Renovação na Câmara dos Deputados deve ser a menor desde 1990
RIO — Os eleitores brasileiros que apostam em mudanças de grandes proporções na composição do Congresso Nacional após as eleições podem sair um pouco frustrados com o resultado do pleito neste ano. Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), divulgado ontem, mostra que a Câmara dos Deputados deve ter o menor índice de renovação em 2018 desde as eleições de 1990.
Segundo as estimativas do Diap, dos 513 deputados federais que serão eleitos para exercer seus mandatos a partir de 1º de janeiro do ano que vem, aproximadamente 40% devem ser novos parlamentares — menos da metade da Casa. O estudo mostra que a média de renovação da Câmara nas últimas sete legislaturas é de 49,1%, tendo seu pico com os 61,82% em 1990. O menor índice foi observado em 2010, com 44,25%.
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Ibope mostra índice alto de brancos e nulos para governador em vários estados
A um mês e meio das eleições e no primeiro levantamento realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral, pesquisa Ibope para governador mostra um percentual elevado de indecisos nos estados; em alguns, os votos nulos e brancos passam dos 30%.
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ONU pede que Brasil rasgue suas leis por Lula
Colecionadora de derrotas nos tribunais brasileiros, a defesa de Lula obteve uma vitória no Comitê de Direitos Humanos da ONU. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o órgão anotou que “pediu que o Brasil tome todas as medidas necessárias para garantir que Lula possa usufruir e exercitar seus direitos políticos enquanto está na prisão, como um candidato nas eleições presidenciais de 2018″.
Na prática, o comitê da ONU pediu, com outras palavras, o seguinte: “Brasil, mande às favas as decisões judiciais adotadas contra Lula —da primeira à quarta instância. Em seguida, rasgue a legislação para permitir que um preso inelegível dispute a honorável posição de presidente da República.” Tais providências transformariam o Brasil numa republiqueta. Mas o órgão da ONU está pouco se lixando.
Alianças nos estados contrariam 12 das 13 chapas presidenciais
Por G1*, São Paulo
Dos 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 31 participam da eleição para a Presidência, agrupados em 13 candidaturas de partido único ou coligações. Mas, se eles são adversários no plano nacional, a situação é diferente nos estados, segundo uma análise dos dados das chapas nacionais e de 199 candidaturas aos governos dos estados e do Distrito Federal feita pelo G1.
As informações foram obtidas junto aos próprios partidos e nas atas que eles entregaram à Justiça Eleitoral e mostram as diferentes relações entre as legendas a partir de cada chapa presidencial. Foram levadas em conta as alianças formalizadas em coligações ou não.
De acordo com especialistas ouvidos pelo G1, alguns motivos explicam a aparente incoerência entre as alianças dos partidos:
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Após manter relatoria do registro de Lula, Barroso intima defesa do ex-presidente
BRASÍLIA - O ministro Luís Roberto Barroso intimou a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a decisão da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, proferida na quinta-feira à noite. A magistrada decidiu que Barroso, que integra o tribunal, é o relator do registro da candidatura de Lula, ao contrário do que entendia a defesa do petista.
Barroso pode apresentar uma decisão monocrática a qualquer momento.
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Os advogados de Lula tinham recorrido alegando que o relator deveria ser o ministro Admar Gonzaga, que já estava com processos que pediam a impugnação do registro. Em junho do ano passado, Admar Gonzaga foi um dos ministros do TSE que livraram Temer da cassação. Ele votou pela absolvição da chapa Dilma-Temer no polêmico julgamento que acabou 4 a 3.
Rosa Weber decidiu que o caso tem que ficar com Barroso.
Dodge pediu impugnação da candidatura
A Procuradoria Geral já se manifestou recomendando que seja indeferido o registro da candidatura do petista. A procuradora-geral Raquel Dodge destacou que “o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, de segunda instância, condenou Lula a 12 anos e um mês de reclusão pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá”. E, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, “a inelegibilidade projeta-se por oito anos após o cumprimento da pena".
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