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Ibope: Cenários mostram empate em três simulações no 2º turno

Daniel Bramatti, Caio Sartori, Cecília do Lago e Alessandra Monnerat, O Estado de S.Paulo

18 Setembro 2018 | 22h09

 

As simulações de segundo turno da pesquisa Ibope/Estado/TV Globo mostram empate técnico em três dos quatro cenários testados pelo Ibope nas eleições 2018. Os dois primeiros colocados nas intenções de voto no primeiro turno – Jair Bolsonaro, do PSL, e o petista Fernando Haddad – teriam 40% cada em um confronto direto, caso este ocorresse hoje.

O empate desaparece quando se analisa a segmentação do eleitorado de acordo com o sexo dos entrevistados. Entre os homens, Bolsonaro teria 14 pontos de vantagem (50% a 36%). Já no eleitorado feminino, a vantagem de 14 pontos seria do petista: 44% a 30%. 

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Ibope: Haddad cresce 11 pontos e se isola no segundo lugar; Bolsonaro mantém liderança

Daniel Bramatti, Caio Sartori, Cecília do Lago e Alessandra Monnerat, O Estado de S.Paulo

18 Setembro 2018 | 20h58

 

A quarta pesquisa Ibope/Estado/TV Globo desde o início oficial da campanha eleitoralnas eleições 2018 revela que o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, subiu 11 pontos porcentuais em uma semana e se isolou na segunda colocação, com 19%, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), que oscilou dois pontos porcentuais para cima e chegou a 28%.

A seguir aparece Ciro Gomes (PDT), que se manteve com os mesmos 11% da semana anterior. Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou dois pontos para baixo, de 9% para 7%. E Marina Silva (Rede) caiu três pontos, de 9% para 6%.

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Amor e ódio na eleição

Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo

18 Setembro 2018 | 03h00

 

Jair Bolsonaro (PSL) é campeão de intenções de votos, mas também de rejeição. Fernando Haddad (PT) é quem mais cresce nas pesquisas, mas isso tem preço: quanto mais é conhecido e mais cresce, mais sua rejeição aumenta, praticamente na mesma rapidez e proporção.

Assim como encanta eleitores homens e de alta escolaridade, Bolsonaro é rechaçado por jovens, metade das mulheres e boa parte do eleitorado de baixa renda. E Haddad, assim como colhe os votos do ex-presidente Lula, herda a rejeição ao PT, que é muito forte, consolidada.

É nesse clima de “amor e ódio” aos dois líderes das pesquisas que o primeiro turno vai chegando ao fim, com os candidatos nervosos, suas equipes batendo cabeça e todos cometendo erros gritantes. A ansiedade bate à porta de uns e o desespero, à porta dos demais. O risco é o vale-tudo.

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A impossível renovação do Congresso

Há consenso entre analistas políticos que o pacto da Nova República, a ponte de passagem da ditadura militar para a redemocratização, se esgotou. Isso costuma acontecer na História. Os sinais deste esgotamento são vários, e todos desembocam na impopularidade do político e do exercício da política, o que corrói as bases da democracia representativa. Derivam disso graves efeitos colaterais.

 

Trata-se de mazela que aplaina o terreno, mais do que já está preparado, para líderes carismáticos, populistas, à direita e à esquerda. Procuram-se salvadores, não homens públicos no melhor entendimento do termo. A atual campanha é didática neste sentido.

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Verba pública que bancou candidatura cenográfica de Lula não foi devolvida

Até o momento, o PT já gastou em sua campanha presidencial algo como R$ 26 milhões. Dinheiro majoritariamente público. O grosso serviu para cobrir despesas da candidatura-fantasma de Lula. E o partido trata a verba do contribuinte como pasta de dente que deixou o tubo. Não cogita devolver. Incorporou as cifras à contabilidade da campanha do substituto Fernando Haddad. E espera que tudo fique por isso mesmo.

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