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Eleições serão disputa entre quem defende e quem se opõe a Bolsonaro, diz cientista político

Matheus Lara, O Estado de S.Paulo

17 de setembro de 2020 | 05h00

O cientista político José Álvaro Moisés, professor da Universidade de São Paulo (USP), prevê uma disputa municipal entre quem defende e quem se opõe ao presidente Jair Bolsonaro. Em função da pandemia do coronavírus, a tendência apontada pelo pesquisador é que temas globais, como desigualdade social e crise financeira, tenham tanto apelo quanto questões locais.

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O cientista político José Álvaro Moisés, professor da Universidade de São Paulo (USP) Foto: Iara Morselli / Estadão

Qual será o impacto dos debates nacionais na eleição 2020? 

Eleições municipais tem muito a ver com o poder local pela proximidade com as pessoas comuns, pelo acesso. Porém, essa eleição é excepcional por ocorrer no contexto da pandemia, que afetou o País de maneira severa, tanto pelo número de mortes, mas também pelo desemprego, perda de renda, mudanças culturais. A pandemia chamou a atenção do cidadão para esses temas e a importância do Estado. Essa percepção desloca o eleitor do contexto local para o nacional. A eleição 2020 vai combinar dimensões locais e nacionais. No radar do eleitor, estão temas como mobilidade urbana e saúde, mas também desigualdades sociais e raciais.

Há também uma forte influência da polarização política.

Sim, é a outra face nacional que estará em debate. Isso já fica claro em São Paulo com os movimentos do presidente Jair Bolsonaro para apoiar Celso Russomanno, por exemplo, e do outro lado o posicionamento de Bruno Covas como centro-moderado, se opondo à candidatura ligada ao presidente. Muito provavelmente os dois devem protagonizar a eleição. A aliança de Russomanno com o PTB (anunciada nesta quarta-feira) confirma esta hipótese de oposição entre candidatos apoiadores e contra Bolsonaro. 

Que espaços ocuparão as demais candidaturas de apelo à direita, mas contra Bolsonaro, como Joice Hasselmann, do partido que elegeu o presidente?

Essa eleição vai desempenhar um papel de reorganizar o sistema partidário, que se desorganizou em 2018. O ‘PT vs PSDB’ desapareceu e os partidos que eram fortes com esses dois, como MDB e DEM, também viram suas bancadas diminuírem. O fim das coligações proporcionais e a cláusula de barreira fazem candidatos próprios aparecerem, e aí aparecem essas candidaturas. Parte dos bolsonaristas que viu as críticas da Joice a Bolsonaro ainda vai vê-la como candidata do PSL, partido que elegeu o presidente. Não sei se ela vai conseguir fazer a distinção. Na medida em que isso não está inteiramente claro para todos, dado que o presidente não conseguiu criar o novo partido (Aliança Pelo Brasil), essa confusão de sinais para o eleitor não deve ajudar candidaturas como essa.

Covas tem resgatado bandeiras tradicionais da social-democracia tucana. Como vê esse movimento? 

O PSDB foi um dos partidos que foram vítima da crise de desorganização do sistema partidário em 2018. O ex-governador Geraldo Alckmin teve porcentual baixo de votos, indicando um distanciamento do eleitor tradicional do PSDB do partido. A partir daí, o partido sinalizou que faria uma espécie de renovação e mudança com direção à direita, com o governador João Doria, mas ele não conseguiu plena hegemonia no partido. Ao mesmo tempo, há no interior do partido tentativa de retomar teses tradicionais da social-democracia. Vejo uma sinalização diferente entre que o faz Doria e Covas.

O PT se mantém isolado na disputa pela Prefeitura e vê o crescimento da adesão à chapa do PSOL enquanto PSB se alia com o PDT. O que indica a divisão da esquerda em São Paulo? 

Indica uma crise política muito séria. Mostra que a esquerda tem uma dificuldade de se unificar mesmo em situações que são uma ameaça à própria esquerda. Mesmo no contexto que pediria aliança, há uma divisão maior. O PT demonstra dificuldade em buscar uma ‘frente ampla’ e se mantém isolado, insiste desde 2018 numa política voltada para salvaguardar a posição de seu líder máximo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PT está mais voltado para isso do que para competir a eleição. De qualquer forma, vejo essas alternativas à esquerda com menos expressão do que a polarização Russomanno x Covas.

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O que exatamente a eleição municipal pode nos adiantar sobre 2022? 

Aquilo que a pandemia nos trouxe com mais clareza. O tema do desemprego, das desigualdades sociais, raciais. Os eleitores vão carregar essa realidade. Não dá para o candidato falar só das questões locais. Ele vai ter que fazer referência à crise econômica e social que o País está vivendo. Quem conseguir criar uma imagem mais próxima do eleitor, estará traçando uma perspectiva de resposta para 2022. 

