FMI prevê PIB menor do Brasil em 2018, mas melhora projeção para 2019
Por Taís Laporta, G1
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua estimativa de crescimento do Brasil em 2018, mas melhorou a estimativa para este ano. A informação foi divulgada no relatório Perspectiva Econômica Mundial, apresentada nesta segunda-feira (21) durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Para 2018, o fundo passou a prever uma expansão de 1,3% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil – contra 1,4% projetados em outubro do ano passado. É a terceira vez seguida que o FMI piora a estimativa para a economia brasileira em 2018. O resultado oficial será conhecido no dia 28 de fevereiro, quando será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE).
Dez dias antes de acabar, janeiro já é o mais chuvoso desde 2016
Com as chuvas no último fim de semana, o Estado já superou o volume esperado para todo o mês de janeiro, sendo o mais chuvoso desde 2016, quando foi anotada marca de 191,8 mm. Segundo dados parciais da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), atualizados às 19h de ontem, o volume acumulado neste ano no Estado já é de 106,3 mm, o que representa 7,6% a mais que a média histórica para para o mês (98,7 mm).
Nos janeiros dos últimos dois anos, a situação das chuvas foi mais crítica e parecidas. Em 2018, foi verificado volume de 68,1 mm, e, em 2017, foi anotada marca de 68,3 mm. Os valores são, respectivamente, 31% e 30,8% abaixo do esperado.
Palocci diz que Lula pediu R$ 30 mi para Delfim e Bumlai em obra de Belo Monte
O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci afirmou em delação premiada que Delfim Netto recebeu R$ 4 milhões de um acerto de R$ 15 milhões de propinas ao PT supostamente repassados pela Andrade Gutierrez. Delfim foi o todo poderoso ministro da Fazenda do regime militar, nos anos 1970. Ele ficou famoso como o ministro do 'milagre econômico'.
Em nove de março de 2018, Delfim foi alvo de buscas e apreensões no âmbito da Operação Buona Fortuna, 49ª fase da Lava Jato. Segundo os investigadores, já foram rastreados pagamentos em valores superiores a R$ 4 milhões de um total estimado em R$ 15 milhões.
Primeiro delator do núcleo político de comando do esquema de corrupção sistêmica nos governos do PT revelado pela Lava Jato, Palocci detalhou sua atuação no acerto de R$ 135 milhões em propinas em Belo Monte - equivalente a 1% do contrato de R$ 13,5 bilhões. O valor dividido de forma igualitária, 50% cada, entre o PT e o MDB. E incriminou Lula e Dilma no esquema.
Brasil tem quase 1,9 mil municípios sem dinheiro nem pra pagar a própria máquina pública
Hoje, no Brasil, quase 1.900 prefeituras não têm dinheiro nem pra pagar a própria máquina pública. Em reportagem especial de Eduardo Faustini, você vai ver que Brasil é esse, em que tem cidade que mal parece um município, e tem distrito que parece uma cidade. E a gente questiona: o país tem condições de ter mais 300 municípios?
Brasil precisa de ajuste fiscal de R$ 300 bilhões para estancar crescimento da dívida
Por Luiz Guilherme Gerbelli, G1
A equipe econômica liderada por Paulo Guedes terá de promover um ajuste fiscal de aproximadamente R$ 300 bilhões para deixar as contas públicas no azul e conseguir estancar o endividamento do país.
O montante, calculado por bancos e consultorias ouvidos pelo G1, é o esforço que o Brasil tem de fazer para sair da atual situação de déficit e voltar a registrar um superávit primário (a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida pública, quando as receitas superam as despesas) capaz de impedir o aumento da dívida bruta.
Neste ano, a meta do governo – definida ainda pela gestão Michel Temer – é de um déficit primário de R$ 132 bilhões (ou 1,8% do PIB). Na conta dos economistas, apenas um superávit primário superior a 2% do PIB vai ser suficiente para controlar a dívida bruta – um importante indicador da qualidade das contas públicas e bastante analisado pelas agências de classificação de risco na avaliação das notas de crédito dos países.