CCJR aprova três projetos de lei e oito de indicação nesta terça
Recebeu aprovação o projeto de lei nº 34/2019, do Poder Executivo, que ratifica protocolo de intenções celebrado entre o Estado do Ceará, a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Ceará (Codece) e a Fundação Edson Queiroz. A matéria dispõe sobre a doação de terreno da Codece à Fundação Edson Queiroz, para construção de um Complexo de Arte e Cultura, composto por museu, teatro e salas multifuncionais.
Também foi aprovado o projeto de lei de nº 63/2019, do deputado Antônio Granja (PDT), que denomina de Manoel Arão de Andrade a praça localizada na estação Juscelino Kubitschek, do metrô de Fortaleza.
Já o projeto de lei nº 68/2019, do deputado Leonardo Araújo (MDB), trata da criação do Dia do Gamão no âmbito do estado do Ceará, a ser comemorado em17 de julho.
A CCJR aprovou ainda os projetos de indicação de nº 02/2019, da deputada Dra. Silvana (PR); nº 03/2019, do deputado Moisés Braz (PT); nº 26/2019, do deputado Leonardo Araújo (MDB); nº 27/2019, do deputado Soldado Noelio (Pros); nº 34/2019 e nº 71/2019, ambos da deputada Augusta Brito (PCdoB); nº 38/2019, da deputada Fernanda Pessoa (PSDB), e o de nº 45/2019, da deputada Aderlânia Noronha (SD).
Participaram das reuniões os deputados Antônio Granja (PDT), Sérgio Aguiar (PDT), Audic Mota (PSB), Augusta Brito (PCdoB), Elmano Freitas (PT), Evandro Leitão (PDT), Jeová Mota (PDT), Júlio César Filho (PPS), Salmito (PDT), Dra. Silvana (PR) e Bruno Pedrosa (PP).
BD/LF
Informações adicionais
Açude Orós volta a obter recarga significativa após cinco anos
O Açude Orós, segundo maior reservatório do Ceará, que estava em processo de seca, recebeu nos últimos 15 dias recarga de 55 milhões de metros cúbicos. O acréscimo de 3% na capacidade alivia o quadro de agonia da região. No início deste mês, o Orós estava com 5,2% e agora chega a 8,14%. Na coluna de água, houve um aumento de 2,64 metros.
A recarga decorre da cheia do Rio Jaguaribe que recebe água da região dos Inhamuns e de parte do Cariri cearense por meio do Rio Cariús. A preocupação, entretanto, permanece porque, na cidade de Iguatu, o nível do rio vem baixando nos últimos três dias. "Precisamos de uma recarga bem maior para atender à demanda que é exigida do Açude Orós", pontuou o chefe do escritório da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), em Iguatu, Anatarino Torres.
Terminal Jardim Ângela, em SP, tem infestação de pombos: 'Já fui vítima 3 vezes', reclama passageira
Por Paula Paiva Paulo, G1 SP
Na fila do ponto do ônibus 677-A (Jardim Ângela-Itaim Bibi), os olhares estão sempre para cima. Os olhos buscam a localização dos pombos. A cada voo sobre os passageiros, um buraco se abre na aglomeração dos que aguardam o coletivo. A cena é diária no Terminal Jardim Ângela, na Zona Sul de São Paulo, que há anos sofre com a presença de pombos no local.
As aves ficam empoleiradas na cobertura metálica do terminal. E é justamente essa estrutura, que, segundo a Prefeitura, dificulta o combate ao animal. "Em virtude da infraestrutura da cobertura do local, até o momento não se obteve o resultado esperado para conter a presença das aves", disse a administração municipal.
Na tentativa de conter a proliferação das aves, a SPTrans informou que a empresa gestora do terminal colocou espículas (espetos de metal), rede e faixas hipnotizantes, que são painéis com círculos coloridos em formato de alvo. Eles têm o objetivo de “hipnotizar” os pombos, causando náuseas e mal-estar, e, assim, afastá-los. A técnica já foi aplicada em uma igreja na Consolação, na região central de São Paulo.
Espículas (espetos de metal) foram colocados para tentar os pombos, assim como 'painéis hipnóticos' que tem a função de causar náuseas e afastar os animais — Foto: Paula Paiva Paulo/G1
CCJ da Câmara decide analisar PEC do orçamento antes da reforma da Previdência
Deputados reunidos no plenário da CCJ da Câmara durante a reunião desta segunda-feira (15) — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputadosdecidiu nesta segunda-feira (15) discutir a proposta que aumenta os gastos obrigatórios do governo, a chamada PEC do orçamento, antes de debater a reforma da Previdência.
Originalmente, a pauta da reunião previa como primeiro item a reforma da Previdência. Desde a semana passada, porém, os partidos do "Centrão" passaram a articular o adiamento do debate, enquanto o governo tentava justamente antecipar a votação na CCJ.
O governo quer aprovar a reforma da Previdência ainda no primeiro semestre deste ano. A proposta é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro e pela equipe econômica como uma das principais maneiras de recuperar as contas públicas.
O expresso do futuro
Mauricio Puerta, astrólogo e arqueólogo colombiano, deparou-se certa feita com uma indígena caminhando por uma montanha de seu país. Ela levava consigo um pacote que Puerta não identificou de pronto. Ao ser indagada, respondeu que carregava o futuro. O futuro era o seu bebê, cuidadosamente abrigado dos ventos da montanha.
A sua singela resposta passava uma profunda noção a respeito da importância da continuidade, de nosso caráter transitório e da nossa responsabilidade como passageiros e condutores do expresso para o futuro. Mostrava igualmente que, no passado, já fomos também uma expectativa de futuro. Cuidaram de nós. Florescemos e construímos o presente. E, ainda agora, somos lançados rumo ao futuro. O que fazer desse “continuum”?
Visionário: Expedito Parente aliava tecnologia ao cunho social
O biodiesel não tem nome escrito na bomba de postos de combustíveis do País. Mas, o componente está tão presente na vida dos brasileiros quanto o etanol ou a gasolina, ou até mais. E, na última década, a intensidade só cresceu.
De quando a primeira gota misturou-se ao diesel de forma obrigatória, em 2008, até os dias atuais, a composição cresceu de 2% a 11% de mistura, que valerá ainda em 2019. A previsão é seguir aos 15% até 2023, subindo um ponto por ano. Quanto à produção, ela acompanha o aumento da participação, exibindo alta acima dos 358%, comparando os acumulados de 2008 e 2018.
E nos primeiros três anos da implantação desse biocombustível ao diesel no Brasil, quem esteve presente na caminhada foi o próprio pai da criação: o engenheiro químico cearense Expedito José de Sá Parente, uma das personalidades do Estado que pensaram em formas diferentes de lidar com as dificuldades e obtiveram reconhecimento da sociedade.