Qual será o impacto da necessidade de uma campanha mais online neste ano por causa da pandemia?

A influência das redes na política e nas eleições veio para ficar e vai ter um papel importante. Como desta vez teremos poucas atividades presenciais, é possível que o horário eleitoral ganhe nova importância. Vai ser um meio de comunicação pelo qual as pessoas vão falar. É provável que, com muitas pessoas tendo que ficar em casa, haja uma reabilitação da TV o horário eleitoral. As redes continuam com força, mas acho possível um retorno ao que parecia ser uma página virada.

Frente anti-Bolsonaro fracassa e esquerda só se une em Florianópolis em eleições das capitais

As forças de centro-esquerda que fazem oposição a Jair Bolsonaro chegam nesta quarta (16), prazo final para a definição de candidaturas às prefeituras, sem conseguir emplacar a outrora sonhada frente ampla contra o presidente nas capitais. Até agora, apenas em Florianópolis as principais legendas se uniram em torno de um mesmo nome.

 

REDE 

Na capital de Santa Catarina, PSOL, PDT, PT, PCdoB, PSB e Rede vão lançar o engenheiro Elson Pereira (PSOL-SC) para a disputa.

REDE 2  

Em Belém haverá aliança, mas com menos partidos: PSOL, PDT e PT se uniram em torno de Edmilson Rodrigues (PSOL), que pode ter o apoio do PCdoB. Nas demais, não houve acordo.

POÇA 

A maior expectativa, no começo do ano, girava em torno da possibilidade de PT e PSOL se unirem em São Paulo, com Fernando Haddad (PT-SP), e no Rio, com Marcelo Freixo (PSOL-RJ), aglutinando outras agremiações. Mas o plano inicial fez água.

ROTEIRO 

“O fato de as coligações estarem proibidas desestimulou as alianças, também na direita. Como os partidos têm que eleger seus vereadores em chapa própria, cada um quis estabelecer seu tamanho”, diz o governador do Maranhão, Flávio Dino, que tentou articular a união.

ROTEIRO 2  

“A nova lei dificultou”, diz o deputado federal José Guimarães (PT-CE), do grupo de eleições do PT.

ROTEIRO 3 

Dino acredita que os resultados do pleito podem induzir posteriormente fusões de partidos ou até mesmo mudanças que permitam a volta de coligações ou as federações partidárias.

EM TODAS 

A ideia de uma frente de partidos de esquerda que excluísse o PT, por outro lado, também não vingou. A legenda fez aliança com o PCdoB em três cidades, com a Rede em cinco e também com o PSB, em Salvador (BA).

COLUNA MOICA BERGAMO / FOLHA DE SP

 

Deputado Gustavo Fruet alega falta de recursos e desiste de concorrer à prefeitura de Curitiba

Julio Cesar Lima, especial para o Estadão

 

URITIBA – O deputado estadual Goura Nataraj será o candidato do PDT à prefeitura de Curitiba. O anúncio foi feito durante convenção partidária, realizada virtualmente na tarde de sábado, 13. O ex-prefeito e deputado federal Gustavo Fruet era o nome mais cotado para assumir a chapa, porém, em carta, alegou algumas dificuldades. “Não consegui viabilizar esses recursos com a devida antecedência. Não se improvisa, na minha fase, uma eleição majoritária desse porte”, analisou.

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Deputado Gustavo Fruet alega falta de recursos e desiste de concorrer à prefeitura de Curitiba
Deputado Gustavo Fruet (PDT) alega falta de recursos e desiste de candidatura à prefeitura de Curitiba.  Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

No sábado também, o delegado licenciado da Polícia Federal (PF) e deputado estadual Fernando Francischini (PSL) foi oficializado candidato à prefeito pelo partido em uma convenção realizada no formato drive -thru, no estacionamento de um restaurante da cidade. Francischini, que foi o maior cabo eleitoral do presidente Jair Bolsonaro no Paraná, já conta com os apoios do PSDB, Solidariedade e Patriotas e tenta ampliar alianças no campo conservador.

O Avante lançou a candidatura da psicóloga Marisa Lobo para prefeita e do professor Romulo Quenehen como vice. Marisa será a quinta mulher a disputar a prefeitura de Curitiba nesta eleição.

O PSTU realizou convenção online e indicou a professora Samara Garratini e Samuel Mattos como candidata e vice.

Nesta semana, o quadro eleitoral deve ser definido com as convenções do PT, dia 14, que deve confirmar o professor Paulo Opuska como candidato. Os Progressistas podem lançar na quarta-feira, 16, a deputada estadual Maria Victória como candidata, após as negociações como vice na chapa com Greca não terem avançado.

