Dilma socorre líder destituído e incendeia PMDB
O pedaço do PMDB que se opõe a Dilma Rousseff declarou guerra ao governo. Fez isso em reação à interferência da presidente na rotina interna do partido. “A Dilma está se amolecando, ela diz uma coisa e faz outra”, declarou o ex-ministro Geddel Vieira Lima, um dos líderes do grupo. “A presidente compra uma briga que não precisaria ser travada agora, uma guerra do fim do mundo. Já disponho das assinaturas de nove diretórios estaduais do PMDB. O suficiente para convocar uma convenção extraordinária do partido com o propósito de romper com o governo.”
O próprio Geddel resume o episódio que acendeu o pavio da revolta peemedebista. “Em viagem à Argentina, a presidente Dilma telefonou para o ministro dos Transportes, Antonio Carlos, do PR. Pediu ao ministro que libere o deputado Francisco Floriano, do PR do Rio de Janeiro, para se filiar ao PMDB com o objetivo de interferir na rotina da nossa bancada da Câmara.”
O grupo integrado por Geddel acaba de destituir da liderança do PMDB na Câmara, o deputado Leonardo Picciani, que se aliara a Dilma em troca de dois ministérios. Picciani tenta dar o troco, reassumindo a liderança. Para reforçar sua infantaria, o líder deposto oferece vantagens a deputados de outros partidos para que se filiem ao PMDB fluminense. Foi nesse contexto que Dilma interveio. “A presidente está perdendo o respeito. Amolecadamente, ela diz uma coisa e faz outra”, afirma Geddel. Na noite de terça-feira, o vice-presidente Michel Temer, que também é presidente do PMDB, alertara Dilma sobre a inconveniência do envolvimento do governo na disputa interna do PMDB. Dilma dissera que não iria se meter. “E inaceitável que a presidente da República, de forma apequenada, em função do seu desespero, telefone para um ministro de Estado de outro partido para pedir que o PMDB se transforme em legenda de aluguel dos seus interesses. Quem tem compromissos com o PMDB não pode aceitar um coisa dessas. Nós não vamos aceitar.''
Pedaladas de Dilma privilegiaram bolsa-empresário, não programa Minha Casa
Numa tentativa de desqualificar o processo de impeachment deflagrado na Câmara, Dilma Rousseff passou a difundir uma versão marqueteira das chamadas pedaladas fiscais. Ela diz estar sendo julgada porque direcionou verbas aos brasileiros mais pobres, fornecendo-lhes um teto por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. A alegação não orna com os fatos. As constituem apenas parte das acusações que constam do pedido de impeachment. E elas beneficiaram mais os grandes empresários pendurados na carteira de empréstimos do BNDES do que a clientela pobre que busca financiamento para casas populares nos guichês da Caixa Econômica Federal.
No relatório em que rejeitou a prestação de contas do governo Dilma de 2014, o TCU orçou as pedaladas do ano passado em R$ 40,2 bilhões. São atrasos de repasses do governo a bancos públicos por pagamentos de programas e subsídios que deveriam ser bancados pelo Tesouro Nacional. A lei proíbe empréstimos de bancos públicos ao governo.
Ministros do Supremo dizem coisas sensatas sobre o impeachment
Gostei das declarações que li de ministros do Supremo Tribunal Federal sobre o ritual do impeachment. Como vocês sabem, às 5h28 desta quinta, publiquei aqui um post em que comentava declarações do ministro Edson Fachin, que vai propor um rito para o impeachment. Ele é o relator de ações impetradas pelo PCdoB que questionam tanto aspectos da Lei 1.079 como a decisão da Câmara de eleger a comissão especial por voto secreto. No meu texto, lembrei que Fachin não tem autoridade legislativa.
Antes que prossiga, reitero uma advertência que já fiz aqui: o país experimenta a sensação de que está sem governo ou de que ele é muito fraco — e é verdade. Está ainda atônito com o que vê no Congresso. Convém a corte suprema brasileira não se deixe arrastar por esse aluvião e seja, neste momento delicado, a âncora que garante a estabilidade. Adiante.
Deputado Naumi Amorim em ação
O município de Caucaia vai ganhar um reforço na área de segurança pública com a chegada de equipes do Raio nos três principais corredores comerciais, sendo as duas ruas do Centro e a Avenida Dom Almeida Lustosa. Esse é o resultado prático da reunião ocorrida na tarde de terça-feira, 8, entre um grupo de lideranças do município com o secretário de Segurança Pública Delci Teixeira. A pauta teve como foco principal o aumento da onda de violência que tem aterrorizado o comércio do município.
O grupo esteve formado pelo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas Ico Guerra, representante das Casas Lotéricas instaladas no município Tobias Correia, radialista Queiroz Ribeiro, Raimundo Marques de Macedo liderança em Quiterianópolis e o deputado estadual Naumi Amorim que requereu audiência junto a Secretaria de Segurança Pública. Também foi debatido requerimento do deputado Naumi, aprovado pela Assembleia, que solicita a instalação de sistema de videomonitoramento nos principais corredores comerciais do Município. Paralelo a esse pedido, o grupo levou ao conhecimento do secretário Delci a disposição dos comerciantes caucaienses - reforçados pela Câmara de Dirigentes Lojistas e Sindicato das Casas Lotéricas – de bancar financeiramente a instalação.
O secretario Delci foi bastante receptivo, segundo o deputado, se comprometendo a promover reunião com o grupo de inteligência da secretaria, dia 14 próximo, para fazer estudo técnico visando instalação das câmeras. “Estamos confiantes que o secretário Delci vai atender as demandas do município, apesar das dificuldades financeiras que enfrenta o Estado”, afirmou Naumi Amorim. Com Assessoria do Deputado/Maria Guilherme da Silva
Bruno Pedrosa fala sobre as atividades da Comissão de Fiscalização
Deputado Bruno Pedrosa > Foto Arquivo AL-CE>
- Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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Presidente da AL anuncia cronograma de votações na próxima semana
Pres. Zezinho Albuquerque (Pros)> Foto: Máximo Moura>
O presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque (Pros), anunciou, na abertura dos trabalhos da sessão plenária desta quinta-feira (10/12), o cronograma de votações para a última semana do período legislativo. Segundo ele, na próxima segunda-feira (14/12), ocorrerão reuniões das comissões técnicas da Casa, para deliberar sobre as matérias em tramitação. “Na terça-feira (15/12), haverá votação de mensagens e projetos de iniciativa dos parlamentares”, informou. Na quarta-feira (16/12), serão votados o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual e, na quinta-feira (17/12), serão apreciados pelo Plenário as proposições e requerimentos protocolados até esta sexta (11/12).
Com a leitura do expediente, começaram a tramitar. na Casa, uma mensagem do Executivo, três projetos de lei e três de indicação, de iniciativa dos deputados.