Delcídio depõe em Curitiba e diz que Lula comandava corrupção na Petrobras
Delcídio Amaral passou dois dias em Curitiba, quarta-feira e ontem, depondo na Justiça Federal. O assunto do depoimento era apenas um: Lula. Delcídio afirmou que Lula não só sabia como comandava o esquema de corrupção na Petrobras durante o seu governo. O GLOBO
Por que Lewandowski pode, sim, ser alvo de um processo de impeachment
Abaixo, escrevo um post sobre a entrevista que um tal Luiz Fernando Bandeira, secretário-geral do Senado, concede a Leandro Colón, da Folha. O rapaz afirma que foi sua a ideia de fatiar a Constituição, separando perda de mandato de inabilitação. Mais: sugere que Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, não sabia de nada e decidiu tudo na hora. Ocorre que a apuração de Colón, que integra a categoria dos jornalistas sérios, evidencia que se trata de uma mentira.
Atuação de Lewandowski constrangeu colegas
De passagem por Brasília, um conhecido advogado de São Paulo encontrou-se casualmente com um ministro do Supremo Tribunal Federal na noite passada. Deu-se num restaurante. Trocaram um dedo de prosa sobre o impeachment meia-sola, que resultou na deposição de Dilma sem o inconveniente da inabilitação para ocupar cargos públicos por oito anos.
Defesa de Dilma pede ao STF anulação de decisão do Senado e novo julgamento
A defesa da agora ex-presidente Dilma Rousseff entrou na manhã desta quinta-feira, 1º, com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o impeachment da petista, que a afastou definitivamente da Presidência da República. Na peça, os advogados pedem para anular a decisão tomada pelo Senado nesta quarta, 31, que condenou Dilma a perder o mandato, e querem um novo julgamento da petista.
A aberração de Lewandowski é maior do que parece; Solidariedade diz que vai recorrer
O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, não gostou de ver o boneco Petralovski. A assessoria do STF, com o seu consentimento, já que não interveio em sentido contrário, solicitou uma investigação à Polícia Federal. O homem deveria ter mais amor ao humor e à Constituição, que lhe cumpre respeitar.
Renan e Eunício conspiraram com Lewandowski contra a Constituição; grupo de Temer foi surpreendido
Que diabos, afinal de contas, aconteceu para 61 senadores votarem no impeachment de Dilma, mas só 42, 19 a menos, em favor também da sua inabilitação para a vida pública? Eram necessários 54. Ficaram faltando 12. Dos 19, oito peemedebistas resolveram manter os direitos políticos da impichada, a saber: Renan Calheiros (AL), Edison Lobão (MA), Raimundo Lira (PB), Eduardo Braga (AM), Hélio José (DF), Jader Barbalho (PA), Rose de Freitas (ES) e João Alberto Souza (MA). Houve duas abstenções: Eunício Oliveira (CE), líder do partido na Casa, e Valdir Raupp (RO).
Avisado, Lewandowski preparou-se para manobra que suavizou punição de Dilma
A manobra regimental que atenuou a punição de Dilma Rousseff foi negociada em segredo por parlamentares leais à presidente cassada com o madarim do Senado Renan Calheiros. Embora chame o impeachment de “golpe”, Dilma concordou com o acerto que lhe assegurou o direito de assumir cargo público mesmo depois de deposta. Lula avalizou a articulação. Informado com antecedência, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, estudou leis e regimentos. Equipado, refutou todas as ponderações em contrário. Escorando-se em anotações minuciosas, deferiu o fatiamento da votação, em desacordo com o que prevê a Constituição.
Cassada, Dilma alegará erro formal e pedirá novo julgamento ao STF
Após perder o cargo de presidente da República, Dilma Rousseff pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determine a realização de um novo julgamento sobre seu impeachment. Em uma ação de mais de 40 páginas, a defesa da petista alegará que houve um erro formal na condução do processo pelo Senado, o que motivaria a anulação do julgamento.
Lewandowski rasgou a Constituição juntando feitiçarias do passado e do presente
Atenção! Aqui vai um recado importante para os justiceiros. Sempre que se recorre a alguma gambiarra legal para atender a clamores públicos, ainda que, na aparência, isso privilegie a boa causa, o cipó de aroeira volta no lombo de quem mandou dar, como dizia uma musiquinha de protesto.
Penas previstas em caso de impeachment não podem ser desmembradas
Diante do desfecho do atual processo de impeachment presidencial, observo o seguinte: A presidente Dilma Rousseff não fez apenas um mau governo. Ela simplesmente mexeu nos orçamentos públicos sem autorização prévia do Senado da República ao qual devia obediência constitucional. Vem daí a rebordosa.