A internet entre os imbecis e a democracia
Em artigo no O POVO deste sábado (27), o juiz federal Nagibe de Melo Jorge Neto observa que as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis, mas também tornam a democracia mais participativa. Confira:
Vivemos um tempo inédito e estranho. Se a invenção dos tipos móveis por Gutenberg possibilitou a Revolução da Imprensa e a ampla difusão da informação, a invenção da internet e das redes sociais possibilita que qualquer pessoa publique ideias (nem sempre bem articuladas) e distribua informação (nem sempre verídica) com alcance jamais imaginado por Gutenberg. Pessoas comuns não são mais meros leitores inofensivos.
Umberto Eco dizia que “as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis”. Mas não é só isso. O problema vai além porque a voz dos imbecis é amplificada por robôs, pessoas e empresas mal intencionadas cujo objetivo é distribuir informações falsas, difamar, implantar a cizânia, a ponto de influir no funcionamento do Estado. Alguns especialistas falam de ameaça real à democracia.
Presidente da Fiec reitera ao general Hamilton Mourão necessidade da reforma da Previdência
José Filho (Fiep), General Hamilton Mourão, Freitas Neto e Beto.
O presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Beto Studart, foi um dos convidados, nessa sexta-feira, em Teresina (PI), de almoço em torno do vice-presidente Hamilton Mourão, aquele que é bombardeado pelo filho de Bolsonaro.
Beto aproveitou ali para, na condição não só de presidente de federação, mas integrante da cúpula da Confederação Nacional da Indústria (CNI), reiterar que a reforma da Previdência é uma exigência da indústria.
No encontro, estavam também o presidente da Federação das Indústrias do Piauí, José Filho, e o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Piauí, Freitas Neto. COM BLOG DO ELIOMAR
Reforma da Previdência deve estabilizar dívida pública em 2023, diz estudo
Principal medida do governo para reequilibrar as contas públicas, a reforma da Previdência deve estabilizar a dívida bruta do Governo Geral a partir de 2023. A projeção consta de estudo divulgado esta semana pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão auxiliar do Senado.
Segundo a edição mais recente do Relatório de Acompanhamento Fiscal, dedicada aos efeitos da reforma da Previdência, o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – só voltará a registrar superávit primário em 2023. Definido como economia para o pagamento dos juros da dívida pública, o superávit primário representa o principal instrumento para segurar o endividamento do governo.
Por que temos tanto ódio? Especialistas apontam raízes da atual ira nacional
Governadores do Sul e Sudeste se reúnem em SP para apoiar a Reforma da Previdência
Por Daniela Salerno, Jornal Hoje — São Paulo
Os governadores de sete estados do Sul e Sudeste se reúnem neste sábado (27) no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul de São Paulo, para discutir a Reforma da Previdência e o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Representantes dos governos de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro assinaram uma carta que reforça o apoio dos estados à Reforma da Previdência Social.
“Atualizar a Previdência brasileira será o primeiro passo no conjunto de reformas necessárias para assegurar a estabilidade fiscal da União, de Estados e Municípios. E consolidar um novo pacto federativo que garantirá redistribuição de recursos para o cumprimento das responsabilidades sociais, especialmente na saúde, educação, habitação popular, segurança pública e assistência social”, diz trecho do documento assinado pelos representantes.
Paula Sperb PORTO ALEGRE Há dez anos pesquisando a periferia de Porto Alegre, a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado levou os resultados de um estudo com os jovens eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) para os Estados Unidos. Lá, a professora da Universidade F
Há dez anos pesquisando a periferia de Porto Alegre, a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado levou os resultados de um estudo com os jovens eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) para os Estados Unidos. Lá, a professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi convidada a ministrar 28 conferências em um "tour" por 24 universidades, entre elas Columbia, Brown e Princeton.
Com o título "Da Esperança ao Ódio", o trabalho apresentado teve início há dez anos, com a também pesquisadora Lúcia Scalco. Nos últimos dois anos, criaram 17 grupos e perceberam a transformação do lulismo em bolsonarismo.