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Moro diz que fica no governo e admite 'perspectiva interessante' de ser indicado ao Supremo

Flávio Ferreira / FOLHA DE SP
SÃO PAULO

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse nesta segunda-feira (27) em entrevista ao programa Pânico, da rádio Jovem Pan, que não há motivo para deixar o governo e que irá apoiar o presidente Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022.

No tom do programa humorístico, Moro afirmou que "é o segundo Dia do Fico".

A frase é uma alusão ao episódio da história do Brasil no qual d. Pedro 1º recusou-se a voltar a Portugal, que ficou conhecido como "Dia do Fico".

Indagado se há atrito com o presidente Bolsonaro e se pretende concorrer ao posto de presidente nas próximas eleições, Moro disse que irá apoiar o atual mandatário por "questão de lealdade".

Moro também foi questionado sobre a possível separação do Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas pastas. O ministro afirmou: "Não acho a ideia boa". Segundo ele, os ministérios juntos são mais fortes. 

O ex-juiz desconversou quando indagado se estaria "tudo bem" caso a separação ocorra e disse que para ele o assunto está encerrado após Bolsonaro dizer que há "chance zero" de a mudança ocorrer em breve.

Como a Folha revelou um dia antes, o pedido de recriação da pasta da Segurança Pública foi articulado com Bolsonaro antes de sua reunião com secretários estaduais da área, o que reacendeu o processo de fritura do ministro da Justiça.

Moro foi questionado sobre a possibilidade de ser indicado por Bolsonaro a uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) e respondeu que essa é uma "perspectiva interessante".

Em novembro, a aposentadoria compulsória de Celso de Mello abrirá uma vaga no Supremo, que seria de Moro segundo acordo que Bolsonaro depois desmentiu.

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Tribunal de Contas do Rio pede explicações à Cedae por contrato milionário

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) pediu explicações à Cedae, a Companhia de Águas e Esgotos, sobre um contrato de R$ 27,2 milhões firmado com a Fenixx Serviços Terceirizados Ltda. A empresa ficou em sexto lugar em uma licitação da estatal depois que as cinco primeiras colocadas na concorrência pública foram desclassificadas. No quadro societário da Fenixx, aparece, entre outros, a USS Holdings S/A, cujo presidente era, até novembro de 2018, o secretário estadual das Cidades, Juarez Fialho.

No ofício de número 1197/2019, o qual VEJA teve acesso, os auditores do TCE-RJ cobram da Cedae documentos referentes ao contrato realizado com a Fenixx. Após o resultado do certame, a empresa ficou responsável por fornecer mão de obra a agências de atendimento à população da companhia subordinada ao governo do estado. O documento foi encaminhado ao próprio presidente Hélio Cabral. Nele, o TCE-RJ quer saber, por exemplo, o motivo pelo qual não há informações sobre plano de metas e avaliação periódica dos serviços prestados.

Além disso, o TCE-RJ pediu ainda esclarecimentos à Cedae do edital de licitação. Segundo o ofício do tribunal, os auditores questionam “a ausência da data” da realização do processo. O órgão também quer o estudo técnico que comprove a necessidade de 196 funcionários trabalharem nos postos de atendimento da companhia.

A GMF Gestão de Medição e Faturamento Ltda. ficou em primeiro lugar a um custo de R$ 21 milhões, ou seja, R$ 6 milhões mais barato do que a Cedae pagaria à Fenixx. Mas a GMF foi inabilitada “por não ter apresentado sua proposta de preços readequada como também sua planilha de custos unitários e toda documentação”. As outras quatro empresas foram eliminadas da licitação porque não teriam cumprido as exigências.

O secretário Juarez Fialho é consultor financeiro e atuava na iniciativa privada. Ele trabalhou em empresas de auditoria como BDO, KPMG e MGF. No ano passado, foi convidado pelo governador Wilson Witzel (PSC) para comandar a pasta das Cidades.

Em nota, a Cedae informou que as questões foram respondidas ao TCE-RJ. No entanto, “não podem ser divulgadas, uma vez que a auditoria ainda está em andamento e, por isso, todos os documentos possuem caráter sigiloso”. Já o tribunal afirmou os dados fornecidos pela Cedae estão sendo analisados pelo Corpo Instrutivo da Corte. “Após cumprido o trâmite processual de praxe, serão apreciadas em plenário. Os dados só podem ser tornados públicos após a análise do Corpo Deliberativo do TCE-RJ”, diz a nota do órgão enviada a VEJA.

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O PRESIDENTE Bolsonaro nega fritura de Moro: ‘Não tenho nenhum problema com ele’

MORO E BOLSONARO 2

O presidente Jair Bolsonaro negou nesta sexta-feira, 24, em entrevista à Band TV que esteja fritando o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, após afirmar anteriormente que estudava recriar a pasta da Secretaria Pública, tirando-a de Moro, e depois descartar, ao menos por ora, a iniciativa.

