Deputada apresenta projeto que dispõe sobre Política Estadual da Pessoa Idosa do Ceará
A deputada estadual Patrícia Aguiar (PSD) deu entrada, nesta terça-feira, num projeto de indicação que dispõe sobre a Política Estadual da Pessoa Idosa no Ceará. A proposta tem origem na minuta encaminhada pelo Conselho Estadual do Idoso (Cedi) e resulta de reuniões realizadas com atores sociais governamentais e não-governamentais que atuam na política do Idoso. O Dia Nacional do Idoso é celebrado neste 1° de outubro.
Entre os objetivos da matéria estão a promoção de ações afirmativas para a pessoa Idosa, a sua integração com a sociedade e o incentivo à criação de políticas municipais com a participação dos Conselhos da Pessoa Idosa, bem como a promoção para a formação e educação permanente para os maiores de 60 anos e o estabelecimento de estratégias e ações que possibilitem a divulgação do conhecimento do processo de envelhecimento, como fenômeno natural da vida.
“A bandeira do idoso foi abraçada pelo nosso mandato e temos o pleno interesse em colaborar com a causa. A nossa proposta vem para adequar a Política Estadual da Pessoa Idosa, já que a Lei Estadual nº 13.243/2002 foi promulgada anteriormente ao Estatuto do Idoso, por isso se torna necessária a sua reformulação. É uma proposta conjunta, ouvida e discutida com as entidades ligadas à causa da pessoa Idosa”, justifica Patrícia Aguiar.
Indústria fatura 0,6% a mais em agosto. Eita!!
A atividade da indústria brasileira melhorou em agosto, informou hoje (1º), a Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, o faturamento do setor aumentou 0,6% em relação a julho, na série livre de influências sazonais. Foi o terceiro aumento consecutivo do índice.
As horas trabalhadas na produção também cresceram 0,6% em agosto frente a julho, na série de dados dessazonalizados. A utilização da capacidade instalada cresceu 0,1 ponto percentual e alcançou 78,1%.
Mesmo com o desempenho positivo de agosto, os índices de atividade estão próximos aos de 2018, ano que foi fraco para a indústria, observa a CNI. “Os índices de faturamento, horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada seguem inferiores aos registrados em agosto do ano passado”, aponta a pesquisa. Na comparação com agosto do ano passado, o faturamento teve queda de 5,7%, as horas trabalhadas na produção recuaram 1,3%, e a utilização da capacidade instalada ficou 0,2 ponto percentual menor do que a do mesmo mês do ano passado.
Mercado de trabalho
Em agosto, o emprego aumentou apenas 0,1%, a massa real de salários diminuiu 0,7%. O rendimento médio real dos trabalhadores recuou 0,4% na comparação com julho, considerando as séries com ajuste sazonal. Em relação a agosto do ano passado, o emprego teve queda de 0,2%, a massa real de salários encolheu 1,2% e o rendimento médio do trabalhador caiu 0,9%.
“A expectativa é que o ritmo atual de recuperação se mantenha nos próximos meses. Não há, contudo, perspectiva de aceleração desse movimento, de forma que o resultado da indústria para 2019 dificilmente irá se descolar muito do de 2018. A indústria ainda tem estoques em excesso e não há expectativa que a demanda se acelere muito até o fim do ano, limitando o ritmo de atividade do setor”, explicou o economista da CNI Marcelo Azevedo.
(Agência Brasil)
Programa pretende fomentar agropecuária no Nordeste
O governo federal lançou hoje (1º) um plano para impulsionar o desenvolvimento rural na região Nordeste. Batizado de AgroNordeste, o programa pode ser implementado ainda este ano ou até o fim do ano que vem em 12 territórios da região que contemplam os nove estados nordestinos mais o norte de Minas Gerais. Ao todo, deve atender a uma população rural de 1,7 milhão de pessoas.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o AgroNordeste é voltado para pequenos e médios produtores que já comercializam parte da produção, mas ainda encontram dificuldades para expandir o negócio e gerar mais renda e emprego na região onde vivem. Entre os objetivos do plano estão aumentar a cobertura da assistência técnica, ampliar o acesso e diversificar mercados, além de promover e fortalecer a organização dos produtores, garantir segurança hídrica e desenvolver produtos com qualidade e valor agregado.
Urbana e plural: conheça Belém em sua essência
Belém nunca esteve nos meus planos de viagem, mas foi uma grata experiência. O contato direto com a natureza e a rica história cultural me surpreenderam bastante. Fui com um grupo de sete amigos para participar de um Congresso de Comunicação e depois nos aventuramos na “Cidade das Mangueiras”. Nos hospedamos em um hotel no bairro Nazaré, com ótima localização.
