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Estudo diz que ataques a adversários em campanhas beneficiam candidato

Eleição Presidencial no Brasil, 2010: José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), candidatos à Presidência da República, se cumprimentam antes de começar debate realizado pela TV Bandeirantes, em São Paulo (SP). *** José Serra, presidential candidate, of the Brazilian Social Democracy Party, PSDB, left, greets Workers Party presidential candidate Dilma Rousseff, before a televised presidential debate in Sao Paulo, Brazil, Sunday, Oct. 10, 2010. Rousseff and Serra will face a runoff Oct. 31.(AP Photo/Andre Penner)

Na campanha presidencial de 2002, quando convenceu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a adotar a linha "paz e amor", o publicitário Duda Mendonça popularizou a expressão "quem bate perde". A expressão se tornou uma espécie de mantra do marketing político brasileiro, ao considerar que a campanha negativa prejudica o candidato que ataca —o chamado "efeito bumerangue". Um novo livro mostra, no entanto, como a presidente Dilma Rousseff teria jogado essa máxima por terra, ao vencer eleições sem poupar ataques aos rivais. Em "Quem bate perde? — Os efeitos afetivos dos spots eleitorais de TV no Brasil" (editora Autografia), o cientista político Jairo Pimentel Jr. analisa os impactos da propaganda eleitoral negativa no voto. O foco da pesquisa são os spots de TV, peças publicitárias de curta duração (15, 30 ou 60 segundos) veiculadas no meio da programação das redes, fora do horário eleitoral obrigatório. E a conclusão é que, sim, quando testado e aplicado de forma correta, o ataque traz dividendos ao candidato que opta pelo "jogo sujo".

"Após 2014 o staff da campanha de Dilma, sobretudo (o marqueteiro) João Santana, perdeu o medo de usar campanha negativa dada a experiência de 2010", disse Pimentel Jr. à BBC Brasil.

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PT terá cláusula em que candidato será responsável por financiamento de campanha

BRASÍLIA - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou nesta terça-feira, 26, que o partido vai introduzir, na carta compromisso dos candidatos petistas nas eleições municipais de outubro, cláusula em que se declaram "plenamente responsáveis" por sua campanha, principalmente pelo financiamento. O objetivo é evitar que o partido seja responsabilizado por atos de corrupção eleitoral praticados por algum de seus integrantes. "Não é desconfiança de ninguém, mas, como muitas vezes há um erro, um deslize, não queremos que haja nenhuma responsabilização do partido", afirmou Falcão em entrevista coletiva, durante reunião da Executiva Nacional do PT. Segundo ele, diante das novas regras que não permitem o financiamento privado, o partido pretende "fiscalizar bastante" toda a campanha, para evitar que o financiamento empresarial continue.

"A campanha vai exigir criatividade, ampla participação da militância, da sociedade organizada, dos movimentos sociais. Vai requerer formas criativas de financiamento", disse. De acordo com o dirigente petista, diante desse cenário, o partido pretende ampliar o leque de candidaturas, incluindo mais candidaturas de mulheres, da juventude e de movimentos sociais, para que haja mais espaço para defesa sigla. O ESTADO DE SP

Políticos preveem eleição de 2016 com maior uso da máquina pública

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BRASÍLIA — Os partidos políticos começam os preparativos para a primeira campanha sem doações de empresas privadas prevendo estruturas menores e um peso ainda maior das máquinas governamentais. Tesoureiros e dirigentes das principais legendas, ouvidos pelo GLOBO, avaliam que, como não há cultura de doação por pessoas físicas e o dinheiro do Fundo Partidário é pouco para cobrir os custos, a disputa nas cidades será com muito improviso e criatividade.

— Estamos conversando com os candidatos e a militância para explicar que vivemos um outro momento, que a campanha será mais simples, mais militante, mais corpo a corpo, mais diálogo. Será uma campanha mais modesta, sem a suntuosidade que estava acontecendo — diz o ex-deputado Márcio Macedo, tesoureiro do PT, sigla que lançou campanha para tentar aumentar a arrecadação entre os filiados.

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Dirigente do PSB quer parceria de Tasso nas próximas eleições

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Com o título “Para onde vai Tasso Jereissati?”, eis  artigo de Barros  Alves, escritor e secretário-geral do PSB do Ceará. Ele faz um avaliação da postura política do tucano e o convida a parceria com o PSB. Confira: 

A indagação do título em epígrafe bem que poderia ser desvestida do personalismo evidente. Algo como “Para onde vai o PSDB?” Ocorre que, sem nenhum demérito para as lideranças da social democracia no Ceará, o senador Tasso Jereissati assoma como o nome a quem todos escutam com grande respeito, mercê de suas inegáveis qualidades de político e administrador, cujos tato e tino já foram sobejamente demonstrados ao longo de sua trajetória como homem público que elevou o padrão ético na administração do Estado do Ceará.

Neste momento em que se abate sobre o Brasil uma crise ética e econômica sem precedentes na nossa história, Jereissati tem sido referência de firmeza e de prudência no Congresso Nacional. No Ceará todos sonham com o seu apoio nos embates político-eleitorais que se avizinham. O líder social-democrata, antes demonizado pela esquerda, hoje é cortejado por muitos assentados em todos os espectros político-ideológicos do nosso Estado, aí incluindo-se a mesma esquerda lulo-petista que o apedrejava.

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O alto custo dos partidos

Desde a proibição pelo Supremo Tribunal Federal (STF) das doações de pessoas jurídicas aos partidos políticos – decisão correta, que contribui enormemente para o aperfeiçoamento da democracia –, não é raro ouvir a queixa de que os partidos terão grandes dificuldades financeiras nas próximas eleições. Tal dificuldade será muito bem-vinda, pois em tese forçará as agremiações políticas a procurar maior proximidade com o eleitorado, seja em busca das doações de pessoas físicas, seja porque não poderão pagar a intermediação de caros e extravagantes marqueteiros. No entanto, a situação financeira dos partidos ainda está distante de depender tão somente de seus esforços. Apesar de serem entidades privadas, os partidos recebem polpudos recursos públicos.

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