individualização da remuneração de agentes públicos.

Os municípios terão 120 dias para sanar as irregularidades. Inquéritos : Além das recomendações, levantamento do MPF mostra que 1 071 inquéritos civis públicos foram instaurados por descumprimento nas leis de transparência. O Piauí foi o Estado que mais instaurou inquéritos: 178. Em segundo lugar, ficou o estado do Maranhão, onde foram instaurados 154. VERA MAGALHÃES / VEJA

Nome de Lula é citado por segundo delator em tramoia envolvendo empréstimo fraudulento

Lula é citado por outro delator em tramoia envolvendo empréstimo

Ai, ai… Pobre petelândia! Mal teve tempo de comemorar, e uma nova bomba estoura no quintal dos vermelhos de raiva, mas nunca de vergonha. Na edição de ontem, o jornal Valor Econômico publicou a informação de que, em sua delação premiada, Nestor Cerveró resolvera implicar o governo FHC. Já chego lá. Os companheiros soltaram rojão. O foguetório durou pouco. A Folha informa nesta terça que o mesmo Cerveró afirmou, em seu depoimento, que o então presidente Lula só lhe deu um cargo, em 2009, na BR Distribuidora porque ele, Cerveró, contribuíra para resolver uma questão envolvendo um empréstimo fraudulento, mais um, para o PT.

E como é que a questão foi resolvida? Ora, com dinheiro público, é claro! Atenção! É a segunda vez que o nome de Lula aparece envolvido nessa operação. E, ora vejam, não há nem mesmo um inquérito em que ele conste como investigado. São os mistérios da Operação Lava-Jato.

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PF pede indiciamento de Pimentel ao STJ; MPF dá parecer contrário

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal divergiram a respeito do indiciamento do governador de Minas Gerais, Fernando Pimental, investigado na Operação Acrônimo por suspeita de receber vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com BNDES, subordinado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que o petista comandou entre 2011 a 2014. Segundo O Estado de S. Paulo, enquanto a PF pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o governador mineiro fosse indiciado por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, o Ministério Público Federal (MPF) se posicionou contrário à medida em parecer. Caberá ao relator do caso no STJ, o ministro Herman Benjamin, dar a palavra final sobre o indiciamento.

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Por que Marcos Valério tira o sono do PT

Há muita gente que tira o sono do governo, dos petistas como um todo e de Lula em particular. Um deles retorna do passado. Trata-se do empresário Marcos Valério, que foi apontado como operador do mensalão e que amarga uma condenação de 37 anos, a mais dura pena pelo escândalo, o que, convenham, é uma piada. Os agentes políticos daquela tramoia estão soltos. José Dirceu voltou à cadeia, sim, mas por causa do petrolão. Pois é… VEJA já havia informado que Valério estava propenso a fazer um acordo de delação premiada. Agora, Marcelo Leonardo, seu advogado, confirma a possibilidade e diz que já está negociando os termos. Afirmou ele ao Globo: “Estive em Curitiba para tratar de outros casos, e os procuradores perguntaram se o Marcos Valério teria interesse em colaborar. Fui encontrá-lo em Belo Horizonte, e ele disse que está disposto, desde que o Ministério Público faça um acordo com todos os benefícios que a lei da delação permite. Eu e os procuradores ficamos de voltar a nos encontrar talvez já na próxima semana”.

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Ministério Público investiga empréstimo bancário à empresa de Cid Gomes no Ceará

Depois de erguer galpão em Sobral com dinheiro do Banco do Nordeste, ex-governador o alugou para a Itaipava.
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Além de aprofundar a investigação em torno de empréstimo de R$ 375 milhões do Banco do Nordeste (BNB) à Itaipava para a construção de uma cervejaria no interior da Bahia, o Ministério Público Federal no Ceará  apura possíveis irregularidades em operação do mesmo BNB a uma empresa do ex-governador cearense Cid Gomes. Com o dinheiro recebido do banco, Gomes ergueu um galpão na sua cidade para alugá-lo. Adivinha para quem a empresa de Cid alugou o galpão? Itaipava. MURILO RAMOS / época

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