O PT na encruzilhada - LAURO JARDIM
Ex-ministro de Dilma Rousseff e hoje prefeito de Araraquara, Edinho Silva enviou um longo texto para circular internamente no PT.
Nele, Edinho afirma que, mesmo com os desgastes do início do mandato, Jair Bolsonaro conta com "base popular". Mais: a onda consevadora na política brasileira não será passageira e "a retomada da maioria progressista na sociedade brasileira se dará, na melhor das hipóteses, no médio prazo."
Avalia ainda que se Bolsonaro conseguir aprovar a reforma da Previdência "poderá dar musculatura ao seu governo, e capacidade de coesão de uma parcela da elite política e econômica no seu entorno". E diz, finalmente, que o PT precisa fugir do isolamento e mudar a palavra de ordem "Lula Livre", "que se esgotou", para tentar um movimento mais amplo.
Ministério da Cidadania anuncia reformulação na Lei Rouanet; veja o que muda
Por Mateus Rodrigues, TV Globo — Brasília
O Ministério da Cidadania anunciou, nesta segunda-feira (22), novas regras para a Lei de Incentivo à Cultura, conhecida popularmente como Lei Rouanet. As mudanças incluem o abandono desse segundo nome na comunicação oficial do governo.
A lei, criada em 1991, autoriza produtores culturais a buscarem investimento privado para financiar iniciativas culturais. Em troca, as empresas podem abater até 100% do valor investido no Imposto de Renda. A Lei Rouanet é, atualmente, o principal mecanismo de incentivo à cultura do Brasil (entenda como funciona a aplicação de recursos ao final desta reportagem).
Dono do sítio de Atibaia pede à Justiça para vender imóvel
O empresário Fernando Bittar, dono do sítio que era frequentado pelo ex-presidente Lula em Atibaia (SP), pediu à Justiça Federal para vender a propriedade rural que foi pivô da segunda condenação penal do petista na Lava Jato.
Em petição encaminhada ao juiz Luiz Bonat nesta segunda (22), a defesa de Bittar, ele também condenado no processo, afirma que a iniciativa de venda será mais benéfica à Justiça do que um eventual leilão, no qual poderia haver deságio.
A juíza Gabriela Hardt, que substituiu interinamente Sergio Moro à frente da Lava Jato, determinou na sentença, em fevereiro, o sequestro do imóvel por entender que as benfeitorias feitas na propriedade são produto de crime. "Não há como se decretar a perda das benfeitorias sem que se afete o principal", escreveu ela.
Bolsonaro diz em nota que Olavo 'não contribui com objetivos do governo'
22 de abril de 2019 | 18h57
BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro reagiu nesta segunda-feira, 22, por meio de nota, às críticas do escritor Olavo de Carvalho a integrantes do governo federal, principalmente, à ala militar do Palácio do Planalto. Bolsonaro afirmou, em comunicado lido pelo porta-voz Rêgo Barros, que Olavo não contribui com os objetivos do governo.
“O professor Olavo de Carvalho teve um papel considerável na exposição das ideias conservadoras que se contrapuseram à mensagem anacrônica cultuada pela esquerda e que tanto mal fizeram ao nosso País. Entretanto, sua recentes declarações contra integrantes dos poderes da República não contribuem para a unicidade de esforços e consequente atingimento dos objetivos propostos em nosso projeto de governo, que visam ao fim e ao cabo ao bem-estar da sociedade brasileira e ao soerguimento do Brasil no contexto das nações”, disse o porta-voz, ao ler a nota do presidente.
Para Eduardo, reforma é garantia contra ‘presidentes hipócritas’
Na véspera da votação da PEC da reforma da Previdência, o deputado federal Eduardo Bolsonaro afirmou nesta segunda, 22, pelo Twitter, que o novo regime previdenciário, caso aprovado, será uma garantia de que as aposentadorias serão pagas e de que o dinheiro não será destinado a outras áreas por “presidentes hipócritas”. Ele defende a separação entre a Previdência e o que considera “assistência social”.