Principal causa de poluição da água, falta de coleta de esgoto atinge 83% dos alagoanos e ameaça saúde e turismo
Por Bárbara Muniz Vieira, G1 — Maceió, São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras (AL)
O Brasil lançou diariamente no solo, córregos, rios e mar 5.622 piscinas olímpicas de esgoto não tratado, segundo dados referentes a 2017 e divulgados nesta terça-feira (23) pelo Instituto Trata Brasil. A falta de tratamento do esgoto é apontada pela Agência Nacional de Águas (ANA) como a principal forma de poluição de água no país.
É por isso que a situação em Alagoas é tão grave: 83,1% da população do estado não tem coleta de esgoto e só 20% do que é coletado é tratado, de acordo com o relatório de 2019 do Sistema Nacional de Informação Sanitária (SNIS).
Na capital Maceió, a poluição é um problema antigo do Riacho Salgadinho (assista no vídeo acima). O rio percorre a cidade de norte a sul recebendo esgoto e lixo das populações ribeirinhas e, quando chega à Praia da Avenida, na região Centro-Sul, seu nível de coliformes fecais está milhões de vezes acima do adequado.
27 capitais brasileiras e suas principais atrações
O Brasil é um país de dimensões continentais e, por isso, nos oferece uma infinidade de opções de viagem e diversão. Indo do “Oiapoque ao Chuí”, vamos passar por paisagens completamente diferentes, tanto na natureza quanto nas cidades, isso sem contar os diferentes sotaques, expressões, alimentos e cultura.
É como se nosso país fosse formado por diversos pequenos países, unidos sob uma mesma bandeira. Seja por conta da colonização, do clima, da economia ou do modo de viver, os contrastes acentuados nos revelam diferentes tipos de viagem em cada estado.
Na seleção abaixo, falamos um pouco de cada uma das 26 capitais dos estados brasileiros, além de Brasília, no Distrito Federal. Você poderá conferir algumas das atrações de cada cidade e preparar seu roteiro para desbravar as terras tupiniquins.
Lula Livre, os (seus) impostos e as imposturas
Não importa qual decisão você tenha tomado no valhacouto da urna — o refúgio mais íntimo e pessoal da democracia. Se você avançou sobre as teclas para cravar no 17 de Bolsonaro, no 45 de Alckmin, no 18 de Marina Silva ou no 13 de Fernando Haddad e congêneres. Igualmente não interessa seu pendor ideológico: você sustenta o Lula Livre, queira ele em liberdade ou não.
A revelação feita por ISTOÉ em matéria de capa da última edição expõe uma excrescência do Fundo Partidário — o uso indiscriminado do recurso a bel prazer e ao sabor das conveniências dos partidos. Como é notório, o fundo é público, bancado pelo meu, seu, nosso dinheiro. No avanço à verba custeada pelo contribuinte, o PT dispensa pudores. De acordo com a reportagem, prestações de contas da Executiva Nacional petista ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comprovam que “o PT usou dinheiro da União na compra de passagens aéreas, diárias de hotéis e alimentação para os petistas irem a Curitiba pedir a soltura do ex-presidente, no pagamento de locação de veículos, no aluguel de salas para reuniões e, até mesmo, no custeio do trabalho de seguranças privados em atos registrados em favor do Lula Livre”.
Governo reconhece situação de emergência em 22 cidades do Ceará
Portaria publicada ontem (22) no Diário Oficial da União pelo Ministério do Desenvolvimento Regional reconhece situação de emergência em 22 municípios cearenses atingidos pela seca.
A medida facilita o envio de recursos emergenciais da União destinados às ações de combate à seca e redução dos impactos da estiagem como a distribuição de água por meio de carros-pipa nessas regiões.
Os 22 municípios cearenses que tiveram a situação de emergência reconhecida são Beberibe, Boa Viagem, Campos Sales, Caririaçu, Catarina, Catunda, Deputado Irapuan Pinheiro, Itapagé, Jaguaretama, Jaguaribara, Jati, Milhã, Mombaça, Monsenhor Tabosa, Morada Nova, Nova Olinda, Pedra Branca, Pereiro, Piquet Carneiro, Saboeiro, Solonópole e Tarrafas.
(Agência Brasil)
Damares: governo tem feito ‘releitura’ de direitos humanos
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nessa segunda-feira (22) que o governo federal tem apresentado à sociedade brasileira uma “releitura sobre o que são direitos humanos”, por dar voz a pessoas “invisíveis”. A ministra disse que o Poder Executivo tem abolido termos como “gênero” em documentos endereçados a organizações de defesa de direitos humanos – inclusive, de âmbito internacional – porque a legislação brasileira não os utiliza largamente. A decisão de abandonar determinadas expressões foi mencionada pelo presidente Jair Bolsonaro, em sua conta no Twitter, há duas semanas.
A ministra apresentou um balanço dos 200 primeiros dias de atuação na pasta e, na sequência, conversou com jornalistas. Ela informou que o programa Mulher, Viver sem Violência está passando por uma reformulação, para que tenha quatro modelos diferentes de atendimento a mulheres vítimas de violência. A mudança tem por objetivo adaptar o carro-chefe do programa, as unidades Casa da Mulher Brasileira, a demandas específicas de comunidades.
Unidade hospitalar fechada no Centro aguarda reforma há 5 anos
A construção que se destaca na extremidade da Praça José de Alencar já foi considerada a maior policlínica da Capital. Identificado na própria fachada em letras garrafais, o antigo Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (Cemja), hoje, só pode ser comparado ao cenário realista de algum filme de terror. Os serviços no Centro foram redirecionados para outras unidades de saúde em janeiro de 2014, para que o local passasse por uma reforma.
Mais de cinco anos depois, o prédio continua fechado, com um aspecto já distante de qualquer ambiente para tratamento de saúde. Pelo contrário: a poeira acumulada no chão, teto e paredes, misturada às penas soltas e carcaças de pombos espalhadas nas escadas somam possíveis causas para diferentes tipos de doenças.