Haddad vai precisar avançar no Sudeste para vencer pleito
Mesmo que tenha todos os votos 'disponíveis' em outras regiões, PT não ganhará
Se quiser ganhar esta eleição, Fernando Haddad (PT) invariavelmente terá de avançar no Sudeste —região em que o PT tem perdido apoio nos últimos segundos turnos.
Para ter ao menos 50% do eleitorado e garantir sua eleição, o petista precisa ganhar mais de 27 milhões de votos, se tanto ele quanto o líderJair Bolsonaro (PSL) não perderem eleitores do primeiro turno e ficar estável a taxa de comparecimento de eleitores.
No Nordeste, Sul e Centro-Oeste houve 19 milhões de votos dados aos demais candidatos na primeira votação.
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França nega apoio ao PT e vice apoia Bolsonaro
Candidato à reeleição ao governo de São Paulo, Márcio França (PSB) desenvolveu uma vacina para imunizar-se contra a tática do rival João Doria, que tenta tatuar a estrela vermelha do PT na sua candidatura.
“Não vamos apoiar o PT”, escreveu França nas redes sociais (foto abaixo). Simultaneamente, França liberou sua vice, a coronel da Polícia Militar Eliane Nikoluk, para divulgar à corporação um vídeo apoiando Jair Bolsonaro (assista acima). A movimentação de França ocorre no mesmo dia em que a Executiva nacional do seu partido, o PSB, decidiu apoiar o presidenciável petista Fernando Haddad. A legenda liberou três diretórios estaduais, entre eles o de São Paulo, para “se posicionar de forma independente, de acordo com a conjuntura local”.
Liberado, França anotou no Facebook: “Honrei a minha palavra e o PSB de São Paulo vai ficar neutro na eleição presidencial. Não aceitamos o ‘Nós contra Eles’. São Paulo vai conduzir a união do Brasil…”
Nesta quarta-feira, Paulo Skaf, candidato derrotado do MDB ao Palácio dos Bandeirantes, deve declarar apoio a França. Será o apoio do presidente da Fiesp, a poderosa Federação das Indústrias de São Paulo, ao candidato que Doria chama de “comunista”. JOSIAS DE SOUZA
Eleição acaba com mitos petistas
Desde 2013, o cidadão brasileiro reclama da ineficiência do Estado e
da falta de serviços públicos decentes. As manifestações de então nas
ruas não foram levadas em conta pelos políticos, que nada fizeram. Mas
quando a Lava-Jato cresceu e mostrou a realidade do país, o povo fez
valer a sua opinião, contra as cúpulas partidárias que tentaram
controlar a eleição.
Alguns “mitos” espalhados pelo PT caíram por terra nessa eleição: o de
que o impeachment da Dilma foi golpe, que a eleição sem Lula é golpe,
e que os movimentos internacionais são a favor do Lula. O povo se
declarou contrário a estas teses e fez a renovação que os caciques
políticos não queriam fazer.
Dinastias políticas são derrotadas na eleição de 2018
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Haddad diz estar 'aberto' a incorporar propostas de Ciro Gomes em programa de governo
Por Bárbara Muniz Vieira e Filipe Matoso, G1 — São Paulo e Brasília
O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (9) estar "aberto" a incorporar propostas de Ciro Gomes(PDT) no programa de governo.
Haddad deu a declaração em São Paulo, após se reunir com os governadores Wellington Dias (PT-PI), Camilo Santana (PT-CE), Rui Costa (PT-BA) e Flávio Dino (PCdoB-MA).
No último domingo (7), primeiro turno da eleição, Haddad recebeu 29,28% dos votos e disputará o segundo turno com Jair Bolsonaro(PSL), que recebeu 46,03% dos votos.
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