“Não tenho nenhum problema com ele (Moro). Todos os meus ministros são tratados de maneira igual”, disse Bolsonaro à emissora.

“Não preciso fritar ministro para demiti-lo. Nenhum ministro meu vive acuado com medo de mim. Minhas ações são bastante pensadas e muito bem conversadas antes”, acrescentou o presidente.

Moro, que de acordo com pesquisas de opinião é mais popular que Bolsonaro, é visto como possível candidato à Presidência em 2022. Bolsonaro tem repetidamente sinalizado que pretende buscar a reeleição.

Na entrevista, o presidente disse que Moro faz um bom trabalho na área da segurança pública, tema caro ao eleitorado bolsonarista, mas afirmou que os resultados que o ministro tem obtido não se devem exclusivamente a ele.

“Todos os ministros têm o mesmo valor para mim e eu interfiro em todos os ministérios”, afirmou Bolsonaro que disse que, embora tenha dado liberdade para os auxiliares montarem suas equipes nas pastas, tem poder de veto sobre os indicados.

“Não existe qualquer fritura e nem nenhuma tentativa de fazê-lo com o senhor Sergio Moro. Muito pelo contrário, está fazendo um bom trabalho no tocante à segurança, juntamente com os secretários de Estado, não é o trabalho nosso apenas”, afirmou. VEJA

Queda de homicídios é puxada pelas 120 cidades mais violentas

BRASÍLIA — A redução da criminalidade nas 120 cidades que, segundo a edição 2019 do Atlas da Violência, concentravam metade dos homicídios dolosos no país impulsionou a queda da violência no ano passado. Dentro deste recorte específico — capitais e municípios grandes ou médios do interior, em sua maioria —, a diminuição dos casos de assassinatos entre 2018 e 2019 foi mais expressiva do que a verificada no conjunto do território nacional, puxando a média geral para baixo.

 

Esse grupo de 120 cidades registrou queda de 26,6% nos homicídios no ano passado, na comparação com 2018, de acordo com levantamento do GLOBO a partir de dados sobre os municípios tornados públicos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. No país inteiro, a redução foi de 21,9%. Os números compreendem os períodos de janeiro a setembro de 2018 e 2019. A pasta checa os dados recebidos de governos estaduais e prefeituras, por isso a divulgação não é imediata.

Entre as causas apontadas por quem estuda a fundo Segurança Pública, estão a melhor estrutura das polícias nas grandes cidades, uso de ações de inteligência para enfrentar o crime organizado e o fato de medidas de curto prazo ocasionarem impactos expressivos nesses locais.

De acordo com estimativas recentes do IBGE, 82,7 milhões de brasileiros vivem nesses 120 municípios. Entre janeiro e setembro do ano passado, essas cidades registraram 13.625 assassinatos, contra 18.070 no mesmo período de 2018. Já no país todo, o número caiu de 37.682 para 29.415.

O levantamento feito pelo GLOBO na base de dados do ministério compilou informações de 851 municípios, onde aconteceram 21.489 homicídios nos primeiros nove meses de 2019 — 73% do total. A tendência geral é de queda, mas os recortes mostram que o movimento varia de acordo com o porte da cidade. Nas capitais, a diminuição foi de 28,9%. Nas cidades com mais de 100 mil habitantes — grupo que também reúne todas as capitais —, a redução foi de 24,3%. Nos municípios que têm entre 50 mil e 100 mil habitantes, a queda foi de 21,6%, ligeiramente inferior à média nacional. Já nas cidades que têm entre 40 mil e 50 mil habitantes, a redução foi de 23,8%.

No caso específico das cidades mais populosas, uma das hipóteses para explicar a queda expressiva dos homicídios é que ações de curto prazo feitas pelo poder público têm maior impacto. Segundo o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, mudanças para alterar a dinâmica do crime no interior demandam políticas mais abrangentes:

— As cidades maiores são laboratórios de tudo o que acontece de bom e ruim na segurança pública. Isso mostra que o fenômeno está seguindo a tendência internacional de iniciar a queda onde há gordura para ser gasta, onde há espaço para fazer ações. Regiões menores exigem logística maior, intervenções de médio e longo prazo.

Somado a isso, aparatos mais robustos de segurança ajudam a fortalecer a diminuição dos crimes nas maiores cidades, aponta Lima:

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Bolsonaro nega fritura de Moro: ‘Não tenho nenhum problema com ele’

O presidente Jair Bolsonaro negou nesta sexta-feira, 24, em entrevista à Band TV que esteja fritando o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, após afirmar anteriormente que estudava recriar a pasta da Secretaria Pública, tirando-a de Moro, e depois descartar, ao menos por ora, a iniciativa.