O secretário de Justiça, Ney Leprevost (PSD) abriu mão da candidatura a pedido do governador Ratinho Júnior, que também desidratou a candidatura de Luizão Goulart dos Republicanos para apoiar o atual prefeito.

Já o MDB irá definir sua situação também na quarta-feira e o nome do ex-deputado federal João Arruda é o mais cotado como candidato.

Na sexta, o PSOL confirmou o nome da psicanalista Letícia Lanz como candidata do partido, juntamente com a advogada Giana de Marco.

Isolado, PT lança Jilmar Tatto à Prefeitura de São Paulo - ISTOÉ

Isolado, com um candidato desconhecido do grande eleitorado, alvo de questionamentos dentro do próprio partido e sob a sombra de outras forças da esquerda, o PT oficializa neste sábado, 12, o nome do ex-secretário Jilmar Tatto para concorrer à Prefeitura de São Paulo. Para reverter o quadro e tentar manter ao menos a hegemonia no campo da esquerda na capital, o partido aposta na força da máquina partidária construída por décadas na periferia da cidade, no legado de administrações passadas e na participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Criado na Capela do Socorro, bairro da Zona Sul onde sua família exerce forte influência, a ponto de ser conhecida como “tattolandia”, o candidato tem adotado até aqui um discurso voltado para o eleitorado da periferia. A estratégia do PT é vincular tanto o atual prefeito, Bruno Covas (que era vice do governador João Doria, ambos do PSDB), quanto os adversários mais à direita, associados ao bolsonarismo, como representantes do mesmo projeto político/econômico “liberal” que, segundo o partido, retira direitos dos pobres.

“Vamos demarcar o campo com (Jair) Bolsonaro e o PSDB, todos irmanados na agenda econômica do Paulo Guedes (ministro da Economia). Quando falarmos de retirada de direitos, isso vai incluir também a dupla Covas/Doria”, disse o deputado estadual José Américo Dias, um dos coordenadores da campanha de Tatto.

Neste ano, o PT vai enfrentar condições diferentes de todas as eleições que disputou na cidade. Depois de eleger Luiza Erundina, em 1988, o PT entrou em todas as disputas com chances reais de vitória liderando amplas coligações. Agora Tatto vai para a disputa isolado, com a obrigação de disputar votos da esquerda com antigos aliados, como o PCdoB e PSB, além do PSOL, que lançou a chapa Guilherme Boulos/Erundina e vem atraindo apoio de ex-petistas.

“Pode-se dizer, sim, que o PT vai disputar a liderança da esquerda em São Paulo, mas não vejo problema nisso. A candidatura do Boulos expande a esquerda. Votos que não viriam para o PT de jeito nenhum vão para ele e votos que não iriam para ele de jeito nenhum vem para o PT”, disse Dias.

O nome de Jilmar Tatto divide o PT desde o início da disputa interna. Muitos petistas avaliam que ele não tem musculatura para enfrentar a disputa. Além disso, a forma como exerce controle sobre o partido na capital gera insatisfações. E apesar deste controle, foi escolhido com apenas 15 votos de diferença sobre Alexandre Padilha em colegiado de 600 votantes, o que deu margem para contestações internas e públicas.

Para reforçar o compromisso com a periferia, Tatto será oficializado em uma transmissão ao vivo feita a partir de uma laje no Jardim São Luiz, Zona Sul. Ele estará acompanhado apenas do presidente municipal do PT, Laércio Ribeiro. A escolha do vice deve ser anunciada também neste sábado, 12. O ex-prefeito Fernando Haddad fará uma participação online, assim como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que mora em Curitiba. Lula gravou um vídeo que será exibido durante o evento. Aos 75 anos de idade e com histórico de um câncer na garganta, o ex-presidente não deve participar pessoalmente das campanhas do PT por estar no grupo de risco da covid-19.

Lula terá dois papéis na campanha em São Paulo. O primeiro é dar um discurso nacional, já que o candidato, Tatto, construiu a vida política no âmbito da cidade (foi secretário nas gestões Marta Suplicy e Haddad). O segundo é manter a frágil unidade do partido na capital.

“Lula é o grande condutor. Ele simboliza uma outra alternativa social e política para o Brasil”, disse Dias. A participação de Lula, no entanto, será limitada pela pandemia.

A tônica da campanha será o legado das administrações petistas em São Paulo, explorando marcas como os corredores de ônibus, o bilhete único, a merenda escolar e outras políticas políticas implantadas nas administrações petistas. Tatto, no entanto, vai ter que disputar esse legado, já que Erundina está ao lado de Boulos e Marta declarou apoio a Covas.

Além disso, Tatto deposita suas fichas na máquina partidária petista na periferia, formada por uma ampla rede de apoios de dirigentes comunitários e líderes de bairro, muitos deles ligados aos vereadores do partido. Mas até mesmo a eficácia dessa máquina é colocada em dúvida. Em 2016, Haddad não chegou sequer ao segundo turno contra Doria e perdeu em todas as 58 zonas eleitorais da cidade.

