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Para Meirelles, programa de Haddad retoma recessão e de Bolsonaro é duvidoso

Joana Cunha / FOLHA DE SP
SÃO PAULO

O programa de governo de Fernando Haddad (PT) para a economia é voltar à recessão, enquanto o de Jair Bolsonaro (PSL) é incompreensível, segundo a opinião de Henrique Meirelles, candidato do MDB à Presidência derrotado no domingo (7).

Após obter só 1,20% dos votos, ele afirma que não apoiará nenhum dos candidatos no segundo turno enquanto suas propostas econômicas permanecerem como estão.

Meirelles, 73, que foi convidado para ser presidente do Banco Central na gestão Lula e ministro da Fazenda de Michel Temer, também não aceitará participar de governos cujas ideias não estejam em linha com as suas.

Se voltar a concorrer no futuro, ele diz que vai considerar “tudo”, inclusive avaliar o papel que o MDB, partido do impopular presidente Temer, teve em sua candidatura. 

O ex-ministro —que nasceu em Anápolis, fez carreira no BankBoston e custeou parte da campanha com a própria fortuna— diz que está “em paz” e planeja criar um canal de informação digital para reunir propostas para o Brasil. 

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TSE conclui apuração do 1º turno e registra abstenção de 20,33%

Igor Moraes, O Estado de S.Paulo

09 Outubro 2018 | 19h50

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu às 21h20 desta segunda-feira, 8, a apuração dos votos do primeiro turno das eleições 2018. A última urna, do total de 454.490, foi apurada na cidade de Houston, nos Estados Unidos. De acordo com os números consolidados, a abstenção geral foi de mais de 29,9 milhões e alcançou 20,33% do total de eleitores, o maior índice desde as eleições de 1998.

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Bolsonaro diz que 'não tem a ver' com episódios de violência relacionados a seus eleitores

Constança Rezende e Mateus Fagundes, O Estado de S.Paulo

09 Outubro 2018 | 21h08 

RIO E SÃO PAULO - O candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira, 9, que lamenta, mas que não tem a ver com episódios de violência registrados no País que teriam sido motivados por seus simpatizantes. O mais recente foi o do mestre de capoeira e ativista cultural negro Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê, morto por 12 facadas pelo barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, que confessou ter agido por discussão política. Santana votou e defendeu o candidato do PSL à Presidência.

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Partidos ‘barrados’ nas eleições 2018 já tratam de fusão

Marianna Holanda, O Estado de S.Paulo

09 Outubro 2018 | 22h18

Partidos barrados pela cláusula de desempenho neste ano avaliam se juntar a outras siglas para sobreviver. Segundo um levantamento da Câmara dos Deputados, 14 dos 34 partidos não conseguiram votos suficientes para se adaptar às novas regras eleitorais e, portanto, ficarão sem recursos públicos para os próximos quatro anos.

Eduardo Jorge, do PV, e Marina Silva, da Rede, em evento de campanha no Rio
A candidata derrotada à Presidência pela Rede, Marina Silva, cumprimenta seu vice, Eduardo Jorge, do PV, no Rio. Foto: Fabio Motta/ Estadão

Segundo o Estado apurou, ao menos quatro siglas trabalham com a possibilidade de fusão ou incorporação – RedePRPPHS e PRTB. Outras pretendem judicializar a questão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aguardam definição sobre candidaturas sub judice.

Com apenas uma deputada eleita, a Rede, partido de Marina Silvaavalia uma fusão com o PV. A possibilidade começou a ser aventada nos bastidores, uma vez que os verdes, coligados com a Rede na disputa presidencial nas eleições 2018, elegeram quatro deputados federais.

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Pesquisas contam a história eleitoral, e comprovam movimentos de última hora

Mauro PaulinoAlessandro Janoni
SÃO PAULO

Segundo turno para presidente da República entre os primeiros colocados, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Em São Paulo, a curva ascendente de Márcio França (PSB) e a indefinição de quem iria para a etapa final com João Doria (PSDB). No Rio de janeiro, a disparada de Witzel (PSC) nos últimos dias, comprometendo a viabilidade de Romário (Pode) e lançando dúvidas sobre o adversário de Paes (DEM).

Em Minas Gerais, o crescimento expressivo de Zema (Novo) na reta final, alcançando o governador Pimentel (PT) e ameaçando sua reeleição, apontada, por outro lado, em Pernambuco, com Paulo Câmara (PSB). No Distrito Federal, o desempenho de Ibaneis Rocha (MDB), a desidratação de Eliana Pedrosa (Pros) e a disputa da candidata com Rollemberg (PSB), entre outros, pela segunda vaga.

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