Semanas antes da viagem, preparei o roteiro a partir de pesquisas. Em três dias, conseguimos fazer passeios pelos mais diversos pontos turísticos. Apesar da viagem ter sido no começo do mês de setembro, época em que as chuvas dão uma trégua, o clima ainda estava bastante úmido e, às vezes, fazia precipitar. Nas malas, roupas leves, frescas e guarda-chuva. Manter-se hidratado também é essencial para conseguir “turistar”.
ARQUITETURA
No primeiro dia, uma quinta-feira, seguimos para a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. Conhecida pela beleza arquitetônica e pelas manifestações de fé do Círio de Nazaré, é uma das maiores festas da religião católica que acontece no segundo domingo do mês de outubro. Logo na entrada, a recepção é feita pelas milhares de fitinhas coloridas amarradas às grades. Fazer três pedidos para a padroeira do Pará e Rainha da Amazônia é quase que uma obrigação. Mesmo para quem não é religioso, a experiência é de tirar o fôlego. O ambiente é tão rico espiritualmente que você consegue sentir todas as boas vibrações.
De lá, o planejado era irmos a pé até o Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi, a cerca de 1 km. Mas um erro no percurso – fomos para o lado oposto – nos fez parar no Theatro da Paz, quase o dobro da distância. O prédio histórico datado de 1878, durante a ascensão do Ciclo da Borracha, em Belém, foi construído para acomodar 1.100 pessoas. Com reformas, atualmente, comporta 900. Lá, é possível fazer a visita guiada, com duração de cerca de uma hora. Para quem aprecia história, é uma verdadeira aula.
O hall de entrada é uma mostra do que te espera na parte interna. Sua cor original, por exemplo, foi reconstituída e traços da belle époque são bem presentes. O teatro também guarda um busto do escritor cearense José de Alencar, conhecido por retratar indígenas em suas obras. Lustres, arabescos, acústica, tudo minimamente pensado pelo engenheiro militar José Tiburcio de Magalhães.
CONTATO COM A NATUREZA
A visita terminou por volta de 13 horas. Almoçamos perto dali e seguimos para o Parque Zoobotânico, distante cerca de 4 km. Fundado em 1895, o museu ganhou o nome em homenagem ao zoólogo suíço Emílio Goeldi, responsável por pesquisas importantes da área no Brasil. Atualmente, o espaço abriga várias espécies da fauna e flora amazônicas. Entre elas, animais vivos resgatados de cativeiros e outros empalhados.
Estar em contato direto com onças, aves dos mais variados tipos, jacarés e plantas típicas, como a seringueira da Floresta Amazônica, foi uma sensação muito diferente de tudo o que eu já vivi. O clima quente e úmido da Região Norte é ainda mais perceptível dentro do parque, o que torna a experiência ainda mais realista.
Encerramos o dia na Estação das Docas, complexo fluvial à beira da Baía do Guajará, ao lado do Mercado Ver-o-Peso, para assistirmos ao pôr do sol. O local reúne gastronomia, moda e eventos, além de ser uma ótima opção de passeio romântico. Para os amantes de happy hour, alguns restaurantes oferecem promoções em bebidas e petiscos.
O Mangal das Garças foi a nossa escolha para o segundo dia, uma sexta-feira. Criado em 2005, o ponto turístico é resultado da revitalização de uma área de cerca de quase 40mil metros quadrados às margens do Rio Guamá, reunindo série de atrações. A entrada é gratuita, mas alguns espaços como o Borboletário José Márcio Ayres, Farol de Belém, Viveiro das Aningas e Memorial Amazônico da Amazônia são pagos. Os turistas empolgados optaram pelo pacote completo, tínhamos de conhecer tudo!
Começamos o tour pelo borboletário, que abriga cinco espécies diferentes de borboletas e beija-flores. Ouvir o canto dos pássaros e presenciar o momento do balançar das asas coloridas dos insetos é uma experiência mágica. No Viveiro, é possível conhecer mais de 35 espécies de aves de pertinho.
O Farol foi um momento de perder o fôlego com a beleza de ver Belém de cima. A estrutura tem 47 metros de altura e permite o visitante observar a 15 ou a 27 metros, podendo ver quatro pontos diferentes da cidade.