Sem aliados pela 1ª vez, PT lança Jilmar Tatto e promete passe livre

Ricardo Galhardo, O Estado de S.Paulo

12 de setembro de 2020 | 20h20

Oficializado como pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo neste sábado, 12, o ex-secretário municipal de Transportes Jilmar Tatto fez críticas à gestão Bruno Covas/João Doria (PSDB), antecipou propostas de governo e ignorou o presidente Jair Bolsonaro ou assuntos de caráter nacional. Isolado pela primeira vez na disputa, o partido deve anunciar o nome da historiadora Selma Rocha, da Fundação Perseu Abramo, como vice na chapa.

Eleições 2020 - São Paulo
Ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e Jilmar Tatto, candidato do PT às eleições municipais de 2020.  Foto: Filipe Araújo/Divulgação

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Ao lado do ex-prefeito Fernando Haddad, Tatto se concentrou em questões locais. Prometeu rever todos os contratos da Prefeitura, aumentar a taxa paga pelos mais ricos em impostos municipais, como ISS e IPTU,  e ainda implantar gradualmente o passe livre no sistema de ônibus. Hoje, a tarifa unitária custa R$4,40.

Diferentemente de seus adversários, que optaram por dar um tom nacional aos lançamentos de suas pré-candidaturas, Tatto não mencionou o presidente Jair Bolsonaro em seu discurso. Coube ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que gravou um vídeo, nacionalizar o evento.

¨A partir de São Paulo, e de cada cidade neste País, vamos juntos reconstruir este nosso Brasil¨, disse Lula. A ¨reconstrução¨ do Brasil a partir das cidades é o mote nacional das campanhas do PT nestas eleições municipais. Lula deve repetir o bordão em programas dos 85 candidatos petistas lançados em cidades onde o segundo turno é previsto.

Com pouca densidade eleitoral fora da zona sul da capital, especificamente da Capela do Socorro - apelidada de ¨Tattolândia¨ devido à forte influência de sua família na política local -, Tatto tentou se apresentar como responsável por vários programas implantados nas administrações do PT. Afirmou que são suas, por exemplo, as políticas que resultaram em  corredores de ônibus e o bilhete único.

Jilmar Tatto foi secretário municipal de Abastecimento, de Transportes e da Casa Civil durante o governo de Marta Suplicy e novamente secretário dos Transportes na gestão Fernando Haddad. 

¨Você pode ainda não conhecer o Jilmar Tatto, mas com certeza conhece os benefícios do trabalho dele¨, disse Haddad.  O ex-prefeito acompanhou o pré-candidato em uma laje no Jardim São Luís, zona sul, de onde foi transmitida pela internet a oficialização da pré-candidatura

Nesta sexta, 11, Haddad chegou a cancelar sua presença alegando que tinha um compromisso mais cedo. A decisão gerou uma crise no PT de São Paulo. O legado do ex-prefeito é um dos pilares da campanha de Tatto. Depois de muita pressão, Haddad voltou atrás e decidiu participar. 

A exemplo do que Guilherme Boulos fez na semana passada, quando o PSOL lançou sua pré-candidatura à Prefeitura, o PT também escolheu uma comunidade carente para realizar seu evento e reforçar simbolicamente o compromisso do partido com a periferia e a população mais pobre da cidade. 

Tatto fez várias críticas à gestão Covas/Doria, a quem acusou de reduzir o tempo do bilhete único de quatro para duas horas e diminuir a qualidade da merenda nas escolas municipais, entre outros supostos retrocessos em relação às políticas implantadas nas gestões do PT. O atual govermador João Doria suscedeu Haddad na Prefeitura, mas ficou apenas 15 meses no cargo para disputar e vender o governo.

Pesquisas

Indagado depois do evento sobre o fato de estar atrás de Boulos nas pesquisas, Tatto disse que ainda é desconhecido da maior parte do eleitorado e que, em 2012, Haddad tinha o mesmo percentual nas pesquisas (pouco mais de 2%) e mesmo assim acabou eleito. 

Sobre o fato de não ter citado Bolsonaro em seu discurso, o candidato disse: ¨Não faz bem para a alma ficar falando do Bolsonaro. Hoje eu estava tão leve, tão feliz¨.

Na segunda-feira, 14, o PT deve anunciar o nome da historiadora Selma Rocha, da Fundação Perseu Abramo, como candidata a vice. Ela foi escolhida na manhã deste sábado, mas a formalização depende de questões jurídicas. Selma é funcionária da USP e o partido tem dúvidas sobre a necessidade de ela ter que se desincompatibilizar para compor a chapa.

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