1. A DINÂMICA EXPLOSIVA DA DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA
Desde 1991, a despesa pública brasileira cresce a uma taxa maior do que a renda nacional. Isso é obviamente insustentável. Para compensar, a solução encontrada pelo governo foi aumentar a carga tributária. Se antes (em 1991) a carga tributária girava em torno de 25% do PIB, agora ela está na casa de 35% — e crescendo. Isso já ultrapassa a carga tributária da maior parte dos países emergentes, que rodam abaixo de 30% do PIB. Três dos maiores especialistas brasileiros em política fiscal — Samuel Pessôa, Mansueto Almeida e Marcos Lisboa — mostraram, em documento entitulado “O ajuste inevitável”, o quanto essa dinâmica perversa da dívida tem se apropriado da renda nacional: “Nesse período, a renda real do país cresceu 103%, enquanto a receita de impostos cresceu quase 184%. Isso significa que, nesses 15 anos, o setor público se apropriou de 45% do crescimento da renda nacional para financiar os seus gastos, incluindo os programas de transferência de renda, as despesas com previdência e as demais políticas públicas.”
A QUEDA DO ÚNICO PILAR QUE RESTOU EM PÉ - FELIPE MIRANDA
Em maior ou menor grau, até aqui a crise brasileira já afetou os negócios, o emprego, a poupança, os investimentos e a aposentadoria de muitas pessoas. Os destinos de viagem foram alterados, a escola dos filhos teve de ser revista, a forma com que sua família faz compras pode ter mudado assim como o local. Talvez você conheça alguém que tenha perdido o emprego. Possivelmente, até mesmo você ou alguém de sua família tenha ficado desempregado. Já parece claro que, em alguma instância, TODO cidadão brasileiro foi afetado pela crise, positiva ou (na maioria esmagadora dos casos) negativamente. Infelizmente, esses são apenas alguns dos desdobramentos iniciais da crise atual, ainda que ela já represente o pior ciclo de crescimento econômico da história republicana brasileira. O que vou lhe mostrar a seguir é que este é apenas o começo da crise. A próxima fase deste processo revelará o seu DESFECHO e vai afetar o que talvez seja o único pilar ainda inabalado: o sistema financeiro.
O Brasil está tecnicamente quebrado — e você precisa agir para não quebrar também
Comprove neste documento como as suas economias, o patrimônio de sua família e até mesmo o seu emprego podem estar seriamente ameaçados
“Com enorme dissimulação, escondiam um mal latente
embutido nas vísceras do Estado e, digo, agiam assim com razão. De fato, algumas doenças devem ser curadas com a ignorância dos pacientes; muitos morreram por conhecer a causa do seu mal.” Caro leitor,
O Brasil está tecnicamente quebrado. Essa conclusão é estritamente técnica e matemática, conforme deixarei claro nas próximas linhas. Este documento não contém um dado econômico sequer sem o devido embasamento. Tampouco tenho a pretensão de assustar o leitor. Eu me chamo Felipe Miranda. Tenho 31 anos, um filho de quatro anos e uma mãe viúva. Os passos contados a seguir são rigorosamente os mesmos que estou seguindo também para proteger o patrimônio da minha família.
Possuo uma vida inteira dedicada às finanças, como economista formado pela USP, mestre pela FGV, professor de Economia da FGV, investidor, empresário e analista de investimentos. Não destinaria tempo e recursos a algo se não estivesse plenamente convicto da gravidade do problema. Mais do que isso, não colocaria em risco um histórico de recomendações bem-sucedidas e a credibilidade da minha consultoria (Empiricus) junto a mais de 1,6 milhão de leitores por algo que eu não tivesse como provar. Não estou aqui para fazer previsões. Elas não servem para nada. O futuro será sempre opaco. Como disse Paul Samuelson, prêmio Nobel de economia: “o mercado de ações previu 9 das últimas 5 recessões”. Trago aqui apenas uma constatação algébrica.
