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Roberto Cláudio tem 48%; Capitão Wagner 34%

Primeira rodada da pesquisa O POVO/Datafolha para o 2º turno em Fortaleza mostra Roberto Cláudio (PDT) com 14 pontos de vantagem sobre Capitão Wagner (PR). Mantendo liderança da primeira etapa da eleição, o prefeito tem hoje 48% das intenções de voto, contra 34% de Wagner. Indecisos são 10%, com 8% dizendo que irão votar em branco ou anular o voto. 

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Brasil faz, nas urnas, sua maior curva à direita

Da votação do dia 2 de outubro emergiu um Brasil à direita – e que impôs ao Partido dos Trabalhadores a maior derrota de sua história. Em sua reportagem de capa, a edição de VEJA desta semana analisa os fatores que contribuíram não apenas para a derrocada petista, mas para que o país saísse destas eleições mais conservador. O fenômeno, que tem na figura de João Doria (PSDB), eleito prefeito em São Paulo no primeiro turno, seu mais bem acabado exemplo não se explica apenas pela força do antipetismo. Soma-se a ela o peso da crise financeira sobre o eleitorado. E o triunfo, ainda lento e gradual, da antipolítica.

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A rejeição aos políticos vence em São Paulo

A surpreendente eleição de João Doria Júnior, do PSDB, a prefeito de São Paulo no primeiro turno, neste domingo (2), não reflete apenas a decadência do PT como força política após as descobertas da Operação Lava Jato e o fracasso de Dilma Rousseff na Presidência. No raciocínio dos políticos tradicionais, do universo paulistano, o resultado concretiza a dualidade de que, sem o PT, o PSDB reina. Essa é uma explicação óbvia, instintiva até, mas reducionista para o momento. Doria venceu uma disputa sui generis, com o PT destruído, num contexto em que as campanhas tiveram pouquíssimo dinheiro e no qual havia um vácuo de grandes lideranças na disputa. Mais do que tudo isso, a vitória de Doria é uma manifestação de repúdio à política profissional.

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Matar ou morrer - JOÃO DOMINGOS

Dizer, como têm dito alguns ministros e auxiliares do presidente Michel Temer, que o resultado da eleição municipal de domingo sepultou a tese do impeachment é forçar um pouco a barra. Até porque a tese do impeachment é política e será repetida por aí até que os partidos de oposição percebam que está superada, como já estava superada na eleição quando o PT tentou nacionalizar a campanha e deu com quase todos os seus burros n’água.

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PT apodrece na corrupção e é varrido do mapa político - ISTOÉ

Partido sofre a pior derrota eleitoral de sua história, perde 50 milhões de votos e vê a narrativa do golpe ser rejeitada pela população. Tenta juntar os cacos para sobreviver, mas se depara com um horizonte sombrio: virou uma sigla nanica, repudiada por seus crimes em larga escala

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Como se iluminada por algum dom divino capaz de decifrar os corações e as mentes dos brasileiros, a narrativa petista produziu algumas certezas nos últimos tempos. A mais marcante delas: a de que a periferia das grandes capitais e os grotões do Brasil, ainda inebriados pelos anos de inclusão social e crédito fácil, haviam fechado os olhos à corrupção institucionalizada pelo PT e estavam ao lado do partido para o que desse e viesse. Por isso, o tilintar das panelas durante os panelaços de abril, segundo essa mesma tese, só ecoavam das varandas gourmets e as manifestações que inundaram ruas e avenidas do País só poderiam estar apinhadas de bem-nascidos e de defensores da meritocracia – “mas que receberam tudo na vida de mãos beijadas”, claro.

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