“Não tenho nenhum problema com ele (Moro). Todos os meus ministros são tratados de maneira igual”, disse Bolsonaro à emissora.

“Não preciso fritar ministro para demiti-lo. Nenhum ministro meu vive acuado com medo de mim. Minhas ações são bastante pensadas e muito bem conversadas antes”, acrescentou o presidente.

Moro, que de acordo com pesquisas de opinião é mais popular que Bolsonaro, é visto como possível candidato à Presidência em 2022. Bolsonaro tem repetidamente sinalizado que pretende buscar a reeleição.

Na entrevista, o presidente disse que Moro faz um bom trabalho na área da segurança pública, tema caro ao eleitorado bolsonarista, mas afirmou que os resultados que o ministro tem obtido não se devem exclusivamente a ele.

“Todos os ministros têm o mesmo valor para mim e eu interfiro em todos os ministérios”, afirmou Bolsonaro que disse que, embora tenha dado liberdade para os auxiliares montarem suas equipes nas pastas, tem poder de veto sobre os indicados.

“Não existe qualquer fritura e nem nenhuma tentativa de fazê-lo com o senhor Sergio Moro. Muito pelo contrário, está fazendo um bom trabalho no tocante à segurança, juntamente com os secretários de Estado, não é o trabalho nosso apenas”, afirmou. VEJA

Decreto de Bolsonaro autoriza Controladoria a acessar dados protegidos por sigilo fiscal

Pepita Ortega, Fausto Macedo e Luiz Vassallo

24 de janeiro de 2020 | 15h17 O ESTADO DE SP

O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Adriano Machado / Reuters

O governo Bolsonaro publicou, nesta quinta, 23, o Decreto nº 10.209/2020, que dispõe sobre o compartilhamento de informações e ‘documentos necessários aos trabalhos e atividades’ da Controladoria-Geral da União (CGU), inclusive aqueles protegidos pelo sigilo fiscal, previsto no Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/1966).

Segundo a CGU, o normativo é resultado das atividades de grupo de trabalho constituído no Ministério da Economia, do qual a Controladoria participou.

A partir de agora, com acesso a dados protegidos por sigilo fiscal, a Controladoria ‘obterá evidências e informações importantes que irão incrementar os trabalhos desenvolvidos pelo órgão’.

O decreto regulamenta a forma de transferência do sigilo, prevendo os requisitos, condições e vedações para sua implementação.

A norma também se aplica, no que couber, às requisições e solicitações efetuadas pelo Tribunal de Contas da União.

Para o ministro da CGU, Wagner Rosário, ‘o decreto tem potencial para permitir a realização de trabalhos de auditoria mais robustos’.

“Historicamente, sempre houve um conflito de entendimentos quanto ao acesso desses dados”, assinala Rosário. “Com o espírito de cooperação e respeito que nutre as relações da nossa CGU com o Ministério da Economia, em especial com a Receita Federal, chegamos a um consenso que foi aprovado pelo Presidente da República.”

Em sua avaliação, ‘o resultado será o aprimoramento da gestão pública’.

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Arrecadação federal soma R$ 1,537 trilhão, melhor resultado em cinco anos

arrecadação do governo federal fechou 2019 com alta real (descontada a inflação) de 1,69%, a 1,537 trilhão de reais, divulgou a Receita Federal nesta quinta-feira, 23. O resultado é o melhor desde 2014, quando a arrecadação somou 1,599 trilhão de reais, na série da Receita corrigida pela inflação. Entram na conta da arrecadação impostos, contribuições e demais receitas federais.

 

Segundo o Fisco, entre os fatores que contribuíram para o aumento da arrecadação estão o crescimento da economia (estimado em 1,17% por economistas), crescimento das receitas de royalties do petróleo (1,28% no ano passado, somando 61,011 bilhões de reais), e a alta na oferta e contratação do crédito bancário para empresas e pessoas físicas, que gerou aumento real de 8,44% no Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Apesar do resultado da arrecadação, houve desaceleração no ritmo do crescimento na comparação com o ano anterior. A taxa de 1,69% em 2019 foi menor do que a expansão real de 4,76% registrada em 2018 (na comparação com 2017).

Os números da arrecadação federal, por setores produtivos, mostrou crescimento maior dos valores arrecadados (sem contar INSS) para a extração de minerais metálicos (59,7%), consultorias (15,56%) e atividades auxiliares do sistema financeiro (14,76%). VEJA

Mourão: Após alerta do TCU, governo estuda convocar e não mais contratar militares para INSS

BRASÍLIA — O presidente em exercício Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira que o governo poderá convocar militares, e não mais contratá-los temporariamente, para diminuir a fila de pedidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A mudança foi realizada após integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU) informarem a equipe econômica de que a contratação exclusiva de militares seria considerada inconstitucional.