11% aprovam e 64% reprovam governo Dilma, diz pesquisa Datafolha
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (27) no jornal “Folha de S.Paulo” indica os seguintes percentuais sobre como os eleitores avaliam o governo da presidente Dilma Rousseff (PT):
- Ótimo/bom: 11%
- Regular: 25%
- Ruim/péssimo: 64%
O Datafolha realizou o levantamento nos dias 24 e 25 de fevereiro. As somas podem passar ou ficar abaixo dos 100% por conta de arredondamentos, informou o instituto.
Segundo o instituto, Dilma atingiu o pico de desaprovação em agosto, quando tinha 71% de desaprovação. A avaliação negativa recuou nas últimas pesquisas - em dezembro, a reprovação era de 65%.
Na última pesquisa, realizada em dezembro, o governo Dilma recebeu a aprovação de 12%, que consideravam sua gestão ótima ou boa.
Impeachment
Os entrevistados também foram questionados se consideravam que, com o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff aceito pela Câmara, se os deputados devem votar pelo seu afastamento. Para que o processo siga para o Senado, onde o caso será julgado, é preciso que dois terços dos 513 deputados votem pela abertura do impeachment. Os resultados foram:
- Sim: 60%
- Não: 33%
- Indiferente: 4%
- Não sabe: 3%
A pesquisa quis ainda saber se os entrevistados entendem que Dilma deveria renunciar. Os resultados foram:
- Sim: 58%
- Não: 37%
- Não sabe: 4%
Situação da economia
O instituto também questionou os entrevistados sobre se, na opinião deles, a situação econômica do país melhorou, piorou ou ficou como estava nos últimos meses. Para 80% dos entrevistados, a economia piorou e apenas 5% consideram que houve melhoria na situação econômica do país.
- Melhorou: 5%
- Piorou: 80%
- Ficou como estava: 14%
- Não sabe: 1%
Os entrevistados também responderam se a própria situação econômica melhorou, piorou ou ficou como estava, se comparado aos últimos meses. 38% avaliam que a situação ficou como estava e 49% consideram que houve piora.
- Melhorou: 12%
- Piorou: 49%
- Ficou como estava: 38%
- Não sabe: 1%
PORTAL G1
Dilma diz que não vai ao aniversário do PT e que não governa só para o partido
Santiago - Após afirmar que não irá à festa de 36 anos do PT na noite deste sábado, 27, a presidente Dilma Rousseff salientou que não governa só para o partido, mas para toda a população. Dilma falou a jornalistas em seu último dia de visita oficial ao Chile, antes de um almoço com a presidente chilena Michelle Bachelet. "Eu não governo só para o PT. Eu governo para os 204 milhões de brasileiros", afirmou. Ao perceber o impacto da frase entre os que a ouviam, ela fez uma pausa e complementou: "Eu não governo só para o PT, só para o PSD, só para o PDT, ou só para o PTB, ou só para o para o PMDB". Ela disse não acreditar que as relações entre o governo e o PT devam se caracterizar por um posicionamento de adesão sem avaliação crítica. "Um partido é um partido, um governo é um governo."
Datafolha aponta que 62% acreditam que Lula foi beneficiado por empreiteiras
Maioria dos brasileiros acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi beneficiado por empreiteiras em reformas em um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, e em um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral paulista, revelou pesquisa Datafolha. Mesmo assim, Lula é citado como o melhor presidente. Os números da pesquisa apontam que 62% dos entrevistados acreditam que Lula foi beneficiado pelas obras no tríplex e 58% avaliam que a construtora OAS, responsável pela reforma, obteve vantagem. No caso do sítio em Atibaia, 58% acham que o ex-presidente foi beneficiado pelas obras na propriedade e 55% pensam que as construtoras responsáveis pela reforma tiveram vantagens de governos do PT.
Lula é citado espontaneamente como o melhor presidente do Brasil, para 37% dos entrevistados, entre Fernando Henrique Cardoso (15%), Getúlio Vargas (6%) e Juscelino Kubitschek (5%). O governo de Lula está empatado em segundo lugar com o de Fernando Collor entre os quais houve mais corrupção, mostra a pesquisa. O governo da presidente Dilma aparece como o mais corrupto, para 34% dos consultados.
O levantamento foi realizado entre 24 e 25 de fevereiro junto a 2.768 entrevistados em 171 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, segundo o Datafolha. O ESTADO DE SP