Joice diz que PT se mostrou uma quadrilha, não um partido
Para deputada federal mais votada da História do Brasil, STF tem dívida eterna com povo brasileiro, que não suporta mais sustentar privilégios da casta do funcionalismo público
José Nêumanne
24 Outubro 2018 | 19h40 O ESTADO DE SP
A mais votada deputada federal na História do Brasil, Joice Hasselmann (PSL–SP) não tem papas na língua quando o assunto é PT: “Eles mentiam durante a campanha, mentiam na imprensa, mentiam para o mercado, mentiam para o povo e faziam negócios usando o governo como um inesgotável balcão. Defendi ininterruptamente a extinção do PT, que se mostrou uma quadrilha, e não um partido”. Protagonista da série Nêumanne Entrevista no blog, ela também rasga todas as sedas para Sergio Moro, que biografou, e policiais e procuradores federais sob a égide dele: “A Lava Jato tirou as escaras dos olhos do povo e provou que ninguém, nem mesmo o presidente de um país, está acima da lei”.
Aécio Neves, que será seu colega na Câmara, recebeu dela diagnóstico duro: “Ninguém decente e com autoridade moral sai de uma campanha presidencial com 50 milhões de votos, assiste às aves de rapina voltarem ao poder e resolve ‘tirar férias’ a partir daí. Aquela postura do Aécio me parecia muito mais que fraqueza, preguiça, frouxidão. Quando ele apareceu sujo com a mesma lama em que o PT chafurdava, tudo fez sentido”.Prometeu ajudar na Câmara dos Deputados o projeto reformista de Bolsonaro, caso ele passe pelo teste definitivo das urnas. Segundo ela, “o povo não aguenta mais esse engessamento, esse monte de mentiras, essa ostentação cafona dentro da política”.
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O deboche do preposto
O Estado de S.Paulo
24 Outubro 2018 | 05h00
O candidato Fernando Haddad, preposto do presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, acaba de explicar como vê a ligação do seu partido com o crime. Durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, o candidato petista fez a seguinte declaração, em referência aos atos de corrupção praticados por dirigentes do PT: “Houve crime? Na minha opinião, provavelmente, sim”.
É de perguntar o que falta ao poste de Lula para ele ter certeza dos crimes cometidos pelo PT e por seus dirigentes. Se não foi suficiente o que até agora veio à tona para formar no candidato petista a plena convicção de que sua legenda esteve envolvida em muitos crimes, o que mais será preciso?
73% dizem que não receberam conteúdo no WhatsApp com críticas ou ataques a candidatos na semana antes do 1º turno, diz Ibope
Pesquisa Ibope para presidente divulgada nesta terça-feira (23) também perguntou aos eleitores se eles reberam conteúdo com críticas ou ataques a algum candidato à presidência pelo WhatsApp na semana que antecedeu o primeiro turno.
A pergunta feita pelo Ibope foi: "Sem considerar a propaganda eleitoral gratuita, o(a) sr(a) recebeu conteúdo com críticas ou ataques a algum candidato à Presidência pelo WhatsApp, na semana que antecedeu a disputa do primeiro turno? (Caso sim) E o(a) sr(a) recebeu conteúdo pelo WhatsApp contra qual(is) candidato(s)?".
Os resultados para a pergunta acima foram:
Jovem que relatou ter sido marcada na barriga em Porto Alegre é indiciada por falsa comunicação de crime
A Polícia Civil indiciou, na manhã desta quarta-feira (24), por falsa comunicação de crime a jovem que registrou ocorrência em 8 de outubro em Porto Alegre relatando ter sido marcada na barriga por um canivete. O inquérito foi concluído após o delegado Paulo Cesar Jardim receber o laudo pericial que indica que as lesões foram produzidas "ou pela própria vítima ou por outro indivíduo com o consentimento da vítima ou, pelo menos, ante alguma forma de incapacidade ou impedimento da vítima em esboçar reação".
Foram analisados 23 traços no corpo da mulher. Em alguns deles, a perícia diz que corresponderam a "arranhões".
'Lula só quis fortalecer a si, nunca fez questão que Haddad ganhasse a eleição', diz Dornelles
Na última quinta-feira, o vice-governador do Rio de Janeiro Francisco Dornelles (PP) me recebeu no Palácio Guanabara. Pedi o papo para falar da campanha eleitoral desse ano e do desfecho que se anuncia para a votação no próximo domingo.
Conversamos sobre Jair Bolsonaro (seu correligionário no PP por quase duas décadas) e projetamos cenários para um eventual governo a partir de janeiro. Também tratamos de PT e Lula, PSDB e a batalha do segundo turno no Rio entre Wilson Witzel e Eduardo Paes.
Aos 83 anos, Dornelles está de saída da vida pública. Ele é o mais longevo político brasileiro em atividade — já foi ministro da Fazenda, Desenvolvimento e Trabalho, além de ter passado pelo Congresso Nacional como deputado e senador. Preferiu não se candidatar depois de quatro anos na impopular administração de Luiz Fernando Pezão à frente do Governo do Estado.