MERGULHO NAS PROFUNDEZAS
Dispostos a provar do banho de rio, atravessamos o Rio Guamá até a Ilha do Combu. O local já é ponto turístico certo para quem vai a Belém, pois abriga diversos restaurantes, além da Casa de Chocolate da Dona Nena. A travessia é feita de barco e o ponto de saída é a Praça Princesa Isabel. Lá você pode fechar o passeio com um barqueiro (ida e a volta), com um lugar certo da parada, já que as construções são em palafitas e não permitem o trânsito de um espaço a outro.
Na Praça, recebemos a indicação para irmos ao Elohim Restaurante do Tatu, que já incluía o passeio para a Casa de Chocolate. No entanto, essa delícia só acontece nos fins de semana, e nós fomos numa sexta-feira. Lá, experimentamos o filhote, peixe típico da região, com açaí. Eu que não sou muito fã da iguaria, resolvi me aventurar nos novos sabores. A mistura não me agradou, mas valeu a tentativa. O tempero é forte é característico da região, deixando a comida com sabor peculiar. E a crocância da farinha de tapioca me conquistou.
As águas do Rio Guamá naquele dia foram como um abraço. De tonalidade escura, não se vê o fundo e o toque dos pés ao “chão” posso descrever como, no mínimo, surpreendente. No restaurante em que ficamos, a descida para o rio era feita por um píer e, à medida que a “maré” subia, era possível aproveitar o banho deitada nas redes.
A programação noturna foi no Espaço Cultural Apoena, no bairro de Marco, localizado a 750 metros do hotel em que estávamos hospedados. No local, a cultura paraense é efervescente: culinária, música e cenários típicos da região. Na noite em que fomos, as apresentações ficaram por conta das bandas independentes: Florisse e Lauvaite Penoso.
Terminamos nossa maratona turística no sábado, no Mercado Ver-o-Peso, passagem obrigatória para quem visita a terra das cantoras Joelma e Gaby Amarantos. O espaço reúne artesanato, música e as famosas iguarias de Belém. Impossível passar por lá e não experimentar a ‘unha de caranguejo’, uma coxinha com recheio do crustáceo. Em uma tarde, podemos vivenciar todas as misturas do rico local. Vale muito conhecer Belém. COM DIARIONORDESTE
Construção de mirante põe Campos Sales na rota do turismo religioso
O Ceará é um Estado com forte representatividade religiosa. No interior, pelo menos, quatro cidades têm o catolicismo muito presente nas figuras de Padre Cícero (Juazeiro do Norte), Nossa Senhora de Fátima (Crato), Benigna (Santana do Cariri) e São Francisco das Chagas (Canindé). Estes municípios se interligam no chamado "percurso da fé", quando romeiros migram de uma cidade para outra para celebrações católicas.
No entanto, já no próximo ano um quinto município pode integrar esse roteiro. Na cidade de Campos Sales, no Cariri cearense, está em construção o Mirante de Nossa Senhora da Penha, onde será erguida a estátua desta mesma santa, padroeira do Município. Com 26 metros de altura, a escultura se tornará o quarto maior monumento religioso no Ceará, atrás apenas das imagens de Nossa Senhora de Fátima, São Francisco das Chagas e de Padre Cícero. Restando pouco mais de um ano para a inauguração, a expectativa é que o chamado "Cariri Oeste" esteja na rota do turismo religioso cearense.
A estátua ficará na zona rural de Campos Sales, porém, distante apenas dois quilômetros do Centro da cidade.
Há muitos abusos, e nova lei é adequada, diz presidente de instituto de advogados
Criticada por integrantes do Ministério Público, do Judiciário e da polícia, a recém-aprovada lei para coibir o abuso de autoridade recebe elogios do advogado criminalista Hugo Leonardo, 38, novo presidente do IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa).
Para ele, o argumento de que se trata de uma reação à Operação Lava Jato é falso. "A Lava Jato ocupa um papel muito limitado perto da grandeza que é a malha penal", diz ele, citando o fato de que a lei será um instrumento contra a violência policial e abusos de agentes estatais.
Pelos próximos três anos, Leonardo estará à frente de uma instituição criada há 20 anos por grandes nomes do direito como Márcio Thomaz Bastos, José Carlos Dias e Arnaldo Malheiros Filho, com o objetivo de garantir acesso à defesa de qualidade no país.
Hoje com 300 integrantes, entre eles a nata da advocacia criminal do país, o IDDD se tornou um influente grupo de pressão contra o que é visto como a cultura punitivista no país.
Nessa entrevista, Leonardo também diz que o Supremo não deve ouvir a voz das ruas, defende um direito penal restrito e afirma que o pacote anticrime do ministro Sergio Moro (Justiça) trará o caos penitenciário.