— O TCU está dizendo que (o governo) está rompendo princípio da impessoalidade, ao você direcionar a contratação exclusivamente para o grupo militar, direciona porque é mais barato. Agora, existem formas de fazer sem colocar isso como um rompimento da impessoalidade. O Ministério da Defesa convoca e cede. E não colocar diretamente sob as mãos do INSS. Mas isso está sendo estudado pelo pessoal da área jurídica — afirmou Mourão, ao chegar na Vice-Presidência. 

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BC aperta o cerco contra políticos e familiares envolvidos em transações suspeitas

Fabrício de Castro, O Estado de S.Paulo

23 de janeiro de 2020 | 13h29

BRASÍLIA - O Banco Central publicou nesta quinta-feira, 23, norma que aperta o cerco contra políticos eventualmente envolvidos em transações financeiras suspeitas. A nova regulamentação de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLDFT) coloca na lista de Pessoas Expostas Politicamente (PEP) deputados estaduais e vereadores de todo o País, além de membros de conselhos superiores. Também serão considerados expostos os parentes de até segundo grau de políticos. As regras passam a valer em 1.º de julho. 

Banco Central
Banco Central Foto: André Dusek/Estadão

Atualmente, políticos como deputados federais, senadores e ministros já são considerados politicamente expostos, assim como seus parentes de primeiro grau. Isso também valia para presidentes de assembleias legislativas e de câmaras de vereadores. Com a circular de hoje, a lista de pessoas foi ampliada para abarcar todos que exercem mandatos estaduais e municipais, além de seus parentes até o segundo grau.

“Trouxemos para o texto o detalhamento de quem são as pessoas politicamente expostas”, comentou o chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, João André Calvino Marques Pereira, durante coletiva de imprensa. “Com o fato de ser pessoa exposta politicamente, ela será tratada de forma diferente pelas instituições financeiras”, acrescentou.

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Moro perde comando da PF se Bolsonaro seguir modelo de Temer para a Segurança Pública

Matheus Lara, O Estado de S.Paulo

23 de janeiro de 2020 | 14h02

Caso o presidente Jair Bolsonaro repita o mesmo modelo de ministério da Segurança Pública do seu antecessor Michel Temer, o ministro Sérgio Moro perderia o comando da Polícia Federal, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os três órgãos mais importantes da sua pasta.

Bolsonaro confirmou nesta quinta, 23, que estuda recriar o Ministério da Segurança Pública, mas não deu detalhes sobre como se daria uma eventual fragmentação da atual pasta de Moro. Ele está sendo pressionado por secretários estaduais de segurança pública. Veja embates entre Bolsonaro e Moro desde o início da gestão.

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O ministro Sérgio Moro, durante evento em Belo Horizonte  Foto: Isaac Amorim / MJSP

"É comum (o governo) receber demanda de toda a sociedade. E ontem os secretários pediram para mim a possibilidade de recriar o Ministério da Segurança. Isso é estudado. É estudado com o Moro... Lógico que o Moro deve ser contra, mas é estudado com os demais ministros", disse. "Se for criado, aí o Moro fica na Justiça. É o que era inicialmente. Tanto é que, quando ele foi convidado, não existia ainda essa modulação de fundir (a Justiça) com o Ministério da Segurança."

A divisão da Justiça foi uma invenção do governo Temer numa jogada política para atender sua base no Congresso. Antes dele, o ministério sempre incorporou as duas áreas. Quando eleito, Bolsonaro decidiu reagrupar novamente as duas pastas.

É o Ministro da Justiça, por exemplo, quem indica o diretor-geral da PF, embora a nomeação seja do presidente da República. No ano passado, Bolsonaro tentou interferir no comando da PF, chegou a ameaçar demitir o diretor escolhido por Moro, delegado Maurício Valeixo, mas recuou diante do desgaste do embate com seu superministro. O presidente está sendo estimulado a fazer o movimento por interlocutores para justamente ter mais condições de impor sua vontade. 

Caso repita o formato do Ministério da Segurança Pública de Temer, Moro manteria órgãos como as secretarias nacionais do Consumidor (Senacom), de Política sobre Drogas (Senad), de Justiça (Senajus), o Arquivo Nacional, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Entre os nove conselhos nacionais ligados à pasta de Moro, ele perderia nesse cenário os de Política Criminal e Penitenciária, o de gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública e o de Segurança Pública; e um, de Imigração, pertencia à extinta pasta do Trabalho.

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