Governo prevê investimentos de R$ 25 bilhões em segurança hídrica
O Ministério do Desenvolvimento Regional prevê investimentos de R$ 25 bilhões em 114 obras para ampliar o abastecimento de água no país. Do total de projetos, 66 são no Nordeste. As iniciativas fazem parte do Plano Nacional de Segurança Hídrica, em elaboração pela Agência Nacional de Águas (ANA) e que deve ser lançado em abril deste ano.
De acordo com a pasta, o plano vai priorizar intervenções estruturantes e estratégicas, contemplando obras dos estados e da União. Estão sendo mapeadas infraestruturas como barragens, sistemas adutores, canais e eixos de integração, consideradas necessárias à oferta de água para abastecimento humano e o uso em atividades produtivas. O governo vai priorizar a conclusão dos empreendimentos já em andamento.
A falência de Minas Gerais
Ao melhor estilo Dilma Rousseff, de quem é amigo e ex-companheiro de militância clandestina, o ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) também deu suas pedaladas para camuflar um rombo bilionário. Pior para Romeu Zema (Novo), que agora terá de administrar um verdadeiro descalabro financeiro legado pelo antecessor. A situação é de terra arrasada. No apagar das luzes do seu governo, Pimentel apresentou à Assembleia Legislativa relatório no qual admitia uma dívida de R$ 11,4 bilhões de restos a pagar, despesas empenhadas, mas ainda não honradas.
Ao auditar as contas do governo, porém, a equipe de Zema descobriu um monstro muito mais feio. Até agora, o que se verificou é que o rombo pode ultrapassar os R$ 30 bilhões. Uma parte significativa desse montante refere-se ao não pagamento de servidores. “Tentaram maquiar o comprometimento com folha, deixando na casa do limite prudencial, que é de 46,5%. Mas, confrontando com os dados do Tesouro, atualmente está em quase 80% esse comprometimento”, disse a ISTOÉ uma fonte da Secretaria de Fazenda do Governo de Minas.
Ministério do Meio Ambiente suspende todos os convênios e parcerias com ONGs
RIO — Em uma canetada que soou como uma declaração de guerra a ONGs dedicadas à preservação da natureza, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, determinou o levantamento e a suspensão por 90 dias de todos os convênios e parcerias de órgãos ligados à pasta, inclusive os estabelecidos com entidades do terceiro setor. Em nota, oito redes da sociedade civil e do setor privado — que, somadas, abrangem mais de 600 entidades — afirmaram que a medida “não apresenta qualquer justificativa” e “viola princípios constitucionais”
No ofício distribuído no ministério na segunda-feira, Salles solicitou que os fundos nacionais de Mudança do Clima (FNMC) e do Meio Ambiente (FNMA), assim como o Fundo Amazônia, realizem um levantamento das verbas que destinaram ao terceiro setor em 2018.
Municípios têm prazo, até 30 de junho, para solicitar readequação da rede física do SUS
Os gestores municipais que pretendem readequar as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) concluídas e sem funcionamento devem encaminhar as solicitações ao Ministério da Saúde (MS) até dia 30 de junho. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta para o prazo estabelecido na Portaria 3.583/2018 do MS, retificada, com base no Decreto 9.380/2018. A entidade divulgou a Nota Técnica 2/2019 com orientações dos procedimentos para a readequação das redes físicas do Sistema Único de Saúde (SUS).
O documento, disponível em formato digital, lembra a grande conquista – obtida por meio do trabalho do movimento municipalista – de viabilização da repactuação da finalidade das obras da saúde, com financiamento federal, de acordo com a realidade e a necessidade local, sem o gestor ter que devolver os recursos aplicados.
“A grande conquista municipalista se concretizou com a publicação do Decreto 9.380/2018, durante a XXI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios", destaca o presidente da CNM, Glademir Aroldi. Isso, depois de um mapeamento, mostrando 171 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) concluídas e fechadas, e de intensa atuação da CNM em busca de caminhos para resolver a problemática.
Com decreto, pessoas acima de 25 anos podem ter até 4 armas de fogo
A partir do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro hoje (15), no Palácio do Planalto, cidadãos brasileiros com mais de 25 anos poderão comprar até quatro armas de fogo para guardar em casa. O texto regulamenta o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo e munição no País, uma das principais promessas de campanha de Bolsonaro.
Citando o referendo de 2005 em que a população rejeitou a proibição do comércio de armas de fogo, Bolsonaro argumentou a necessidade do decreto.
Critério de decreto de Bolsonaro, estudo defende Estatuto do Desarmamento
Felipe Resk e Marco Antônio Carvalho, O Estado de S.Paulo
15 Janeiro 2019 | 17h22
SÃO PAULO - O Atlas da Violência de 2018, escolhido pelo governo Jair Bolsonaro para estabelecer o critério no decreto que flexibiliza o acesso a armas de fogo no País, defende o Estatuto do Desarmamento, de 2003. Segundo o estudo, a legislação seria responsável por interromper uma "verdadeira corrida armamentista" e ajudou a desacelerar a alta de homicídios no Brasil.
Nesta terça-feira, 15, Bolsonaro assinou decreto diminuindo as exigências para obter autorização da Polícia Federal para a posse de arma. Entre as novas regras, o governo federal estabeleceu a "presunção de veracidade" na hora de declarar a necessidade de ter uma arma de fogo. Seriam contemplados pela mudança todos os moradores de zona rural e também de cidades consideradas violentas, segundo o decreto.